Yield and composition of the essential oil of Mentha piperita L. (Lamiaceae) grown with biosolid

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Scavroni, Joseane [UNESP]
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: Boaro, Carmen Sílvia Fernandes, Marques, Márcia Ortiz Mayo, Ferreira, Leonardo Cesar [UNESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S1677-04202005000400002
http://hdl.handle.net/11449/26894
Resumo: Esse estudo avaliou os efeitos dos níveis de biossólido no rendimento e na composição química do óleo essencial de Mentha piperita L. Plantas de menta foram cultivadas em casa de vegetação em vasos contendo o equivalente a 0, 28, 56 e 112 t.ha-1 de biossólido. Três avaliações foram realizadas aos 90, 110 e 120 dias após plantio (DAP). O óleo foi extraído da matéria seca da parte aérea por hidrodestilação e sua composição determinada por CG/EM. Sua produção foi afetada de modo discreto pelo biossólido, aumentando quando as plantas foram cultivadas com 28 t.ha-1, condição que não resultou em sua melhora de qualidade. O acetato de mentila foi o componente encontrado em maior porcentagem em todos os tratamentos. As plantas apresentaram aos 90 DAP maior percentagem de mentol, segundo maior constituinte do óleo, com conteúdo de 42,3% naquelas cultivadas sem biossólido. A presença do biossólido favoreceu a formação de mentofurano. Como o mentol, a mentona diminuiu com o desenvolvimento das plantas. Nessas condições, recomenda-se sua colheita aos 90 DAP, época em que o nível de mentol foi maior. Com o aumento de produção de lodo de esgoto, há necessidade de sua adequada destinação, havendo restrições para seu uso em relação ao ambiente e à planta. Assim, apesar de o cultivo com 28 t.ha-1 estar dentro do permitido pela legislação, essa condição, que aumentou o rendimento do óleo, não melhorou sua qualidade. Assim, o biossólido da Estação de Barueri não foi recomendável para o cultivo da espécie.
id UNSP_b136f9ab0b4ac4d77d063f521e5680ea
oai_identifier_str oai:repositorio.unesp.br:11449/26894
network_acronym_str UNSP
network_name_str Repositório Institucional da UNESP
repository_id_str 2946
spelling Yield and composition of the essential oil of Mentha piperita L. (Lamiaceae) grown with biosolidRendimento e composição do óleo essencial de Mentha piperita L. (Lamiaceae) cultivada com biossólidoacetato de mentilahortelã-pimentalodo de esgotomentolmentholmenthyl acetatepeppermintsewage-sludgeEsse estudo avaliou os efeitos dos níveis de biossólido no rendimento e na composição química do óleo essencial de Mentha piperita L. Plantas de menta foram cultivadas em casa de vegetação em vasos contendo o equivalente a 0, 28, 56 e 112 t.ha-1 de biossólido. Três avaliações foram realizadas aos 90, 110 e 120 dias após plantio (DAP). O óleo foi extraído da matéria seca da parte aérea por hidrodestilação e sua composição determinada por CG/EM. Sua produção foi afetada de modo discreto pelo biossólido, aumentando quando as plantas foram cultivadas com 28 t.ha-1, condição que não resultou em sua melhora de qualidade. O acetato de mentila foi o componente encontrado em maior porcentagem em todos os tratamentos. As plantas apresentaram aos 90 DAP maior percentagem de mentol, segundo maior constituinte do óleo, com conteúdo de 42,3% naquelas cultivadas sem biossólido. A presença do biossólido favoreceu a formação de mentofurano. Como o mentol, a mentona diminuiu com o desenvolvimento das plantas. Nessas condições, recomenda-se sua colheita aos 90 DAP, época em que o nível de mentol foi maior. Com o aumento de produção de lodo de esgoto, há necessidade de sua adequada destinação, havendo restrições para seu uso em relação ao ambiente e à planta. Assim, apesar de o cultivo com 28 t.ha-1 estar dentro do permitido pela legislação, essa condição, que aumentou o rendimento do óleo, não melhorou sua qualidade. Assim, o biossólido da Estação de Barueri não foi recomendável para o cultivo da espécie.This research evaluated the effects of biosolid levels on yield and chemical composition of Mentha piperita L. essential oil. Mint plants were grown in a greenhouse in pots containing the equivalent to 0, 28, 56, and 112 t.ha-1 biosolid. Three evaluations were made at 90, 110, and 120 days after planting (DAP). The oil was extracted from the dry matter of shoots by hydrodistillation, and composition was determined by GC/MS. Oil production was slightly affected by the biosolid, increasing when plants were grown with 28 t.ha-1, a condition which did not result in quality improvement. Menthyl acetate was the component obtained at the highest percentage in all treatments. At 90 DAP, plants showed a higher percentage of menthol, the second-highest oil constituent, with a content of 42.3% in plants grown without biosolid. The presence of biosolid favored menthofuran formation. As with menthol, menthone decreased with plant development. Under these conditions, plant harvesting is recommended at 90 DAP, period in which the menthol level was higher. Since the production of biosolid is on the rise, a suitable destination must be given to it, and restrictions exist for its use in relation to the environment and plants. Thus, although cultivation with 28 t.ha-1 is within the limits allowed by law, such a rate, which increased oil yield, did not improve oil quality. Therefore, biosolid from the Barueri Station is not recommended for cultivation of this specie.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Universidade Estadual Paulista Instituto de Biociências Departamento de BotânicaInstituto Agronômico de Campinas Centro de Genética Biologia Molecular e FitoquímicaUniversidade Estadual Paulista Instituto de Biociências Departamento de BotânicaBrazilian Journal of Plant PhysiologyUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Instituto Agronômico (IAC)Scavroni, Joseane [UNESP]Boaro, Carmen Sílvia FernandesMarques, Márcia Ortiz MayoFerreira, Leonardo Cesar [UNESP]2014-05-20T15:08:31Z2014-05-20T15:08:31Z2005-12-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article345-352application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S1677-04202005000400002Brazilian Journal of Plant Physiology. Brazilian Journal of Plant Physiology, v. 17, n. 4, p. 345-352, 2005.1677-0420http://hdl.handle.net/11449/2689410.1590/S1677-04202005000400002S1677-04202005000400002S1677-04202005000400002.pdf0656489173735132SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPengBrazilian Journal of Plant Physiology0,123info:eu-repo/semantics/openAccess2023-12-12T06:22:12Zoai:repositorio.unesp.br:11449/26894Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T20:09:45.953784Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
dc.title.none.fl_str_mv Yield and composition of the essential oil of Mentha piperita L. (Lamiaceae) grown with biosolid
Rendimento e composição do óleo essencial de Mentha piperita L. (Lamiaceae) cultivada com biossólido
title Yield and composition of the essential oil of Mentha piperita L. (Lamiaceae) grown with biosolid
spellingShingle Yield and composition of the essential oil of Mentha piperita L. (Lamiaceae) grown with biosolid
Scavroni, Joseane [UNESP]
acetato de mentila
hortelã-pimenta
lodo de esgoto
mentol
menthol
menthyl acetate
peppermint
sewage-sludge
title_short Yield and composition of the essential oil of Mentha piperita L. (Lamiaceae) grown with biosolid
title_full Yield and composition of the essential oil of Mentha piperita L. (Lamiaceae) grown with biosolid
title_fullStr Yield and composition of the essential oil of Mentha piperita L. (Lamiaceae) grown with biosolid
title_full_unstemmed Yield and composition of the essential oil of Mentha piperita L. (Lamiaceae) grown with biosolid
title_sort Yield and composition of the essential oil of Mentha piperita L. (Lamiaceae) grown with biosolid
author Scavroni, Joseane [UNESP]
author_facet Scavroni, Joseane [UNESP]
Boaro, Carmen Sílvia Fernandes
Marques, Márcia Ortiz Mayo
Ferreira, Leonardo Cesar [UNESP]
author_role author
author2 Boaro, Carmen Sílvia Fernandes
Marques, Márcia Ortiz Mayo
Ferreira, Leonardo Cesar [UNESP]
author2_role author
author
author
dc.contributor.none.fl_str_mv Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Instituto Agronômico (IAC)
dc.contributor.author.fl_str_mv Scavroni, Joseane [UNESP]
Boaro, Carmen Sílvia Fernandes
Marques, Márcia Ortiz Mayo
Ferreira, Leonardo Cesar [UNESP]
dc.subject.por.fl_str_mv acetato de mentila
hortelã-pimenta
lodo de esgoto
mentol
menthol
menthyl acetate
peppermint
sewage-sludge
topic acetato de mentila
hortelã-pimenta
lodo de esgoto
mentol
menthol
menthyl acetate
peppermint
sewage-sludge
description Esse estudo avaliou os efeitos dos níveis de biossólido no rendimento e na composição química do óleo essencial de Mentha piperita L. Plantas de menta foram cultivadas em casa de vegetação em vasos contendo o equivalente a 0, 28, 56 e 112 t.ha-1 de biossólido. Três avaliações foram realizadas aos 90, 110 e 120 dias após plantio (DAP). O óleo foi extraído da matéria seca da parte aérea por hidrodestilação e sua composição determinada por CG/EM. Sua produção foi afetada de modo discreto pelo biossólido, aumentando quando as plantas foram cultivadas com 28 t.ha-1, condição que não resultou em sua melhora de qualidade. O acetato de mentila foi o componente encontrado em maior porcentagem em todos os tratamentos. As plantas apresentaram aos 90 DAP maior percentagem de mentol, segundo maior constituinte do óleo, com conteúdo de 42,3% naquelas cultivadas sem biossólido. A presença do biossólido favoreceu a formação de mentofurano. Como o mentol, a mentona diminuiu com o desenvolvimento das plantas. Nessas condições, recomenda-se sua colheita aos 90 DAP, época em que o nível de mentol foi maior. Com o aumento de produção de lodo de esgoto, há necessidade de sua adequada destinação, havendo restrições para seu uso em relação ao ambiente e à planta. Assim, apesar de o cultivo com 28 t.ha-1 estar dentro do permitido pela legislação, essa condição, que aumentou o rendimento do óleo, não melhorou sua qualidade. Assim, o biossólido da Estação de Barueri não foi recomendável para o cultivo da espécie.
publishDate 2005
dc.date.none.fl_str_mv 2005-12-01
2014-05-20T15:08:31Z
2014-05-20T15:08:31Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://dx.doi.org/10.1590/S1677-04202005000400002
Brazilian Journal of Plant Physiology. Brazilian Journal of Plant Physiology, v. 17, n. 4, p. 345-352, 2005.
1677-0420
http://hdl.handle.net/11449/26894
10.1590/S1677-04202005000400002
S1677-04202005000400002
S1677-04202005000400002.pdf
0656489173735132
url http://dx.doi.org/10.1590/S1677-04202005000400002
http://hdl.handle.net/11449/26894
identifier_str_mv Brazilian Journal of Plant Physiology. Brazilian Journal of Plant Physiology, v. 17, n. 4, p. 345-352, 2005.
1677-0420
10.1590/S1677-04202005000400002
S1677-04202005000400002
S1677-04202005000400002.pdf
0656489173735132
dc.language.iso.fl_str_mv eng
language eng
dc.relation.none.fl_str_mv Brazilian Journal of Plant Physiology
0,123
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 345-352
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Brazilian Journal of Plant Physiology
publisher.none.fl_str_mv Brazilian Journal of Plant Physiology
dc.source.none.fl_str_mv SciELO
reponame:Repositório Institucional da UNESP
instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron:UNESP
instname_str Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron_str UNESP
institution UNESP
reponame_str Repositório Institucional da UNESP
collection Repositório Institucional da UNESP
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1808129167337717760