Análise comparativa da competitividade das exportações de soja em grão do Brasil, Estados Unidos e Argentina
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
DOI: | 10.1590/1806-9479.2021.245403 |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/1806-9479.2021.245403 http://hdl.handle.net/11449/236964 |
Resumo: | O objetivo do trabalho foi comparar o desempenho das exportações de soja em grão do Brasil, Estados Unidos e Argentina no período de 2002 a 2017. Como procedimento metodológico, analisou-se as séries temporais dos maiores exportadores e importadores, e utilizou-se do modelo Constant Market Share para mensurar os efeitos crescimento do comércio mundial, destino das exportações e competitividade dos três maiores exportadores. A China foi o maior responsável por impulsionar o crescimento mundial das importações de soja em grão no período analisado. O efeito crescimento do comércio mundial favoreceu os três países exportadores. Os EUA e a Argentina foram favorecidos pelo destino das exportações. O efeito competitividade, por sua vez, se mostrou positivo para o Brasil e negativo para a Argentina e os Estados Unidos. Concluindo-se, o efeito competitividade positivo brasileiro se deveu ao crescimento da participação nas importações chinesas (de 29% para 44%) e dos Outros Mercados Importadores (de 18,74% para 38,63%). A Argentina e os EUA perderam participação no mercado chinês, nos outros mercados importadores e nas importações mundiais. No entanto, não se deve estender tal conclusão para o complexo agroindustrial da soja, pois a maior parte das exportações argentinas são de farelo e óleo de soja. |
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Análise comparativa da competitividade das exportações de soja em grão do Brasil, Estados Unidos e ArgentinaComparative analysis of the competitiveness of soybean exports from Brazil, the United States, and Argentinacompetitivenesssoybean grainBrazilUnited States of AmericaArgentinacompetitividadesoja em grãoBrasilEstados UnidosArgentinaO objetivo do trabalho foi comparar o desempenho das exportações de soja em grão do Brasil, Estados Unidos e Argentina no período de 2002 a 2017. Como procedimento metodológico, analisou-se as séries temporais dos maiores exportadores e importadores, e utilizou-se do modelo Constant Market Share para mensurar os efeitos crescimento do comércio mundial, destino das exportações e competitividade dos três maiores exportadores. A China foi o maior responsável por impulsionar o crescimento mundial das importações de soja em grão no período analisado. O efeito crescimento do comércio mundial favoreceu os três países exportadores. Os EUA e a Argentina foram favorecidos pelo destino das exportações. O efeito competitividade, por sua vez, se mostrou positivo para o Brasil e negativo para a Argentina e os Estados Unidos. Concluindo-se, o efeito competitividade positivo brasileiro se deveu ao crescimento da participação nas importações chinesas (de 29% para 44%) e dos Outros Mercados Importadores (de 18,74% para 38,63%). A Argentina e os EUA perderam participação no mercado chinês, nos outros mercados importadores e nas importações mundiais. No entanto, não se deve estender tal conclusão para o complexo agroindustrial da soja, pois a maior parte das exportações argentinas são de farelo e óleo de soja.Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Ciências Agrárias e VeterináriasUniversidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Ciências Agrárias e VeterináriasSociedade Brasileira de Economia e Sociologia RuralUniversidade Estadual Paulista (UNESP)Figueira, Sergio Rangel Fernandes [UNESP]Galache, Vinicius de Oliveira [UNESP]2022-10-10T13:56:22Z2022-10-10T13:56:22Z2022-04-11info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article-application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/1806-9479.2021.245403Revista de Economia e Sociologia Rural. Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural, v. 61, n. 1, p. -, 2022.0103-20031806-9479http://hdl.handle.net/11449/23696410.1590/1806-9479.2021.245403S0103-20032023000100213S0103-20032023000100213.pdfSciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporRevista de Economia e Sociologia Ruralinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-06-06T14:54:20Zoai:repositorio.unesp.br:11449/236964Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T20:01:47.667262Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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O objetivo do trabalho foi comparar o desempenho das exportações de soja em grão do Brasil, Estados Unidos e Argentina no período de 2002 a 2017. Como procedimento metodológico, analisou-se as séries temporais dos maiores exportadores e importadores, e utilizou-se do modelo Constant Market Share para mensurar os efeitos crescimento do comércio mundial, destino das exportações e competitividade dos três maiores exportadores. A China foi o maior responsável por impulsionar o crescimento mundial das importações de soja em grão no período analisado. O efeito crescimento do comércio mundial favoreceu os três países exportadores. Os EUA e a Argentina foram favorecidos pelo destino das exportações. O efeito competitividade, por sua vez, se mostrou positivo para o Brasil e negativo para a Argentina e os Estados Unidos. Concluindo-se, o efeito competitividade positivo brasileiro se deveu ao crescimento da participação nas importações chinesas (de 29% para 44%) e dos Outros Mercados Importadores (de 18,74% para 38,63%). A Argentina e os EUA perderam participação no mercado chinês, nos outros mercados importadores e nas importações mundiais. No entanto, não se deve estender tal conclusão para o complexo agroindustrial da soja, pois a maior parte das exportações argentinas são de farelo e óleo de soja. |
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