Selênio e mucosa intestinal e cozimento do amido, digestibilidade dos nutrientes e produtos de fermentação nas fezes de cães

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Michele Cristina de Camargo [UNESP]
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/141945
Resumo: Este trabalho incluiu um estudo sobre os efeitos da adição de selênio em dietas secas extrusadas na mucosa intestinal de cães. Utilizou-se uma única formulação para produzir cinco dietas sendo uma dieta controle com adição de 0,13ppm de selenito de sódio, uma segunda dieta com 0,33ppm de selênio levedura, outra com 0,66ppm de selênio levedura, a quarta contendo 0,99ppm de selênio levedura e a quinta com 0,66ppm de selenito de sódio. Foram utilizados 30 cães em três blocos de 10 cães e cada período teve duração de 210 dias incluindo adaptação e fase experimental. Ao final de cada período foram coletadas amostras de mucosa do trato gastrintestinal por endoscopia e colonoscopia para avaliação. Um segundo estudo avaliou o efeito da gelatinização do amido na digestibilidade aparente dos nutrientes, produção de fezes e produtos de fermentação de cães alimentados com dietas extrusadas incluindo dois estudos. No estudo 1 uma mesma formulação foi processada de quatro maneiras diferentes resultando em três dietas extrusadas com moagens de 0.5, 1.8 e 2.0 mm e uma dieta peletizada com moagem de 1.8mm com diferentes graus de gelatinização. Foram utilizados 24 cães, seis por tratamento e avaliou-se a digestibilidade e os produtos de fermentação. No estudo 2 foi utilizada uma base de dados publicados e a digestibilidade de dietas preparadas para construir regressões polinomiais entre o grau de gelatinização do amido e a digestibilidade aparente dos nutrientes. No primeiro estudo a análise histológica demonstrou diferença significativa com a dieta suplementada com selênio orgânico 0,66ppm comparado com as dietas suplementadas com selênio orgânico 0,33ppm e 0,99ppm. Não houve diferença entre as dietas suplementadas e a dieta controle. É possível que a suplementação de selênio possa trazer benefícios a saúde intestinal. No estudo 1 do segundo estudo houve aumento linear da proteína bruta (p<0.002), e aumento quadrático da digestibilidade do amido (p<0.001) seguindo o aumento da gelatinização do amido das dietas. As concentrações fecais de acetato, propionato, butirato, ácido valérico e isobutírico reduziram linearmente enquanto o lactato reduziu quadraticamente com aumento da gelatinização do amido (p<0.001). No estudo 2 a digestibilidade da matéria orgânica (R2 de 0,63 a 0,26), proteína bruta (R2 de 0,91 a 0,26), amido ou extrativos não nitrogenados (R2 de 0,95 a 0,23), e gordura (R2 d 0,84 a 0,46) aumentou com a maior gelatinização do amido (p<0.05). A digestibilidade da proteína parece ser mais influenciada pela gelatinização do amido. A gelatinização do amido entre 83% a 87% parece ser capaz de maximizar a digestibilidade aparente dos nutrientes.
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Ao final de cada período foram coletadas amostras de mucosa do trato gastrintestinal por endoscopia e colonoscopia para avaliação. Um segundo estudo avaliou o efeito da gelatinização do amido na digestibilidade aparente dos nutrientes, produção de fezes e produtos de fermentação de cães alimentados com dietas extrusadas incluindo dois estudos. No estudo 1 uma mesma formulação foi processada de quatro maneiras diferentes resultando em três dietas extrusadas com moagens de 0.5, 1.8 e 2.0 mm e uma dieta peletizada com moagem de 1.8mm com diferentes graus de gelatinização. Foram utilizados 24 cães, seis por tratamento e avaliou-se a digestibilidade e os produtos de fermentação. No estudo 2 foi utilizada uma base de dados publicados e a digestibilidade de dietas preparadas para construir regressões polinomiais entre o grau de gelatinização do amido e a digestibilidade aparente dos nutrientes. No primeiro estudo a análise histológica demonstrou diferença significativa com a dieta suplementada com selênio orgânico 0,66ppm comparado com as dietas suplementadas com selênio orgânico 0,33ppm e 0,99ppm. Não houve diferença entre as dietas suplementadas e a dieta controle. É possível que a suplementação de selênio possa trazer benefícios a saúde intestinal. No estudo 1 do segundo estudo houve aumento linear da proteína bruta (p<0.002), e aumento quadrático da digestibilidade do amido (p<0.001) seguindo o aumento da gelatinização do amido das dietas. As concentrações fecais de acetato, propionato, butirato, ácido valérico e isobutírico reduziram linearmente enquanto o lactato reduziu quadraticamente com aumento da gelatinização do amido (p<0.001). No estudo 2 a digestibilidade da matéria orgânica (R2 de 0,63 a 0,26), proteína bruta (R2 de 0,91 a 0,26), amido ou extrativos não nitrogenados (R2 de 0,95 a 0,23), e gordura (R2 d 0,84 a 0,46) aumentou com a maior gelatinização do amido (p<0.05). A digestibilidade da proteína parece ser mais influenciada pela gelatinização do amido. A gelatinização do amido entre 83% a 87% parece ser capaz de maximizar a digestibilidade aparente dos nutrientes.This work included a study on the effects of the addition of selenium in extruded dry diets in the gastrointestinal tract of dogs. It was used a single formulation to produce five diets and a control diet with the addition of 0,13ppm sodium selenite, a second diet with selenium yeast of 0,33ppm, another diet with 0,66ppm selenium yeast, the fourth diet containing 0, 99ppm of selenium yeast and the fifth with 0,66ppm sodium selenite. It was used a total of 30 dogs in three blocks of 10 dogs and each period lasted 210 days including adaptation and experimental phase. At the end of each period mucosa samples were collected from the gastrointestinal tract by endoscopy and colonoscopy for evaluation. A second study evaluated the effect of starch gelatinization in the apparent digestibility of nutrients, production of feces and dog fermentation products fed extruded diets including two studies. In Study 1 the same formulation was processed in four different ways, resulting in three extruded diets of grindings 0.5, 1.8 and 2.0 mm and a pelleted diet with grinding of 1.8mm with different degrees of gelatinization. Twenty-four dogs were used, six dogs per treatment and digestibility and fermentation products were evaluated. In the second study it was used a published database and diet digestibility prepared to construct polynomial regressions between the degree of starch gelatinization and apparent nutrient digestibility. In the first study histological analysis showed a significant difference with the diet supplemented with organic selenium 0,66ppm compared with the diets supplemented with organic selenium 0,33ppm and 0,99ppm. There was no difference between the supplemented diets and the control diet. It is possible that selenium supplementation may benefit intestinal health. In Study 1 of the second study crude protein increased linearly (p <0.002), and starch digestibility increase quadratically (p <0.001) following the increased starch gelatinization. Fecal concentrations of acetate, propionate, butyrate, isobutyric acid and valeric reduced linearly while the lactate reduced quadratically with an increase in starch gelatinization (p <0.001). In study 2 the organic matter digestibility (R2 0.63 to 0.26), crude protein (R2 0.91 to 0.26), starch or nitrogen free extract (R2 .95 to .23) and fat (R2 0.84 to 0.46) increased with higher starch gelatinization (p <0.05). The digestibility of the protein seems to be more influenced by gelatinization. The gelatinization from 83% to 87% seems to be able to maximize the apparent digestibility of nutrients.Universidade Estadual Paulista (Unesp)Carciofi, Aulus Cavalieiri [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Oliveira, Michele Cristina de Camargo [UNESP]2016-07-29T12:14:05Z2016-07-29T12:14:05Z2016-06-06info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/14194500087228833004064022P3porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-09-09T17:39:08Zoai:repositorio.unesp.br:11449/141945Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestrepositoriounesp@unesp.bropendoar:29462024-09-09T17:39:08Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
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