Liberação de micronutrientes de uma escória aplicada em um Argissolo Vermelho-Amarelo cultivado com mudas de goiabeira (Psidium guajava L.)
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Data de Publicação: | 2002 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0100-29452002000200051 http://hdl.handle.net/11449/3895 |
Resumo: | Os micronutrientes são importantes na nutrição das plantas, especialmente em solos tropicais com baixa concentração devido ao intemperismo. Como fonte alternativa de micronutrientes, tem-se a escória, resíduo da indústria de produção de ferro-gusa e aço. Assim, objetivou-se avaliar a escória como fonte de micronutrientes para mudas de goiabeira. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com cinco repetições. As doses de escória foram aplicadas objetivando elevar em meia, uma vez, uma vez e meia, duas vezes e duas vezes e meia a saturação por bases do solo igual a 70%, correspondendo a 1,68; 3,36; 5,04; 6,72 e 8,40 g por vaso, além da testemunha sem aplicação. Após 90 dias de incubação da escória com o Argissolo Vermelho-Amarelo, cultivaram-se mudas de goiabeira (cv. Paluma) por 110 dias em vasos com 2,8 dm-3 de substrato, em viveiro telado, em Taquaritinga-SP, no período de outubro de 2000 a abril de 2001. A escória promoveu um efeito favorável na reação do solo e na disponibilidades de Zn, Cu, Mn e B do solo. Houve efeitos quadráticos nas concentrações de Zn, Cu e Mn do solo, que, por sua vez, estiveram associadas às doses de escória superiores a 5,8; 6,3 e 7,5 g por vaso, respectivamente, enquanto, para o B, esse efeito foi linear. A saturação por bases do solo, entre 51 e 55%, resultou em maior disponibilidade dos micronutrientes Zn, Cu e Mn no solo, ao passo que, para o B, esse valor foi de 65%. da mesma forma que ocorreu no solo, a aplicação da escória apresentou efeitos quadráticos nos teores de Zn, Cu e Mn da parte aérea e das raízes das mudas de goiabeira, enquanto, para o B, esse efeito foi linear. Concluiu-se, portanto, que a escória se comportou como material corretivo da acidez e como fonte de micronutrientes. |
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Liberação de micronutrientes de uma escória aplicada em um Argissolo Vermelho-Amarelo cultivado com mudas de goiabeira (Psidium guajava L.)Micronutrients released from one basic slag applied a ultisol cultivated with guava plants (Psidium guajava L.)Psidium guajava L.basic slagguavaMicronutrientsPsidium guajava frutíferaEscória de siderurgiaMicronutrientesOs micronutrientes são importantes na nutrição das plantas, especialmente em solos tropicais com baixa concentração devido ao intemperismo. Como fonte alternativa de micronutrientes, tem-se a escória, resíduo da indústria de produção de ferro-gusa e aço. Assim, objetivou-se avaliar a escória como fonte de micronutrientes para mudas de goiabeira. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com cinco repetições. As doses de escória foram aplicadas objetivando elevar em meia, uma vez, uma vez e meia, duas vezes e duas vezes e meia a saturação por bases do solo igual a 70%, correspondendo a 1,68; 3,36; 5,04; 6,72 e 8,40 g por vaso, além da testemunha sem aplicação. Após 90 dias de incubação da escória com o Argissolo Vermelho-Amarelo, cultivaram-se mudas de goiabeira (cv. Paluma) por 110 dias em vasos com 2,8 dm-3 de substrato, em viveiro telado, em Taquaritinga-SP, no período de outubro de 2000 a abril de 2001. A escória promoveu um efeito favorável na reação do solo e na disponibilidades de Zn, Cu, Mn e B do solo. Houve efeitos quadráticos nas concentrações de Zn, Cu e Mn do solo, que, por sua vez, estiveram associadas às doses de escória superiores a 5,8; 6,3 e 7,5 g por vaso, respectivamente, enquanto, para o B, esse efeito foi linear. A saturação por bases do solo, entre 51 e 55%, resultou em maior disponibilidade dos micronutrientes Zn, Cu e Mn no solo, ao passo que, para o B, esse valor foi de 65%. da mesma forma que ocorreu no solo, a aplicação da escória apresentou efeitos quadráticos nos teores de Zn, Cu e Mn da parte aérea e das raízes das mudas de goiabeira, enquanto, para o B, esse efeito foi linear. Concluiu-se, portanto, que a escória se comportou como material corretivo da acidez e como fonte de micronutrientes.The micronutrients are important in the nutrition of the plants, especially in tropical ground with low concentration of these nutrients. As alternative source of micronutrients, have the basic slag, trash of the siderurgical industry. Thus it was objectified to evaluate the basic slag as source of micronutrients for guava plants. The experimental design was in randomized blocks with five replications. The doses of basic slag had been applied objectifying to raise in zero; half; once, once and half; twice and twice and half the dose to raise V =70%, corresponding the 1.68; 3.36; 5.04; 6.72 and 8.40g for pot, besides the witness without application. After 90 days of incubation of the basic slag with substratum (Ultisol), it was cultivated dumb of guava plants (cv. Paluma) per 110 days in pot with 2.8 dm³ of substratum. The basic slag promoted a positive effect in the reaction of soil and in the availability of Zn, Cu, Mn and B in soil. It had quadratic effect in the concentration of Zn, Cu and Mn in soil, that in turn, was associated with the doses of basic slag, superiors the 5.8; 6.3 and 7.5 g for pot respectively, while that for the B this effect was linear. The basis saturation in the soil between 51 and 55%, resulted in bigger availability of micronutrients Zn, Cu and Mn in soil, to the pacing that stops the B this value was of 65%. In the same way that occurred in soil, the application of the basic slag presented a quadratic effect in the concentration of Zn, Cu and Mn of the top plants and the roots, while that for the B this effect was linear.UNESP Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias Depto de Solos e AdubosUNESP Faculdade de Ciências Agrárias e VeterináriasUNESP Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias Depto de Solos e AdubosUNESP Faculdade de Ciências Agrárias e VeterináriasSociedade Brasileira de FruticulturaUniversidade Estadual Paulista (Unesp)PRADO, RENATO DE MELLO [UNESP]CORRÊA, MÁRCIO CLEBER DE MEDEIROS [UNESP]CINTRA, ANTÔNIO CARLOS DE OLIVEIRA [UNESP]NATALE, WILLIAM [UNESP]SILVA, MARCOS ANTÔNIO CAMACHO [UNESP]2014-05-20T13:17:26Z2014-05-20T13:17:26Z2002-08-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article536-542application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0100-29452002000200051Revista Brasileira de Fruticultura. Sociedade Brasileira de Fruticultura, v. 24, n. 2, p. 536-542, 2002.0100-2945http://hdl.handle.net/11449/389510.1590/S0100-29452002000200051S0100-29452002000200051S0100-29452002000200051.pdf061860515463849496486101495573400000-0003-1998-6343SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporRevista Brasileira de Fruticultura0.4750,410info:eu-repo/semantics/openAccess2024-06-07T14:24:08Zoai:repositorio.unesp.br:11449/3895Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T22:30:24.552007Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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Os micronutrientes são importantes na nutrição das plantas, especialmente em solos tropicais com baixa concentração devido ao intemperismo. Como fonte alternativa de micronutrientes, tem-se a escória, resíduo da indústria de produção de ferro-gusa e aço. Assim, objetivou-se avaliar a escória como fonte de micronutrientes para mudas de goiabeira. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com cinco repetições. As doses de escória foram aplicadas objetivando elevar em meia, uma vez, uma vez e meia, duas vezes e duas vezes e meia a saturação por bases do solo igual a 70%, correspondendo a 1,68; 3,36; 5,04; 6,72 e 8,40 g por vaso, além da testemunha sem aplicação. Após 90 dias de incubação da escória com o Argissolo Vermelho-Amarelo, cultivaram-se mudas de goiabeira (cv. Paluma) por 110 dias em vasos com 2,8 dm-3 de substrato, em viveiro telado, em Taquaritinga-SP, no período de outubro de 2000 a abril de 2001. A escória promoveu um efeito favorável na reação do solo e na disponibilidades de Zn, Cu, Mn e B do solo. Houve efeitos quadráticos nas concentrações de Zn, Cu e Mn do solo, que, por sua vez, estiveram associadas às doses de escória superiores a 5,8; 6,3 e 7,5 g por vaso, respectivamente, enquanto, para o B, esse efeito foi linear. A saturação por bases do solo, entre 51 e 55%, resultou em maior disponibilidade dos micronutrientes Zn, Cu e Mn no solo, ao passo que, para o B, esse valor foi de 65%. da mesma forma que ocorreu no solo, a aplicação da escória apresentou efeitos quadráticos nos teores de Zn, Cu e Mn da parte aérea e das raízes das mudas de goiabeira, enquanto, para o B, esse efeito foi linear. Concluiu-se, portanto, que a escória se comportou como material corretivo da acidez e como fonte de micronutrientes. |
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