Determinação do percentual de malte e adjuntos em cervejas comerciais brasileiras através de análise isotópica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sleiman, Muris
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Venturini Filho, Waldemar Gastoni [UNESP], Ducatti, Carlos [UNESP], Nojimoto, Toshio [UNESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S1413-70542010000100021
http://hdl.handle.net/11449/30189
Resumo: Oobjetivo deste trabalho foi determinar a quantidade de malte e de adjunto presentes nas cervejas comerciais brasileiras do tipo Pilsen e detectar possível adulteração em sua composição, tomando por base a legislação brasileira. Para isso, foi utilizada a metodologia de análise isotópica utilizando os isótopos estáveis dos elementos carbono e nitrogênio. Foram analisadas 161 amostras de cervejas provenientes de dezessete estados do Brasil. Concluiu-se que 95,6 % utilizaram malte e adjunto cervejeiro (derivados de milho ou açúcar de cana: 91,3 % e derivados de arroz: 4,3 %) em sua formulação e outros 4,3 % eram cervejas puro malte. Das amostras analisadas, 3,7 % eram cervejas com menos de 50 % de malte em sua formulação (adulteradas), 28,6 % delas estavam na faixa de incerteza, para qualquer tipo de adjunto e 67,7 % apresentaram malte dentro do limite legal estabelecido.
id UNSP_ce6505fbee99109f46974688abe51e3b
oai_identifier_str oai:repositorio.unesp.br:11449/30189
network_acronym_str UNSP
network_name_str Repositório Institucional da UNESP
repository_id_str 2946
spelling Determinação do percentual de malte e adjuntos em cervejas comerciais brasileiras através de análise isotópicaDetermination of malt and adjunct percentage in brazilian commercial beer through isotopic analysisCervejapilsenisótopos estáveisIRMSadulteraçãoBeerpilsenstable isotopesIRMSadulterationOobjetivo deste trabalho foi determinar a quantidade de malte e de adjunto presentes nas cervejas comerciais brasileiras do tipo Pilsen e detectar possível adulteração em sua composição, tomando por base a legislação brasileira. Para isso, foi utilizada a metodologia de análise isotópica utilizando os isótopos estáveis dos elementos carbono e nitrogênio. Foram analisadas 161 amostras de cervejas provenientes de dezessete estados do Brasil. Concluiu-se que 95,6 % utilizaram malte e adjunto cervejeiro (derivados de milho ou açúcar de cana: 91,3 % e derivados de arroz: 4,3 %) em sua formulação e outros 4,3 % eram cervejas puro malte. Das amostras analisadas, 3,7 % eram cervejas com menos de 50 % de malte em sua formulação (adulteradas), 28,6 % delas estavam na faixa de incerteza, para qualquer tipo de adjunto e 67,7 % apresentaram malte dentro do limite legal estabelecido.The aim of this study was to determine the amount of malt and adjunct in Pilsen Brazilian commercial beer, and to detect likely adulteration in its composition, based on the Brazilian legislation. The methodology applied was the isotopic analysis which used carbon and nitrogen stable isotopes. One hundred sixty-one beer samples from seventeen Brazilian states were analyzed. It was concluded that 95.6% used malt and adjunct (corn or sugarcane derived: 91.3% and rice derived: 4.3%) in their formula and 4.3% were pure malt beer. Among the analyzed samples 3.7% were beers with less than 50% of malt in their formula (adulterated), 28.6% of them were in doubtful level for any adjunct and 67.7% contained malt in the legal established limit.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)BevHall Tecnologia em Bebidas Prospecta - Incubadora Tecnológica de BotucatuUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Ciências AgronômicasUniversidade Estadual Paulista Centro de Isótopos EstáveisUniversidade Estadual Paulista Departamento de Gestão e Tecnologia AgroindustrialUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Ciências AgronômicasUniversidade Estadual Paulista Centro de Isótopos EstáveisUniversidade Estadual Paulista Departamento de Gestão e Tecnologia AgroindustrialFAPESP: 03/05467-2Editora da Universidade Federal de Lavras (UFLA)BevHall Tecnologia em Bebidas Prospecta - Incubadora Tecnológica de BotucatuUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Sleiman, MurisVenturini Filho, Waldemar Gastoni [UNESP]Ducatti, Carlos [UNESP]Nojimoto, Toshio [UNESP]2014-05-20T15:16:47Z2014-05-20T15:16:47Z2010-02-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article163-172application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S1413-70542010000100021Ciência e Agrotecnologia. Editora da Universidade Federal de Lavras (UFLA), v. 34, n. 1, p. 163-172, 2010.1413-7054http://hdl.handle.net/11449/3018910.1590/S1413-70542010000100021S1413-70542010000100021WOS:000276084600021S1413-70542010000100021.pdf1030251743943217SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporCiência e Agrotecnologia0.6720,383info:eu-repo/semantics/openAccess2024-04-11T17:47:19Zoai:repositorio.unesp.br:11449/30189Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T23:05:27.414637Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
dc.title.none.fl_str_mv Determinação do percentual de malte e adjuntos em cervejas comerciais brasileiras através de análise isotópica
Determination of malt and adjunct percentage in brazilian commercial beer through isotopic analysis
title Determinação do percentual de malte e adjuntos em cervejas comerciais brasileiras através de análise isotópica
spellingShingle Determinação do percentual de malte e adjuntos em cervejas comerciais brasileiras através de análise isotópica
Sleiman, Muris
Cerveja
pilsen
isótopos estáveis
IRMS
adulteração
Beer
pilsen
stable isotopes
IRMS
adulteration
title_short Determinação do percentual de malte e adjuntos em cervejas comerciais brasileiras através de análise isotópica
title_full Determinação do percentual de malte e adjuntos em cervejas comerciais brasileiras através de análise isotópica
title_fullStr Determinação do percentual de malte e adjuntos em cervejas comerciais brasileiras através de análise isotópica
title_full_unstemmed Determinação do percentual de malte e adjuntos em cervejas comerciais brasileiras através de análise isotópica
title_sort Determinação do percentual de malte e adjuntos em cervejas comerciais brasileiras através de análise isotópica
author Sleiman, Muris
author_facet Sleiman, Muris
Venturini Filho, Waldemar Gastoni [UNESP]
Ducatti, Carlos [UNESP]
Nojimoto, Toshio [UNESP]
author_role author
author2 Venturini Filho, Waldemar Gastoni [UNESP]
Ducatti, Carlos [UNESP]
Nojimoto, Toshio [UNESP]
author2_role author
author
author
dc.contributor.none.fl_str_mv BevHall Tecnologia em Bebidas Prospecta - Incubadora Tecnológica de Botucatu
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.contributor.author.fl_str_mv Sleiman, Muris
Venturini Filho, Waldemar Gastoni [UNESP]
Ducatti, Carlos [UNESP]
Nojimoto, Toshio [UNESP]
dc.subject.por.fl_str_mv Cerveja
pilsen
isótopos estáveis
IRMS
adulteração
Beer
pilsen
stable isotopes
IRMS
adulteration
topic Cerveja
pilsen
isótopos estáveis
IRMS
adulteração
Beer
pilsen
stable isotopes
IRMS
adulteration
description Oobjetivo deste trabalho foi determinar a quantidade de malte e de adjunto presentes nas cervejas comerciais brasileiras do tipo Pilsen e detectar possível adulteração em sua composição, tomando por base a legislação brasileira. Para isso, foi utilizada a metodologia de análise isotópica utilizando os isótopos estáveis dos elementos carbono e nitrogênio. Foram analisadas 161 amostras de cervejas provenientes de dezessete estados do Brasil. Concluiu-se que 95,6 % utilizaram malte e adjunto cervejeiro (derivados de milho ou açúcar de cana: 91,3 % e derivados de arroz: 4,3 %) em sua formulação e outros 4,3 % eram cervejas puro malte. Das amostras analisadas, 3,7 % eram cervejas com menos de 50 % de malte em sua formulação (adulteradas), 28,6 % delas estavam na faixa de incerteza, para qualquer tipo de adjunto e 67,7 % apresentaram malte dentro do limite legal estabelecido.
publishDate 2010
dc.date.none.fl_str_mv 2010-02-01
2014-05-20T15:16:47Z
2014-05-20T15:16:47Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://dx.doi.org/10.1590/S1413-70542010000100021
Ciência e Agrotecnologia. Editora da Universidade Federal de Lavras (UFLA), v. 34, n. 1, p. 163-172, 2010.
1413-7054
http://hdl.handle.net/11449/30189
10.1590/S1413-70542010000100021
S1413-70542010000100021
WOS:000276084600021
S1413-70542010000100021.pdf
1030251743943217
url http://dx.doi.org/10.1590/S1413-70542010000100021
http://hdl.handle.net/11449/30189
identifier_str_mv Ciência e Agrotecnologia. Editora da Universidade Federal de Lavras (UFLA), v. 34, n. 1, p. 163-172, 2010.
1413-7054
10.1590/S1413-70542010000100021
S1413-70542010000100021
WOS:000276084600021
S1413-70542010000100021.pdf
1030251743943217
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv Ciência e Agrotecnologia
0.672
0,383
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 163-172
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Editora da Universidade Federal de Lavras (UFLA)
publisher.none.fl_str_mv Editora da Universidade Federal de Lavras (UFLA)
dc.source.none.fl_str_mv SciELO
reponame:Repositório Institucional da UNESP
instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron:UNESP
instname_str Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron_str UNESP
institution UNESP
reponame_str Repositório Institucional da UNESP
collection Repositório Institucional da UNESP
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1808129488927588352