Transfobia em dados: violência de gênero nas eleições 2022

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vatiero, Caê Dalla Dea
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Carvalho, Victória Ribeiro
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/242817
Resumo: O país que mais mata pessoas trans no mundo é o mesmo que bateu número recorde de candidaturas trans e travestis nas eleições de 2022. De 78 concorrentes ao pleito, cinco foram eleitas pelo povo. Representando um fato inédito na história do Brasil, as deputadas federais Duda Salabert (PDT-MG) e Erika Hilton (PSOL-SP) passam a integrar a Câmara de Deputados, sendo as primeiras representantes não cisgêneras a ocuparem a Casa. Além delas, foram eleitas para as assembleias legislativas de São Paulo, Sergipe e Rio de Janeiro, as deputadas estaduais Carolina Iara (PSOL), da Bancada Feminista, Linda Brasil (PSOL) e Dani Balbi (PCdoB). Mapear a violência cometida contra essas e outras candidaturas travestigêneres nas redes sociais durante e após o pleito eleitoral mostra-se importante para compreender parte da política que está em jogo e o que isso representa em tempos de ataques à democracia. O Transfobia em Dados (TD) surge com o objetivo de cobrir a temática trans no Brasil sob o olhar de dois atores fundamentais para o jornalismo e a elaboração de políticas públicas: as informações e os dados. Grande parte dos discursos de ódio e ataques discriminatórios acontecem no Twitter. A edição Violência de gênero nas eleições de 2022 buscou analisar de forma aprofundada os ataques transfóbicos realizados na plataforma. Os tweets coletados foram publicados entre os meses de agosto e novembro — durante o período eleitoral e um mês após o primeiro turno das eleições. O levantamento resultou em 665 ataques transfóbicos cometidos por 591 usuários.
id UNSP_b080e56d5fafae49eb476f1b4cf1a64a
oai_identifier_str oai:repositorio.unesp.br:11449/242817
network_acronym_str UNSP
network_name_str Repositório Institucional da UNESP
repository_id_str 2946
spelling Transfobia em dados: violência de gênero nas eleições 2022Transphobia in data: gender violence in elections 2022Transfobia en los datos: violencia de género en las elecciones de 2022TransfobiaTwitterJornalismo de dadosEleiçõesAnti-transgender biasData journalismPeriodismo de datosData journalismSocial mediaTransphobiaElection 2022O país que mais mata pessoas trans no mundo é o mesmo que bateu número recorde de candidaturas trans e travestis nas eleições de 2022. De 78 concorrentes ao pleito, cinco foram eleitas pelo povo. Representando um fato inédito na história do Brasil, as deputadas federais Duda Salabert (PDT-MG) e Erika Hilton (PSOL-SP) passam a integrar a Câmara de Deputados, sendo as primeiras representantes não cisgêneras a ocuparem a Casa. Além delas, foram eleitas para as assembleias legislativas de São Paulo, Sergipe e Rio de Janeiro, as deputadas estaduais Carolina Iara (PSOL), da Bancada Feminista, Linda Brasil (PSOL) e Dani Balbi (PCdoB). Mapear a violência cometida contra essas e outras candidaturas travestigêneres nas redes sociais durante e após o pleito eleitoral mostra-se importante para compreender parte da política que está em jogo e o que isso representa em tempos de ataques à democracia. O Transfobia em Dados (TD) surge com o objetivo de cobrir a temática trans no Brasil sob o olhar de dois atores fundamentais para o jornalismo e a elaboração de políticas públicas: as informações e os dados. Grande parte dos discursos de ódio e ataques discriminatórios acontecem no Twitter. A edição Violência de gênero nas eleições de 2022 buscou analisar de forma aprofundada os ataques transfóbicos realizados na plataforma. Os tweets coletados foram publicados entre os meses de agosto e novembro — durante o período eleitoral e um mês após o primeiro turno das eleições. O levantamento resultou em 665 ataques transfóbicos cometidos por 591 usuários.El país que más personas trans mata en el mundo es el mismo que batió el récord de candidaturas trans y travestis en las elecciones de 2022. De 78 candidatos, cinco fueron elegidos por el pueblo. Representando un hecho inédito en la historia de Brasil, las diputadas federales Duda Salabert (PDT-MG) y Erika Hilton (PSOL-SP) pasan a integrar la Cámara de Diputados, siendo las primeras representantes no-cisgénero a ocupar la Cámara. Además de ellas, las diputadas Carolina Iara (PSOL), Linda Brasil (PSOL) y Dani Balbi (PCdoB) fueron elegidas para las asambleas legislativas de São Paulo, Sergipe y Río de Janeiro. Mapear la violencia cometida contra estos y otros candidatos transvestigénero en las redes sociales durante y después de las elecciones es importante para entender parte de la política en juego y lo que esto representa en tiempos de ataques a la democracia. Transfobia en Datos (TD) surge con el objetivo de cubrir la cuestión trans en Brasil desde la perspectiva de dos actores fundamentales para el periodismo y la formulación de políticas públicas: la información y los datos. Gran parte de los discursos de odio y ataques discriminatorios ocurren en Twitter. El tema Violencia de género en las elecciones 2022 buscó analizar en profundidad los ataques transfóbicos realizados en la plataforma. Los tuits recogidos se publicaron entre los meses de agosto y noviembre - durante el periodo electoral y un mes después de la primera vuelta de las elecciones. El estudio dio como resultado 665 agresiones transfóbicas cometidas por 591 usuarios.The country that kills the most transgender people in the world is the same one that broke the record number of transgender and transvestite candidates in the 2022 elections. Out of 78 candidates, five were elected by the people. Representing an unprecedented fact in the history of Brazil, Federal Deputies Duda Salabert (PDT-MG) and Erika Hilton (PSOL-SP) are now members of the House of Representatives, being the first non-cisgender representatives to occupy the House. Besides them, state deputies Carolina Iara (PSOL), Linda Brasil (PSOL), and Dani Balbi (PCdoB) were elected to the legislative assemblies of São Paulo, Sergipe, and Rio de Janeiro. Mapping the violence committed against these and other transvestigender candidates on social networks during and after the election is important to understand part of the politics at stake and what it represents in times of attacks on democracy. Transphobia in Data (TD) arises with the goal of covering the trans issue in Brazil from the perspective of two fundamental actors for journalism and public policymaking: information and data. Much of the hate speech and discriminatory attacks happen on Twitter. The issue Gender Violence in Elections 2022 sought to analyze in depth the transphobic attacks carried out on the platform. The collected tweets were published between the months of August and November - during the electoral period and one month after the first round of the elections. The survey resulted in 665 transphobic attacks committed by 591 users.Não recebi financiamentoUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Belda, Francisco Rolfsen [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Vatiero, Caê Dalla DeaCarvalho, Victória Ribeiro2023-04-04T11:57:55Z2023-04-04T11:57:55Z2023-02-02info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/242817porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-06-20T12:16:29Zoai:repositorio.unesp.br:11449/242817Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-06-20T12:16:29Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
dc.title.none.fl_str_mv Transfobia em dados: violência de gênero nas eleições 2022
Transphobia in data: gender violence in elections 2022
Transfobia en los datos: violencia de género en las elecciones de 2022
title Transfobia em dados: violência de gênero nas eleições 2022
spellingShingle Transfobia em dados: violência de gênero nas eleições 2022
Vatiero, Caê Dalla Dea
Transfobia
Twitter
Jornalismo de dados
Eleições
Anti-transgender bias
Data journalism
Periodismo de datos
Data journalism
Social media
Transphobia
Election 2022
title_short Transfobia em dados: violência de gênero nas eleições 2022
title_full Transfobia em dados: violência de gênero nas eleições 2022
title_fullStr Transfobia em dados: violência de gênero nas eleições 2022
title_full_unstemmed Transfobia em dados: violência de gênero nas eleições 2022
title_sort Transfobia em dados: violência de gênero nas eleições 2022
author Vatiero, Caê Dalla Dea
author_facet Vatiero, Caê Dalla Dea
Carvalho, Victória Ribeiro
author_role author
author2 Carvalho, Victória Ribeiro
author2_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Belda, Francisco Rolfsen [UNESP]
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.contributor.author.fl_str_mv Vatiero, Caê Dalla Dea
Carvalho, Victória Ribeiro
dc.subject.por.fl_str_mv Transfobia
Twitter
Jornalismo de dados
Eleições
Anti-transgender bias
Data journalism
Periodismo de datos
Data journalism
Social media
Transphobia
Election 2022
topic Transfobia
Twitter
Jornalismo de dados
Eleições
Anti-transgender bias
Data journalism
Periodismo de datos
Data journalism
Social media
Transphobia
Election 2022
description O país que mais mata pessoas trans no mundo é o mesmo que bateu número recorde de candidaturas trans e travestis nas eleições de 2022. De 78 concorrentes ao pleito, cinco foram eleitas pelo povo. Representando um fato inédito na história do Brasil, as deputadas federais Duda Salabert (PDT-MG) e Erika Hilton (PSOL-SP) passam a integrar a Câmara de Deputados, sendo as primeiras representantes não cisgêneras a ocuparem a Casa. Além delas, foram eleitas para as assembleias legislativas de São Paulo, Sergipe e Rio de Janeiro, as deputadas estaduais Carolina Iara (PSOL), da Bancada Feminista, Linda Brasil (PSOL) e Dani Balbi (PCdoB). Mapear a violência cometida contra essas e outras candidaturas travestigêneres nas redes sociais durante e após o pleito eleitoral mostra-se importante para compreender parte da política que está em jogo e o que isso representa em tempos de ataques à democracia. O Transfobia em Dados (TD) surge com o objetivo de cobrir a temática trans no Brasil sob o olhar de dois atores fundamentais para o jornalismo e a elaboração de políticas públicas: as informações e os dados. Grande parte dos discursos de ódio e ataques discriminatórios acontecem no Twitter. A edição Violência de gênero nas eleições de 2022 buscou analisar de forma aprofundada os ataques transfóbicos realizados na plataforma. Os tweets coletados foram publicados entre os meses de agosto e novembro — durante o período eleitoral e um mês após o primeiro turno das eleições. O levantamento resultou em 665 ataques transfóbicos cometidos por 591 usuários.
publishDate 2023
dc.date.none.fl_str_mv 2023-04-04T11:57:55Z
2023-04-04T11:57:55Z
2023-02-02
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/11449/242817
url http://hdl.handle.net/11449/242817
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Estadual Paulista (Unesp)
publisher.none.fl_str_mv Universidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNESP
instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron:UNESP
instname_str Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron_str UNESP
institution UNESP
reponame_str Repositório Institucional da UNESP
collection Repositório Institucional da UNESP
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803045493698199552