Entomofauna visitante de Stenolobium stans (Juss.) Seem (Bignoniaceae), durante seu período de floração
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Data de Publicação: | 2001 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S1519-566X2001000100008 http://hdl.handle.net/11449/759 |
Resumo: | Realizaram-se estudos sobre as formas de reprodução de Stenolobium stans (Juss.) Seem e determinou-se a diversidade, freqüência e constância dos insetos visitantes nas flores em diferentes horas, durante quatro anos. As flores de S. stans começam a se abrir nas primeiras horas do dia entre 5 e 6h, com duração de 3 a 8h. Quando o estigma está receptivo, o pólen tem 90% de viabilidade. Além do pólen, a flor possui outros atrativos para os insetos visitantes, ou seja, os osmóforos responsáveis pelo odor adocicado, luz ultravioleta refletida e néctar com 25% de açúcar. A planta é autocompatível, reproduzindo-se por autogamia, geitonogamia ou xenogamia o que determina a necessidade de polinizadores externos e justifica ser a espécie vegetal em estudo uma séria invasora de campos e pastagens. Grande diversidade de insetos foi verificada visitando as flores, com predominância das abelhas. Os polinizadores foram Centris collaris Lepeletier, Bombus morio (Swederus), Eulaema nigrita Lepeletier e Epicharis sp. No meio rural houve menor incidência das espécies nativas do que no ambiente urbano, com predominância da abelha introduzida Apis mellifera L. Fatores ambientais, principalmente a temperatura, luminosidade, umidade relativa do ar e velocidade do vento, influenciaram a atividade forrageadora dos insetos. |
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Entomofauna visitante de Stenolobium stans (Juss.) Seem (Bignoniaceae), durante seu período de floraçãoFlowering entomofauna in Stenolobium stans (Juss.) Seem (Bignoniaceae)Insectaabelhaflorvisitante floralpolinizaçãoInsectabeeflowersflower visitorpollinationRealizaram-se estudos sobre as formas de reprodução de Stenolobium stans (Juss.) Seem e determinou-se a diversidade, freqüência e constância dos insetos visitantes nas flores em diferentes horas, durante quatro anos. As flores de S. stans começam a se abrir nas primeiras horas do dia entre 5 e 6h, com duração de 3 a 8h. Quando o estigma está receptivo, o pólen tem 90% de viabilidade. Além do pólen, a flor possui outros atrativos para os insetos visitantes, ou seja, os osmóforos responsáveis pelo odor adocicado, luz ultravioleta refletida e néctar com 25% de açúcar. A planta é autocompatível, reproduzindo-se por autogamia, geitonogamia ou xenogamia o que determina a necessidade de polinizadores externos e justifica ser a espécie vegetal em estudo uma séria invasora de campos e pastagens. Grande diversidade de insetos foi verificada visitando as flores, com predominância das abelhas. Os polinizadores foram Centris collaris Lepeletier, Bombus morio (Swederus), Eulaema nigrita Lepeletier e Epicharis sp. No meio rural houve menor incidência das espécies nativas do que no ambiente urbano, com predominância da abelha introduzida Apis mellifera L. Fatores ambientais, principalmente a temperatura, luminosidade, umidade relativa do ar e velocidade do vento, influenciaram a atividade forrageadora dos insetos.Studies on the different ways of reproduction of Stenolobium stans (Juss.) Seem and on the diversity, frequency and constancy of flower-visiting insects at different hours were carried out during four years. The S. stans flowers open between 5 and 6 am during 3 to 8h, with 90% pollen viability. Besides the pollen, the flower has other features that are attractive to the visiting insects, like osmophores responsible for a sweet odor, ultra-violet reflected light and nectar at 25% of sugar. The plant is autocompatible and reproduces by autogamy, geitonogamy or xenogamy. This behavior demands external pollination and justifies the species to be a serious invasor of grounds and pastures. Large diversity of insects were observed visiting the flowers, with predominance of bees. The pollinators species were Centris collaris Lepeletier, Bombus morio (Swederus), Eulaema nigrita Lepeletier and Epicharis sp. The incidence of native species was lower at the rural area than at the urban one, with predominance of the exotic Apis mellifera L. The environmental factors, mainly temperature, light, relative humidity and wind speed, influenced the foraging activity of the insects.Universidade Estadual Paulista Instituto de Biociências Centro de Estudos de Insetos SociaisUniversidade Estadual Paulista Instituto de Biociências Centro de Estudos de Insetos SociaisSociedade Entomológica do BrasilUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Dutra, João C.S. [UNESP]Machado, Vera L.L. [UNESP]2014-05-20T13:12:50Z2014-05-20T13:12:50Z2001-03-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article43-53application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S1519-566X2001000100008Neotropical Entomology. Sociedade Entomológica do Brasil, v. 30, n. 1, p. 43-53, 2001.1519-566Xhttp://hdl.handle.net/11449/75910.1590/S1519-566X2001000100008S1519-566X2001000100008S1519-566X2001000100008.pdfSciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporNeotropical Entomology0.886info:eu-repo/semantics/openAccess2024-04-11T14:57:01Zoai:repositorio.unesp.br:11449/759Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T13:35:03.239268Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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