Impacto da maturação esquelética em biomarcadores do metabolismo ósseo e na densidade mineral óssea em adolescentes brasileiros saudáveis
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.2223/JPED.2125 http://hdl.handle.net/11449/211079 |
Resumo: | OBJETIVO: Avaliar o comportamento de biomarcadores de formação e reabsorção óssea em adolescentes brasileiros em função da sua maturação biológica. MÉTODOS: Oitenta e sete voluntários foram divididos em grupos segundo a idade óssea (IO): 10-12 anos (n = 25), 13-15 anos (n = 36) e 16-18 anos (n = 26). Foram analisados peso (kg), estatura (m), índice de massa corporal (kg/m2), ingestão de cálcio de 3 dias (mg/dia), avaliação dos eventos pubertários pelos critérios de Tanner, níveis dos biomarcadores [osteocalcina (OC) (ng/mL), fosfatase alcalina óssea (FAO) (U/L), telopeptídeo carboxiterminal sérico (S-CTx) (ng/mL)] e sua correlação com a densidade mineral óssea (DMO) (g/cm2) por atenuação de raios X de dupla energia da coluna lombar, do fêmur proximal e de corpo total. RESULTADOS: Os biomarcadores mostraram comportamento semelhante, apresentando medianas elevadas dos 13 aos 15 anos (FAO = 154,71 U/L, OC = 43,0 ng/mL, S-CTx = 2,09 ng/mL; p < 0,01) e no estágio puberal G4. As medianas decresceram com o avançar da IO e da maturação sexual. Os níveis dos biomarcadores mostraram paralelismo com pico de velocidade em estatura, e, curiosamente, os biomarcadores de formação indicaram correlação negativa com a DMO, isto é, valores de DMO elevados se correlacionaram com valores baixos dos biomarcadores. CONCLUSÕES: Este é o primeiro estudo em adolescentes brasileiros com critérios de inclusão e exclusão rígidos e cuidadosos a avaliar a correlação entre marcadores ósseos e DMO frente a indicadores da maturação biológica. Os resultados ajudam a compreender o turnover ósseo e o monitoramento do metabolismo ósseo. |
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Impacto da maturação esquelética em biomarcadores do metabolismo ósseo e na densidade mineral óssea em adolescentes brasileiros saudáveisBiomarcadores ósseosadolescentesdensidade mineral ósseaidade ósseaOBJETIVO: Avaliar o comportamento de biomarcadores de formação e reabsorção óssea em adolescentes brasileiros em função da sua maturação biológica. MÉTODOS: Oitenta e sete voluntários foram divididos em grupos segundo a idade óssea (IO): 10-12 anos (n = 25), 13-15 anos (n = 36) e 16-18 anos (n = 26). Foram analisados peso (kg), estatura (m), índice de massa corporal (kg/m2), ingestão de cálcio de 3 dias (mg/dia), avaliação dos eventos pubertários pelos critérios de Tanner, níveis dos biomarcadores [osteocalcina (OC) (ng/mL), fosfatase alcalina óssea (FAO) (U/L), telopeptídeo carboxiterminal sérico (S-CTx) (ng/mL)] e sua correlação com a densidade mineral óssea (DMO) (g/cm2) por atenuação de raios X de dupla energia da coluna lombar, do fêmur proximal e de corpo total. RESULTADOS: Os biomarcadores mostraram comportamento semelhante, apresentando medianas elevadas dos 13 aos 15 anos (FAO = 154,71 U/L, OC = 43,0 ng/mL, S-CTx = 2,09 ng/mL; p < 0,01) e no estágio puberal G4. As medianas decresceram com o avançar da IO e da maturação sexual. Os níveis dos biomarcadores mostraram paralelismo com pico de velocidade em estatura, e, curiosamente, os biomarcadores de formação indicaram correlação negativa com a DMO, isto é, valores de DMO elevados se correlacionaram com valores baixos dos biomarcadores. CONCLUSÕES: Este é o primeiro estudo em adolescentes brasileiros com critérios de inclusão e exclusão rígidos e cuidadosos a avaliar a correlação entre marcadores ósseos e DMO frente a indicadores da maturação biológica. Os resultados ajudam a compreender o turnover ósseo e o monitoramento do metabolismo ósseo.Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina de BotucatuUniversidade Estadual do Norte do Paraná, Department of Physical EducationUniversidade Estadual de Londrina, Department of Applied MathematicsUniversidade Estadual Paulista, Department of Tropical Diseases and Image DiagnosisUniversidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina de BotucatuUniversidade Estadual Paulista, Department of Tropical Diseases and Image DiagnosisSociedade Brasileira de PediatriaUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Universidade Estadual do Norte do ParanáUniversidade Estadual de LondrinaSilva, Carla C.Goldberg, Tamara B. L. [UNESP]Nga, Hong S. [UNESP]Kurokawa, Cilmery S. [UNESP]Capela, Renata C. [UNESP]Teixeira, Altamir S. [UNESP]Dalmas, José C.2021-07-14T10:18:53Z2021-07-14T10:18:53Z2011-10info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article450-456application/pdfhttp://dx.doi.org/10.2223/JPED.2125Jornal de Pediatria. Porto Alegre, RS, Brazil: Sociedade Brasileira de Pediatria, v. 87, n. 5, p. 450-456, 2011.0021-75571678-4782http://hdl.handle.net/11449/21107910.2223/JPED.2125S0021-75572011000500014S0021-75572011000500014.pdf85104232695404650000-0003-1380-7527SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporJornal de Pediatriainfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-01-14T06:18:01Zoai:repositorio.unesp.br:11449/211079Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T22:55:07.424664Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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OBJETIVO: Avaliar o comportamento de biomarcadores de formação e reabsorção óssea em adolescentes brasileiros em função da sua maturação biológica. MÉTODOS: Oitenta e sete voluntários foram divididos em grupos segundo a idade óssea (IO): 10-12 anos (n = 25), 13-15 anos (n = 36) e 16-18 anos (n = 26). Foram analisados peso (kg), estatura (m), índice de massa corporal (kg/m2), ingestão de cálcio de 3 dias (mg/dia), avaliação dos eventos pubertários pelos critérios de Tanner, níveis dos biomarcadores [osteocalcina (OC) (ng/mL), fosfatase alcalina óssea (FAO) (U/L), telopeptídeo carboxiterminal sérico (S-CTx) (ng/mL)] e sua correlação com a densidade mineral óssea (DMO) (g/cm2) por atenuação de raios X de dupla energia da coluna lombar, do fêmur proximal e de corpo total. RESULTADOS: Os biomarcadores mostraram comportamento semelhante, apresentando medianas elevadas dos 13 aos 15 anos (FAO = 154,71 U/L, OC = 43,0 ng/mL, S-CTx = 2,09 ng/mL; p < 0,01) e no estágio puberal G4. As medianas decresceram com o avançar da IO e da maturação sexual. Os níveis dos biomarcadores mostraram paralelismo com pico de velocidade em estatura, e, curiosamente, os biomarcadores de formação indicaram correlação negativa com a DMO, isto é, valores de DMO elevados se correlacionaram com valores baixos dos biomarcadores. CONCLUSÕES: Este é o primeiro estudo em adolescentes brasileiros com critérios de inclusão e exclusão rígidos e cuidadosos a avaliar a correlação entre marcadores ósseos e DMO frente a indicadores da maturação biológica. Os resultados ajudam a compreender o turnover ósseo e o monitoramento do metabolismo ósseo. |
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