Potencial prognóstico do marcador PD-L1 em neoplasias mamárias malignas em cadelas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cabral, Adilson Paulo Marchioni
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: https://hdl.handle.net/11449/252009
https://orcid.org/0000-0002-1725-887
Resumo: As alterações no microambiente tumoral, assim como, na expressão de proteínas de membrana podem contribuir para progressão tumoral e serem alvos terapêuticos promissores. A exemplo da medicina humana, marcadores imuno-histoquímicos como o PD-L1 vem ganhando destaque como fator prognóstico e preditivo para diversos tumores. Dessa forma, o presente estudo teve como objetivo identificar se o PD-L1 é um potencial marcador prognóstico para neoplasias mamárias em cadelas. O padrão de imunomarcação foi associado a fatores clínicos-patológicos, como tamanho do tumor, histotipo e grau histopatológico, tempo de sobrevida e estadiamento clínico, achados estes reconhecidamente relacionados ao prognóstico da paciente. Portanto, foram utilizadas 54 amostras de carcinomas mamários caninos, nas quais foram avaliadas tipo de marcação, porcentagem de células marcadas e intensidade de imunomarcação do PD-L1 pela técnica de imuno-histoquímica. Os grupos foram divididos em G1(n=19) cadelas com carcinoma mamário com diâmetro menor que 3 cm e sem metástase; G2 (n=11) cadelas com carcinoma mamário com diâmetro superior a 3 cm e sem metástase; G3 (n=14) cadelas com carcinoma mamário e metástase em linfonodo regional e G4 (n=10) cadelas com carcinoma mamário e metástase à distância. Os dados foram confrontados para verificar a existência de associação entre as variáveis imuno-histoquímica e os achados clínicos e patológicos das pacientes. A imunomarcação foi do tipo citoplasmática em 100% dos animais, e apresentou uma porcentagem média de marcação de (27,13%). Ainda observou-se diferença significativa na porcentagem e intensidade de marcação entre os grupos, já que a proporção de marcação intensa e a porcentagem de marcação do PD-L1 foram maiores no grupo com metástase a distância (G4). Também houve diferença significativa entre as sobrevidas dos grupos, visto que os grupos metastáticos (G3 e G4) tiveram menor sobrevida em relação aos não metastáticos (G1 e G2), bem como os animais submetidos a quimioterapia tiveram maior sobrevida em relação as que fizeram apenas mastectomia. De acordo com os dados obtidos, o PD-L1 não pode ser considerado um fator prognóstico isolado, entretanto ainda existe indícios que a alta intensidade de marcação pode estar relacionada a tumores de pior tipo e grau histológico.
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Portanto, foram utilizadas 54 amostras de carcinomas mamários caninos, nas quais foram avaliadas tipo de marcação, porcentagem de células marcadas e intensidade de imunomarcação do PD-L1 pela técnica de imuno-histoquímica. Os grupos foram divididos em G1(n=19) cadelas com carcinoma mamário com diâmetro menor que 3 cm e sem metástase; G2 (n=11) cadelas com carcinoma mamário com diâmetro superior a 3 cm e sem metástase; G3 (n=14) cadelas com carcinoma mamário e metástase em linfonodo regional e G4 (n=10) cadelas com carcinoma mamário e metástase à distância. Os dados foram confrontados para verificar a existência de associação entre as variáveis imuno-histoquímica e os achados clínicos e patológicos das pacientes. A imunomarcação foi do tipo citoplasmática em 100% dos animais, e apresentou uma porcentagem média de marcação de (27,13%). Ainda observou-se diferença significativa na porcentagem e intensidade de marcação entre os grupos, já que a proporção de marcação intensa e a porcentagem de marcação do PD-L1 foram maiores no grupo com metástase a distância (G4). Também houve diferença significativa entre as sobrevidas dos grupos, visto que os grupos metastáticos (G3 e G4) tiveram menor sobrevida em relação aos não metastáticos (G1 e G2), bem como os animais submetidos a quimioterapia tiveram maior sobrevida em relação as que fizeram apenas mastectomia. De acordo com os dados obtidos, o PD-L1 não pode ser considerado um fator prognóstico isolado, entretanto ainda existe indícios que a alta intensidade de marcação pode estar relacionada a tumores de pior tipo e grau histológico.Changes in the tumor microenvironment, as well as in the expression of membrane proteins, may contribute to tumor progression and be promising therapeutic targets. As in human medicine, immunohistochemical markers such as PD-L1 have been gaining prominence as a prognostic and predictive factor for several tumors. Thus, the present study aimed to identify whether PD-L1 is a potential prognostic marker for mammary neoplasms in bitches. The immunostaining pattern was associated with clinical-pathological factors, such as tumor size, histotype and histopathological grade, survival time and clinical staging, findings that are known to be related to the patient's prognosis. Fifty-four samples of breast carcinomas were used, in which the type of labeling, percentage of labeled cells and intensity of PD-L1 immunostaining by immunohistochemistry were evaluated. The groups were divided into G1 (n=19) bitches with mammary carcinoma with a diameter smaller than 3 cm and without metastasis; G2 (n=11) bitches with mammary carcinoma with a diameter greater than 3 cm and without metastasis; G3 (n=14) bitches with mammary carcinoma and regional lymph node metastasis and G4 (n=10) bitches with mammary carcinoma and distant metastasis. The data were compared to verify the existence of an association between the immunohistochemical variables and the clinical and pathological findings of the patients. The immunostaining was of the cytoplasmic type in 100% of the animals, and presented an average percentage of staining of (27.13%). There was a significant difference in the percentage and intensity of staining between the groups, since the proportion of intense staining and the percentage of PD-L1 staining were higher in the group with distant metastasis (G4). There was still a significant difference between the survival of the groups, since the metastatic groups (G3 and G4) had a lower survival compared to the non-metastatic ones (G1 and G2), as well as the animals submitted to chemotherapy had a greater survival in relation to those that did only mastectomy. According to the data obtained, PD-L1 cannot be considered an isolated prognostic factor, however there are still indications that the high intensity of labeling may be related to tumors of worse type and histological grade.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)001Universidade Estadual Paulista (Unesp)Nardi, Andrigo Barboza de [UNESP]Universidade de São Paulo (USP)Ferreira, Marilia Gabriele Prado AlbuquerqueCabral, Adilson Paulo Marchioni2023-12-15T14:02:59Z2023-12-15T14:02:59Z2022-07-18info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfCABRAL, A. P. M. Potencial Prognóstico do marcador PD-L1 em neoplasias mamárias malignas em cadelas. 2023. 82 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Veterinárias) – Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", Jaboticabal, 2023.https://hdl.handle.net/11449/252009https://orcid.org/0000-0002-1725-887porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2023-12-16T06:15:02Zoai:repositorio.unesp.br:11449/252009Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T19:49:19.476604Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
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