Avaliações clínica e morfométrica da capacidade angiogênica da membrana de quitosana em córneas de coelhos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Thiago André Carreo [UNESP]
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Andrade, Alexandre Lima de [UNESP], Binotto, Thaís Eliane [UNESP], Plepis, Ana Maria de Guzzi, Bevilacqua, Lilian [UNESP], Souza, Wilson Machado de [UNESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0004-27492006000600007
http://hdl.handle.net/11449/14861
Resumo: OBJETIVO: Estudar a vascularização corneal (VC) induzida pela membrana de quitosana (MQ) implantada por enxertia interlamelar na córnea de coelhos. MÉTODOS: Foram utilizados 16 coelhos. No olho esquerdo procedeu-se enxertia interlamelar de um fragmento de 0,25 x 0,25 cm de MQ (olho tratado). No olho direito realizou-se apenas a microbolsa estromal (olho controle). Avaliaram-se clinicamente os animais aos 1, 3, 7, 15 e 30 dias de pós-operatório. Aos 30 dias mensurou-se a VC pelo Sistema Analisador de Imagens LEICA QWIN-550®. RESULTADOS: Aos sete dias observou-se VC a 1,5±0,93 mm do limbo em direção ao eixo visual. Aos 15 dias houve aumento da VC (4,75±3,20 mm), que se manteve aos 30 dias (4,25±4,10 mm). Os olhos controles não apresentaram quaisquer alterações oculares. Houve diferença estatística (p<0,05) entre as áreas corneais vascularizadas dos olhos tratados e controles aos 15 e 30 dias de pós-operatório. CONCLUSÕES: A MQ induziu angiogênese corneal quando aplicada à córnea de coelhos por enxertia interlamelar, a qual persistiu de forma leve até 30 dias de pós-operatório. Embora estudos adicionais sejam necessários a MQ poderá ser mais uma opção de membrana para enxertos em ceratoplastias.
id UNSP_cf0ae76b88f3378f8243f7ea973cb619
oai_identifier_str oai:repositorio.unesp.br:11449/14861
network_acronym_str UNSP
network_name_str Repositório Institucional da UNESP
repository_id_str 2946
spelling Avaliações clínica e morfométrica da capacidade angiogênica da membrana de quitosana em córneas de coelhosClinical and morphometric evaluations of the angiogenic capacity of chitosan membrane in rabbit corneasMembranas artificiaisCórneaQuitosanaCoelhosMembranes, artificialCorneaChitosanRabbitsOBJETIVO: Estudar a vascularização corneal (VC) induzida pela membrana de quitosana (MQ) implantada por enxertia interlamelar na córnea de coelhos. MÉTODOS: Foram utilizados 16 coelhos. No olho esquerdo procedeu-se enxertia interlamelar de um fragmento de 0,25 x 0,25 cm de MQ (olho tratado). No olho direito realizou-se apenas a microbolsa estromal (olho controle). Avaliaram-se clinicamente os animais aos 1, 3, 7, 15 e 30 dias de pós-operatório. Aos 30 dias mensurou-se a VC pelo Sistema Analisador de Imagens LEICA QWIN-550®. RESULTADOS: Aos sete dias observou-se VC a 1,5±0,93 mm do limbo em direção ao eixo visual. Aos 15 dias houve aumento da VC (4,75±3,20 mm), que se manteve aos 30 dias (4,25±4,10 mm). Os olhos controles não apresentaram quaisquer alterações oculares. Houve diferença estatística (p<0,05) entre as áreas corneais vascularizadas dos olhos tratados e controles aos 15 e 30 dias de pós-operatório. CONCLUSÕES: A MQ induziu angiogênese corneal quando aplicada à córnea de coelhos por enxertia interlamelar, a qual persistiu de forma leve até 30 dias de pós-operatório. Embora estudos adicionais sejam necessários a MQ poderá ser mais uma opção de membrana para enxertos em ceratoplastias.PURPOSE: To evaluate corneal vascularization (CV) induced by interlamellar graft chitosan membrane (CM) in rabbit cornea. METHODS: An interlamellar graft with a 0.25 x 0.25 cm CM fragment was performed in the left eye (treated eye). In the right eye, an estromal tunnel was done (control eye). The clinical evaluation was done at 1, 3, 7, 15 and 30 days postoperatively. CV analysis was after 30 days by the Images Analizator System LEICA QWIN-550®. RESULTS: After 7 days, CV at 1.5±0.92 mm from the limbus in direction of the cornea axial area was observed. After 15 days CV increased (4.75±3.19 mm), remaining until day 30 (4.25±4.06 mm). The control eyes did not present any changes. There was a statistical differences of the vascularizated corneal areas between control and treated eyes from the 15th to the 30th postoperative day. CONCLUSION: The chitosan membrane induced corneal angiogenesis when applied to rabbit cornea through an interlamellar graft, which was maintained at low levels until 30 days postoperatively. Although further studies are necessary, the results found here demonstrated the usefulness of chitosan membrane in keratoplasties.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Universidade Estadual Paulista 'Júlio Mesquita Filho' Faculdade de Odontologia Curso de Medicina VeterináriaUNESP Curso de Medicina Veterinária Departamento de Clínica, Cirurgia e Reprodução AnimalUNESP Curso de Medicina VeterináriaUniversidade de São Paulo Instituto de Química Laboratório de Bioquímica e BiomateriaisUNESP Hospital Veterinário 'Luis Quintiliano de Oliveira'UNESP Medicina Veterinária Departamento de Apoio, Produção e Sanidade AnimalUniversidade Estadual Paulista 'Júlio Mesquita Filho' Faculdade de Odontologia Curso de Medicina VeterináriaUNESP Curso de Medicina Veterinária Departamento de Clínica, Cirurgia e Reprodução AnimalUNESP Curso de Medicina VeterináriaUNESP Hospital Veterinário 'Luis Quintiliano de Oliveira'UNESP Medicina Veterinária Departamento de Apoio, Produção e Sanidade AnimalConselho Brasileiro de OftalmologiaUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Universidade de São Paulo (USP)Costa, Thiago André Carreo [UNESP]Andrade, Alexandre Lima de [UNESP]Binotto, Thaís Eliane [UNESP]Plepis, Ana Maria de GuzziBevilacqua, Lilian [UNESP]Souza, Wilson Machado de [UNESP]2013-09-30T19:34:53Z2014-05-20T13:42:44Z2013-09-30T19:34:53Z2014-05-20T13:42:44Z2006-12-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article817-821application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0004-27492006000600007Arquivos Brasileiros de Oftalmologia. Conselho Brasileiro de Oftalmologia, v. 69, n. 6, p. 817-821, 2006.0004-2749http://hdl.handle.net/11449/1486110.1590/S0004-27492006000600007S0004-274920060006000072-s2.0-33846827000S0004-27492006000600007.pdf64041764953061719311540541305944SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporArquivos Brasileiros de Oftalmologia1.0260,518info:eu-repo/semantics/openAccess2024-09-04T19:15:53Zoai:repositorio.unesp.br:11449/14861Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestrepositoriounesp@unesp.bropendoar:29462024-09-04T19:15:53Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
dc.title.none.fl_str_mv Avaliações clínica e morfométrica da capacidade angiogênica da membrana de quitosana em córneas de coelhos
Clinical and morphometric evaluations of the angiogenic capacity of chitosan membrane in rabbit corneas
title Avaliações clínica e morfométrica da capacidade angiogênica da membrana de quitosana em córneas de coelhos
spellingShingle Avaliações clínica e morfométrica da capacidade angiogênica da membrana de quitosana em córneas de coelhos
Costa, Thiago André Carreo [UNESP]
Membranas artificiais
Córnea
Quitosana
Coelhos
Membranes, artificial
Cornea
Chitosan
Rabbits
title_short Avaliações clínica e morfométrica da capacidade angiogênica da membrana de quitosana em córneas de coelhos
title_full Avaliações clínica e morfométrica da capacidade angiogênica da membrana de quitosana em córneas de coelhos
title_fullStr Avaliações clínica e morfométrica da capacidade angiogênica da membrana de quitosana em córneas de coelhos
title_full_unstemmed Avaliações clínica e morfométrica da capacidade angiogênica da membrana de quitosana em córneas de coelhos
title_sort Avaliações clínica e morfométrica da capacidade angiogênica da membrana de quitosana em córneas de coelhos
author Costa, Thiago André Carreo [UNESP]
author_facet Costa, Thiago André Carreo [UNESP]
Andrade, Alexandre Lima de [UNESP]
Binotto, Thaís Eliane [UNESP]
Plepis, Ana Maria de Guzzi
Bevilacqua, Lilian [UNESP]
Souza, Wilson Machado de [UNESP]
author_role author
author2 Andrade, Alexandre Lima de [UNESP]
Binotto, Thaís Eliane [UNESP]
Plepis, Ana Maria de Guzzi
Bevilacqua, Lilian [UNESP]
Souza, Wilson Machado de [UNESP]
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.none.fl_str_mv Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Universidade de São Paulo (USP)
dc.contributor.author.fl_str_mv Costa, Thiago André Carreo [UNESP]
Andrade, Alexandre Lima de [UNESP]
Binotto, Thaís Eliane [UNESP]
Plepis, Ana Maria de Guzzi
Bevilacqua, Lilian [UNESP]
Souza, Wilson Machado de [UNESP]
dc.subject.por.fl_str_mv Membranas artificiais
Córnea
Quitosana
Coelhos
Membranes, artificial
Cornea
Chitosan
Rabbits
topic Membranas artificiais
Córnea
Quitosana
Coelhos
Membranes, artificial
Cornea
Chitosan
Rabbits
description OBJETIVO: Estudar a vascularização corneal (VC) induzida pela membrana de quitosana (MQ) implantada por enxertia interlamelar na córnea de coelhos. MÉTODOS: Foram utilizados 16 coelhos. No olho esquerdo procedeu-se enxertia interlamelar de um fragmento de 0,25 x 0,25 cm de MQ (olho tratado). No olho direito realizou-se apenas a microbolsa estromal (olho controle). Avaliaram-se clinicamente os animais aos 1, 3, 7, 15 e 30 dias de pós-operatório. Aos 30 dias mensurou-se a VC pelo Sistema Analisador de Imagens LEICA QWIN-550®. RESULTADOS: Aos sete dias observou-se VC a 1,5±0,93 mm do limbo em direção ao eixo visual. Aos 15 dias houve aumento da VC (4,75±3,20 mm), que se manteve aos 30 dias (4,25±4,10 mm). Os olhos controles não apresentaram quaisquer alterações oculares. Houve diferença estatística (p<0,05) entre as áreas corneais vascularizadas dos olhos tratados e controles aos 15 e 30 dias de pós-operatório. CONCLUSÕES: A MQ induziu angiogênese corneal quando aplicada à córnea de coelhos por enxertia interlamelar, a qual persistiu de forma leve até 30 dias de pós-operatório. Embora estudos adicionais sejam necessários a MQ poderá ser mais uma opção de membrana para enxertos em ceratoplastias.
publishDate 2006
dc.date.none.fl_str_mv 2006-12-01
2013-09-30T19:34:53Z
2013-09-30T19:34:53Z
2014-05-20T13:42:44Z
2014-05-20T13:42:44Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://dx.doi.org/10.1590/S0004-27492006000600007
Arquivos Brasileiros de Oftalmologia. Conselho Brasileiro de Oftalmologia, v. 69, n. 6, p. 817-821, 2006.
0004-2749
http://hdl.handle.net/11449/14861
10.1590/S0004-27492006000600007
S0004-27492006000600007
2-s2.0-33846827000
S0004-27492006000600007.pdf
6404176495306171
9311540541305944
url http://dx.doi.org/10.1590/S0004-27492006000600007
http://hdl.handle.net/11449/14861
identifier_str_mv Arquivos Brasileiros de Oftalmologia. Conselho Brasileiro de Oftalmologia, v. 69, n. 6, p. 817-821, 2006.
0004-2749
10.1590/S0004-27492006000600007
S0004-27492006000600007
2-s2.0-33846827000
S0004-27492006000600007.pdf
6404176495306171
9311540541305944
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv Arquivos Brasileiros de Oftalmologia
1.026
0,518
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 817-821
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Conselho Brasileiro de Oftalmologia
publisher.none.fl_str_mv Conselho Brasileiro de Oftalmologia
dc.source.none.fl_str_mv SciELO
reponame:Repositório Institucional da UNESP
instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron:UNESP
instname_str Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron_str UNESP
institution UNESP
reponame_str Repositório Institucional da UNESP
collection Repositório Institucional da UNESP
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)
repository.mail.fl_str_mv repositoriounesp@unesp.br
_version_ 1810021408247382016