O uso de gravadores automáticos para a detecção do mico-leão-preto (Leontopithecus chrysopygus)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/156165 http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/capelo/2018-02-22/000891250.pdf |
Resumo: | A detecção de primatas num determinado local é geralmente feita através do método de transecção linear ou do uso de playback. No entanto, ambos demandam um grande esforço em campo e se mostram pouco eficientes para espécies de difícil detecção. Neste estudo foram testados gravadores autônomos para a gravação de vocalizações de micos-leões-preto (L. chrysopygus, Callitrichidae) e o programa Raven Pro para a análise automática dos dados. Os objetivos foram: 1) determinar os padrões de vocalização de L. chrysopygus em comparação a outros Callitrichidae; 2) testar os gravadores autônomos Song Meter 3 quanto a seus limites de gravação; 3) testar a capacidade do programa em diferenciar vocalizações de L. chrysopygus; 4) determinar o esforço amostral necessário para a detecção de L. chrysopygus em ambiente in situ. No Parque Ecológico de São Carlos e no Centro de Primatologia do Rio de Janeiro, os gravadores foram dispostos em distâncias variáveis entre 8 e 202 metros do recinto. Após as análises efetuadas a partir do programa, concluiu-se que os gravadores registram sons a um raio de até 180 metros. O Raven Pro demonstrou um desempenho regular, gerando 44% de verdadeiros positivos, embora 96% de suas detecções equivalham a falsos positivos. A partir destes resultados, em um fragmento de floresta do Pontal do Parapanema (São Paulo), doze gravadores foram dispostos dentro da área de vida de um grupo de L. chrysopygus (polígono de 1 x 1,5 km de perímetro), 300 metros um do outro (150 metros de raio para cada), e deixados durante 15 dias, obtendo-se um total de 985 horas de gravação. Embora o Raven Pro tenha tido um desempenho ruim (detectou apenas 16% das vocalizações), as análises manuais mostram uma elevada eficiência dos gravadores, levando em média 4 dias para registrar uma vocalização. Uma vez que L. chrysopygus se encontra em baixa densidade na Mata... |
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O uso de gravadores automáticos para a detecção do mico-leão-preto (Leontopithecus chrysopygus)Ecologia animalMicos-leõesPrimatasGravadores e gravação magnéticaSom - Registro e reproduçãoMicos-leões - VocalizaçãoRio de Janeiro (Estado)São Paulo (Estado)A detecção de primatas num determinado local é geralmente feita através do método de transecção linear ou do uso de playback. No entanto, ambos demandam um grande esforço em campo e se mostram pouco eficientes para espécies de difícil detecção. Neste estudo foram testados gravadores autônomos para a gravação de vocalizações de micos-leões-preto (L. chrysopygus, Callitrichidae) e o programa Raven Pro para a análise automática dos dados. Os objetivos foram: 1) determinar os padrões de vocalização de L. chrysopygus em comparação a outros Callitrichidae; 2) testar os gravadores autônomos Song Meter 3 quanto a seus limites de gravação; 3) testar a capacidade do programa em diferenciar vocalizações de L. chrysopygus; 4) determinar o esforço amostral necessário para a detecção de L. chrysopygus em ambiente in situ. No Parque Ecológico de São Carlos e no Centro de Primatologia do Rio de Janeiro, os gravadores foram dispostos em distâncias variáveis entre 8 e 202 metros do recinto. Após as análises efetuadas a partir do programa, concluiu-se que os gravadores registram sons a um raio de até 180 metros. O Raven Pro demonstrou um desempenho regular, gerando 44% de verdadeiros positivos, embora 96% de suas detecções equivalham a falsos positivos. A partir destes resultados, em um fragmento de floresta do Pontal do Parapanema (São Paulo), doze gravadores foram dispostos dentro da área de vida de um grupo de L. chrysopygus (polígono de 1 x 1,5 km de perímetro), 300 metros um do outro (150 metros de raio para cada), e deixados durante 15 dias, obtendo-se um total de 985 horas de gravação. Embora o Raven Pro tenha tido um desempenho ruim (detectou apenas 16% das vocalizações), as análises manuais mostram uma elevada eficiência dos gravadores, levando em média 4 dias para registrar uma vocalização. Uma vez que L. chrysopygus se encontra em baixa densidade na Mata...Universidade Estadual Paulista (Unesp)Culot, Laurence Marianne Vincianne [UNESP]Honda, Laura Kyoko [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Zambolli, André Henrique [UNESP]2018-09-19T17:26:09Z2018-09-19T17:26:09Z2017info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis61 f.application/pdfZAMBOLLI, André Henrique. O uso de gravadores automáticos para a detecção do mico-leão-preto (Leontopithecus chrysopygus). 2017. 61 f. Trabalho de conclusão de curso (bacharelado - Ciências Biológicas) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Instituto de Biociências (Campus de Rio Claro), 2017.http://hdl.handle.net/11449/156165000891250http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/capelo/2018-02-22/000891250.pdf9203413733944127Alephreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-01-05T06:23:04Zoai:repositorio.unesp.br:11449/156165Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T22:10:02.110385Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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