Análise comparativa da competitividade das exportações de soja em grão do Brasil, Estados Unidos e Argentina
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Economia e Sociologia Rural |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-20032023000100213 |
Resumo: | Resumo O objetivo do trabalho foi comparar o desempenho das exportações de soja em grão do Brasil, Estados Unidos e Argentina no período de 2002 a 2017. Como procedimento metodológico, analisou-se as séries temporais dos maiores exportadores e importadores, e utilizou-se do modelo Constant Market Share para mensurar os efeitos crescimento do comércio mundial, destino das exportações e competitividade dos três maiores exportadores. A China foi o maior responsável por impulsionar o crescimento mundial das importações de soja em grão no período analisado. O efeito crescimento do comércio mundial favoreceu os três países exportadores. Os EUA e a Argentina foram favorecidos pelo destino das exportações. O efeito competitividade, por sua vez, se mostrou positivo para o Brasil e negativo para a Argentina e os Estados Unidos. Concluindo-se, o efeito competitividade positivo brasileiro se deveu ao crescimento da participação nas importações chinesas (de 29% para 44%) e dos Outros Mercados Importadores (de 18,74% para 38,63%). A Argentina e os EUA perderam participação no mercado chinês, nos outros mercados importadores e nas importações mundiais. No entanto, não se deve estender tal conclusão para o complexo agroindustrial da soja, pois a maior parte das exportações argentinas são de farelo e óleo de soja. |
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Resumo O objetivo do trabalho foi comparar o desempenho das exportações de soja em grão do Brasil, Estados Unidos e Argentina no período de 2002 a 2017. Como procedimento metodológico, analisou-se as séries temporais dos maiores exportadores e importadores, e utilizou-se do modelo Constant Market Share para mensurar os efeitos crescimento do comércio mundial, destino das exportações e competitividade dos três maiores exportadores. A China foi o maior responsável por impulsionar o crescimento mundial das importações de soja em grão no período analisado. O efeito crescimento do comércio mundial favoreceu os três países exportadores. Os EUA e a Argentina foram favorecidos pelo destino das exportações. O efeito competitividade, por sua vez, se mostrou positivo para o Brasil e negativo para a Argentina e os Estados Unidos. Concluindo-se, o efeito competitividade positivo brasileiro se deveu ao crescimento da participação nas importações chinesas (de 29% para 44%) e dos Outros Mercados Importadores (de 18,74% para 38,63%). A Argentina e os EUA perderam participação no mercado chinês, nos outros mercados importadores e nas importações mundiais. No entanto, não se deve estender tal conclusão para o complexo agroindustrial da soja, pois a maior parte das exportações argentinas são de farelo e óleo de soja. |
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