Proteção de polinizadores: toxicidade do tiametoxam para Melipona scutellaris Latreille, 1811 (Hymenoptera, Apidae, Meliponini)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Miotelo, Lucas [UNESP]
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/156432
http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/capelo/2018-04-26/000897747.pdf
Resumo: O Brasil apresenta uma diversidade de espécies de abelhas sem ferrão que são consideradas importantíssimas para a conservação da biodiversidade, além de serem visadas como polinizadores em áreas de cultivo. Por intermédio do forrageamento, ato de ir a campo em busca de néctar e pólen, as abelhas são expostas a uma variedade de produtos químicos, como agrotóxicos. Tais químicos podem apresentar efeito imediato e causar a morte, ou apresentar efeitos tardios, nesse caso afetando a colônia toda. Devido ao aumento do uso de inseticidas em áreas de cultivo e sua ação em insetos não alvo, as abelhas da espécie Melipona scutellaris se tornam alvos vulneráveis de contaminação. Além disso, o IBAMA divulgou uma nota técnica em 2017 reforçando a necessidade de estudar os efeitos dos agrotóxicos em abelhas sem ferrão e a importância de saber mais sobre a biologia básica desses indivíduos. Portanto, com o intuito de avaliar a influência de doses subletais na sobrevivência, no comportamento e na fisiologia dessas abelhas, o presente estudo observou os efeitos do inseticida tiametoxam no cérebro e ventrículo de M. scutellaris através de técnicas ultraestruturais e de coloração Hematoxilina Eosina. O método utilizado para avaliar a toxicidade oral do tiametoxam foi baseado na OECD, e a partir dos bioensaios de exposição, a concentração letal média foi calculada para abelhas campeiras, sendo o valor encontrado de: 0,0543 ng de ingrediente ativo (i.a)./μL de alimento, para 24 horas após contaminação. Como o intuito foi avaliar efeitos subletais do inseticida, calculamos o tempo letal médio (Controle - 192 horas; CL50/10 - 96 horas e CL50/100 - 264 horas) para determinar os dias de coleta dos órgãos, sendo eles 1, 4 e 8 dias. O cérebro foi analisado devido a ação do inseticida no sistema nervoso central e o ventrículo, pelo fato de ser o primeiro órgão a entrar...
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