Validação interlaboratorial do teste de polarização fluorescente para o diagnóstico sorológico da brucelose bovina
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0103-84782010005000161 http://hdl.handle.net/11449/2438 |
Resumo: | Esta investigação teve por objetivo validar o teste de polarização fluorescente (TPF) para o diagnóstico sorológico da brucelose bovina, determinando a sensibilidade (SE) e a especificidade relativas (SP) e verificando a reprodutibilidade do teste em quatro laboratórios no Brasil. Foram selecionadas 1.389 amostras de soro sanguíneo, as quais foram inicialmente submetidas aos testes do antígeno acidificado tamponado (AAT) e mercaptoetanol (2-ME). As mesmas amostras foram submetidas à reação de fixação de complemento (RFC) e ao TPF. Para a avaliação do TPF, foi adotada a combinação dos resultados do AAT, da RFC e do 2-ME, utilizados como população de referência (padrão-ouro). Para a determinação do ponto de corte do TPF que proporciona a melhor combinação de sensibilidade e especificidade, foi usada a análise TG-ROC. A concordância entre os resultados dos quatro laboratórios foi determinada com base no indicador kappa e no coeficiente de correlação de Pearson. Os pontos de corte do TPF situaram-se entre 85,2 e 93,6 mP, conforme o laboratório. A sensibilidade variou de 91,7 a 97,3%, e a especificidade situou-se na faixa de 82,6 a 98,3%. Na comparação entre os resultados do TPF dos quatro laboratórios, o indicador kappa ficou entre 0,69 e 0,95, o que indica, na maioria das situações, reprodutibilidade excelente, e o coeficiente de correlação variou entre 0,76 e 0,99. Os resultados indicaram que o TPF apresentou bom desempenho, na maioria das situações, com sensibilidade e especificidade elevadas. em comparação com os testes convencionais, o TPF apresenta as vantagens de ser de execução mais rápida e mais fácil e não estar sujeito à ocorrência de prozona, como a RFC e o 2-ME, nem de atividade anticomplementar, como a RFC. |
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Validação interlaboratorial do teste de polarização fluorescente para o diagnóstico sorológico da brucelose bovinaInterlaboratorial validation of the fluorescence polarization assay for the serodiagnosis of bovine brucellosisBovine brucellosisserological diagnosisfluorescence polarization assayBrucelose bovinadiagnóstico sorológicoteste de polarização fluorescenteEsta investigação teve por objetivo validar o teste de polarização fluorescente (TPF) para o diagnóstico sorológico da brucelose bovina, determinando a sensibilidade (SE) e a especificidade relativas (SP) e verificando a reprodutibilidade do teste em quatro laboratórios no Brasil. Foram selecionadas 1.389 amostras de soro sanguíneo, as quais foram inicialmente submetidas aos testes do antígeno acidificado tamponado (AAT) e mercaptoetanol (2-ME). As mesmas amostras foram submetidas à reação de fixação de complemento (RFC) e ao TPF. Para a avaliação do TPF, foi adotada a combinação dos resultados do AAT, da RFC e do 2-ME, utilizados como população de referência (padrão-ouro). Para a determinação do ponto de corte do TPF que proporciona a melhor combinação de sensibilidade e especificidade, foi usada a análise TG-ROC. A concordância entre os resultados dos quatro laboratórios foi determinada com base no indicador kappa e no coeficiente de correlação de Pearson. Os pontos de corte do TPF situaram-se entre 85,2 e 93,6 mP, conforme o laboratório. A sensibilidade variou de 91,7 a 97,3%, e a especificidade situou-se na faixa de 82,6 a 98,3%. Na comparação entre os resultados do TPF dos quatro laboratórios, o indicador kappa ficou entre 0,69 e 0,95, o que indica, na maioria das situações, reprodutibilidade excelente, e o coeficiente de correlação variou entre 0,76 e 0,99. Os resultados indicaram que o TPF apresentou bom desempenho, na maioria das situações, com sensibilidade e especificidade elevadas. em comparação com os testes convencionais, o TPF apresenta as vantagens de ser de execução mais rápida e mais fácil e não estar sujeito à ocorrência de prozona, como a RFC e o 2-ME, nem de atividade anticomplementar, como a RFC.The purpose of this research was the interlaboratorial validation of the polarization fluorescence assay (PFA) for the serodiagnosis of bovine brucellosis, verifying the relative sensitivity, the relative specificity and the reproducibility of the test in four Brazilian laboratories. Serum samples from 1,389 bovines were selected and submitted to the rose Bengal (RBT) and 2-mercaptoethanol tests in one of the laboratories. The same samples were tested by the complement fixation (CFT) test and by the PFA in the four laboratories participating of the research. The reference population (golden standard) used to evaluate the PFA was the combination of the results of RBT, CFT and 2-ME. TG-ROC analysis was used to obtain the cut-off that provided the best combination of sensitivity and specificity. The agreement between laboratories was obtained by the kappa statistic and Pearson correlation coefficient (r). The PFA cut-off values were from 85.2 to 93.6. The sensitivity of the PFA assay varied from 91.7% to 97.3%, and the specificity values varied from 82.6% to 98.3%. When comparing PFA results from the four laboratories, the kappa values was between 0.69 and 0.95, which indicates, in most situations, excellent reproducibility, and the correlation coefficient varied from 0.76 to 0.99. The results showed that the PFA had a good performance, with high sensitivity and specificity. Compared to the conventional tests, the PFA has the advantages of being easy and quick to perform, and it is not prone to the occurrence of prozone, as the CFT or the 2-ME, nor to the occurrence of anti-complementary effect, as the CFT.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Universidade Estadual Paulista Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Reprodução AnimalUniversidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Laboratório de Epidemiologia VeterináriaMinistério da Agricultura, Pecuária e AbastecimentoInstituto Biológico de São PauloInstituto Nacional de Tecnologia AgropecuáriaUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Reprodução AnimalUniversidade Federal de Santa Maria (UFSM)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)Ministério da Agricultura, Pecuária e AbastecimentoInstituto Biológico de São Paulo (IB)Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (INTA)Mathias, Luis Antonio [UNESP]Corbellini, Luis GustavoMaia, LúciaNascimento, Kelly FagundesPaulin, Lília Márcia SilvaSamartino, Luis ErnestoSerqueira, Marco AntonioSoares Filho, Paulo MartinsSouza, Marcília Maria Alves de2014-05-20T13:15:14Z2014-05-20T13:15:14Z2010-10-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article2135-2140application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0103-84782010005000161Ciência Rural. 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