A apostasia comunista: a subjetividade como política

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Kolleritz, Fernando [UNESP]
Data de Publicação: 1999
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0102-01881999000200009
http://hdl.handle.net/11449/28420
Resumo: Edgard Morin (Auto-critique), Annie Kriegel (Ce que j'ai cru comprendre) e Claude Roy (Moi, je) percorrem passo a passo, desde a infância, as trilhas que o levaram ao PCF; os três participaram da resistência anti-nazista ao lado da União Soviética, ocasião da entrada em comunismo. Seguem-se as descrições de uma lenta asfixia moral em que os depoimentos fazem perceber como a rede das necessidades internas à subjetividade. Este artigo, analisando as autobiografias de três intelectuais franceses no momento em que dão criticamente conta de seu passado comunista procura apreender a figura histórica toda negativa da relação a si nas assim chamadas contra-sociedades comunistas durante o período stalinista.
id UNSP_b67023a2500f9c832f0f4b8df77359e8
oai_identifier_str oai:repositorio.unesp.br:11449/28420
network_acronym_str UNSP
network_name_str Repositório Institucional da UNESP
repository_id_str 2946
spelling A apostasia comunista: a subjetividade como políticaAutobiografiaIndivíduoRegime PolíticoStalinismoAutobiographyIndividualPolitical RegimeStalinismEdgard Morin (Auto-critique), Annie Kriegel (Ce que j'ai cru comprendre) e Claude Roy (Moi, je) percorrem passo a passo, desde a infância, as trilhas que o levaram ao PCF; os três participaram da resistência anti-nazista ao lado da União Soviética, ocasião da entrada em comunismo. Seguem-se as descrições de uma lenta asfixia moral em que os depoimentos fazem perceber como a rede das necessidades internas à subjetividade. Este artigo, analisando as autobiografias de três intelectuais franceses no momento em que dão criticamente conta de seu passado comunista procura apreender a figura histórica toda negativa da relação a si nas assim chamadas contra-sociedades comunistas durante o período stalinista.Edgard Morin (Auto-critique), Annie Kriegel (Ce que j'ai cru comprendre) and Claude Roy (Moi, je) go over step by step, since childhood, the tracks that took them to the PCF; the three of them have participated in the anti-nazism resistance, on the Soviet Union's side, occasion of their entrance in communism. Descriptions of a slow moral asphyxia are given, in which the statements show how the net of internal needs of political ideology ends up echoing in the net of the internal needs of subjectivity. This article, analyzing the autobiographies of three French writers in the moment when they give a critical account of their communist past, tries to apprehend the entirely negative historical figure of the relation to oneself in the so-called communist counter-societies during the stalinist period.Universidade Estadual PaulistaUniversidade Estadual PaulistaAssociação Nacional de História - ANPUHUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Kolleritz, Fernando [UNESP]2014-05-20T15:12:34Z2014-05-20T15:12:34Z1999-01-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article199-226application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0102-01881999000200009Revista Brasileira de História. Associação Nacional de História - ANPUH, v. 19, n. 38, p. 199-226, 1999.0102-0188http://hdl.handle.net/11449/2842010.1590/S0102-01881999000200009S0102-01881999000200009S0102-01881999000200009.pdfSciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporRevista Brasileira de História0,138info:eu-repo/semantics/openAccess2024-06-25T19:39:00Zoai:repositorio.unesp.br:11449/28420Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T17:00:29.285375Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
dc.title.none.fl_str_mv A apostasia comunista: a subjetividade como política
title A apostasia comunista: a subjetividade como política
spellingShingle A apostasia comunista: a subjetividade como política
Kolleritz, Fernando [UNESP]
Autobiografia
Indivíduo
Regime Político
Stalinismo
Autobiography
Individual
Political Regime
Stalinism
title_short A apostasia comunista: a subjetividade como política
title_full A apostasia comunista: a subjetividade como política
title_fullStr A apostasia comunista: a subjetividade como política
title_full_unstemmed A apostasia comunista: a subjetividade como política
title_sort A apostasia comunista: a subjetividade como política
author Kolleritz, Fernando [UNESP]
author_facet Kolleritz, Fernando [UNESP]
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Universidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.contributor.author.fl_str_mv Kolleritz, Fernando [UNESP]
dc.subject.por.fl_str_mv Autobiografia
Indivíduo
Regime Político
Stalinismo
Autobiography
Individual
Political Regime
Stalinism
topic Autobiografia
Indivíduo
Regime Político
Stalinismo
Autobiography
Individual
Political Regime
Stalinism
description Edgard Morin (Auto-critique), Annie Kriegel (Ce que j'ai cru comprendre) e Claude Roy (Moi, je) percorrem passo a passo, desde a infância, as trilhas que o levaram ao PCF; os três participaram da resistência anti-nazista ao lado da União Soviética, ocasião da entrada em comunismo. Seguem-se as descrições de uma lenta asfixia moral em que os depoimentos fazem perceber como a rede das necessidades internas à subjetividade. Este artigo, analisando as autobiografias de três intelectuais franceses no momento em que dão criticamente conta de seu passado comunista procura apreender a figura histórica toda negativa da relação a si nas assim chamadas contra-sociedades comunistas durante o período stalinista.
publishDate 1999
dc.date.none.fl_str_mv 1999-01-01
2014-05-20T15:12:34Z
2014-05-20T15:12:34Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://dx.doi.org/10.1590/S0102-01881999000200009
Revista Brasileira de História. Associação Nacional de História - ANPUH, v. 19, n. 38, p. 199-226, 1999.
0102-0188
http://hdl.handle.net/11449/28420
10.1590/S0102-01881999000200009
S0102-01881999000200009
S0102-01881999000200009.pdf
url http://dx.doi.org/10.1590/S0102-01881999000200009
http://hdl.handle.net/11449/28420
identifier_str_mv Revista Brasileira de História. Associação Nacional de História - ANPUH, v. 19, n. 38, p. 199-226, 1999.
0102-0188
10.1590/S0102-01881999000200009
S0102-01881999000200009
S0102-01881999000200009.pdf
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv Revista Brasileira de História
0,138
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 199-226
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Associação Nacional de História - ANPUH
publisher.none.fl_str_mv Associação Nacional de História - ANPUH
dc.source.none.fl_str_mv SciELO
reponame:Repositório Institucional da UNESP
instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron:UNESP
instname_str Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron_str UNESP
institution UNESP
reponame_str Repositório Institucional da UNESP
collection Repositório Institucional da UNESP
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1808128737562066944