Espaços e tempos da formação continuada e a (re)construção da identidade docente

• Autor(a) principal: Rossi, Fernanda [UNESP]
• Data de Publicação: 2014
• Outros Autores: Hunger, Dagmar Aparecida Cynthia França [UNESP]
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: http://www.unesp.br/portal#!/prograd/e-livros-prograd/; http://hdl.handle.net/11449/141683

O objetivo desta pesquisa consistiu em investigar como professoras de Educação Física, Pedagogia e Artes se referem à questão da (re)construção da identidade docente no espaço e tempo da formação continuada. Este trabalho apresenta análises preliminares de uma pesquisa longitudinal (2012-2017) que tem como objetivo principal analisar o processo da formação continuada relacionado à identidade docente no cenário contemporâneo e possibilitar análises críticas compartilhadas entre professores(as) da educação básica, docentes universitários e estudantes da graduação. A pesquisa é de natureza qualitativa e participam dezessete professoras (da ed. infantil e ens. fundamental), cursistas de um programa de formação continuada no âmbito da Cultura Corporal de Movimento, promovido por uma Universidade Pública em parceria com uma Secretaria Municipal de Educação paulista. Os dados foram coletados por grupo focal e observações de campo. Concluiu-se que a formação continuada é uma dimensão da profissão estreitamente relacionada com a constituição da identidade docente, valorizada pelas professoras como um elemento que possibilita acompanhar as rápidas mudanças sociais e assim manter o reconhecimento social de sua função. Outro elemento integrador da formação com a identidade revelou-se no espaço e tempo proporcionados pela formação para refletir e (re)construir coletivamente concepções sobre o que é ser professor. As professoras revelaram, ainda, a necessidade de oportunidades para fortalecer os laços profissionais, consolidando o coletivo docente e a noção de pertença a um grupo específico na sociedade, portadoras de uma identidade profissional própria. Entende-se que a formação desenvolvida na perspectiva crítica e colaborativa é propícia para (re)construir a identidade coletiva.