The small-scale urban reservoir fisheries of Lago Paranoá, Brasília, DF, Brazil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Walter, T.
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Petrere Jr., M. [UNESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S1519-69842007000100003
http://hdl.handle.net/11449/26757
Resumo: Em muitos centros urbanos, com corpos d'água apropriados, as pescarias de pequena escala são a única fonte de proteína barata para os pobres. No Lago Paranoá, localizado em Brasília, a atividade pesqueira foi estudada através de entrevistas com 53 pescadores que vivem em cidades satélites, de Março/1999 a Março/2000, em três comunidades pesqueiras. Nesse período os pescadores viviam nas cidades satélites em média há 21,7 anos (s = 9,6 anos), com famílias de 4,9 membros (s = 3,6) e 44,2% deles não possuíam instrução mínima. Entretanto, suas condições são semelhantes aquelas apontadas pelos indicadores socioeconômicos das áreas onde residem. A pesca, embora clandestina de 1966 a 2000, gerou um rendimento médio de U$ 239,00 (s = U$ 171,77). A tilápia do Nilo Oreochromis niloticus foi a principal espécie capturada (85% de um rendimento total em peso de 62,5 t). As pescarias foram realizadas em canoas a remo, individualmente ou em duplas. As artes empregadas foram a malhadeira e a tarrafa. A malhadeira foi empregada de modo ativo sob a forma de batida, onde se bate na água com um bastão para afugentar as tilápias em direção às redes. Essa estratégia foi empregada em 64,7% das pescarias, seguida pela tarrafa (31,1%) e pela malhadeira empregada passivamente (4,2%). O pescado foi vendido diretamente nas ruas e em feiras das cidades-satélite, por atravessadores ou donos de bar. As três comunidades de pescadores apresentam estratégias diferentes para pescar e comercializar o pescado. Assim há diferenças significativas em relação à essa fonte de renda, entre as comunidades.
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