Compendium Musicæ de Descartes: possíveis fontes musicais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/151306 |
Resumo: | A primeira obra que René Descartes redigiu foi Compendium Musicæ em 1618, sendo esta sua primeira experimentação com o futuro método cartesiano. Sendo uma obra de juventude, o autor deve ter estudado sobre música em sua formação, principalmente no colégio de La Flèche. Convencionalmente, têm-se a obra de Gioseffo Zarlino como a principal fonte, devido a ser citada no Compendium; no entanto, os estudos em torno do texto têm relativizado essa influência. Como o texto parte de uma definição de música e oito proposições sobre as quais o restante é desenvolvido, verificar como estas aparecem em outros tratados da época permite deduzir as possíveis fontes musicais utilizadas pelo autor. O trabalho inicia com uma necessária reconstituição do contexto filosófico e musical de sua época; seguida de uma análise sobre as concepções jesuíticas de conhecimento e música. Dessa forma, pode-se verificar o que motivou o autor a escrever sobre música, como os debates em torna desta. A semelhança de sua obra madura, o texto propõe uma virada metodológica o qual só é percebido tendo em mente o contexto de época. Após uma interpretação tanto da definição de música como das oito proposições, pode-se compará-las com outras obras da época para verificar suas fontes musicais. Com esse processo pode-se evidenciar a influência de Aristóteles, Aristóxeno de Tarento, Jean de Murs, Pontus de Tyard, Gioseffo Zarlino e Francisco de Salinas. |
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Compendium Musicæ de Descartes: possíveis fontes musicaisCompendium musicæ from Descartes: possible musical sourcesDescartesMúsicaEstéticaSalinasZarlinoMursTyardMusicAestheticsA primeira obra que René Descartes redigiu foi Compendium Musicæ em 1618, sendo esta sua primeira experimentação com o futuro método cartesiano. Sendo uma obra de juventude, o autor deve ter estudado sobre música em sua formação, principalmente no colégio de La Flèche. Convencionalmente, têm-se a obra de Gioseffo Zarlino como a principal fonte, devido a ser citada no Compendium; no entanto, os estudos em torno do texto têm relativizado essa influência. Como o texto parte de uma definição de música e oito proposições sobre as quais o restante é desenvolvido, verificar como estas aparecem em outros tratados da época permite deduzir as possíveis fontes musicais utilizadas pelo autor. O trabalho inicia com uma necessária reconstituição do contexto filosófico e musical de sua época; seguida de uma análise sobre as concepções jesuíticas de conhecimento e música. Dessa forma, pode-se verificar o que motivou o autor a escrever sobre música, como os debates em torna desta. A semelhança de sua obra madura, o texto propõe uma virada metodológica o qual só é percebido tendo em mente o contexto de época. Após uma interpretação tanto da definição de música como das oito proposições, pode-se compará-las com outras obras da época para verificar suas fontes musicais. Com esse processo pode-se evidenciar a influência de Aristóteles, Aristóxeno de Tarento, Jean de Murs, Pontus de Tyard, Gioseffo Zarlino e Francisco de Salinas.The first work that René Descartes wrote was the Compendium Musicæ in 1618, this was his first experiment with the future cartesian method. As a work of youth, the author must have studied music in your education, mainly in the college of La Flèche. Conventionally, the work of Gioseffo Zarlino had been considered the main source, because was cited in the Compendium. Since the text starts with music´s definition and eight propositions, about which the rest of work was developed; check the way that them appear in other treatises of the time could help to deduce the possible musical sources that the author used.This dissertation starts with a necessary reconstitution of philosophical and musical context of the epoch, followed by an analysis of jesuits conceptions of knowledge and music. In this way, it can be considered what motivated the author to write about music, as his the debates. In resemblance to his mature work, the text proposes a methodological turn that is only perceived with the context of the time in mind. After an interpretation of the definition of the music and the eight propositions, it could be possible compare with the others works form the epoch to verify his musical sources. With this process, it could evidence the influence of Aristotle, Aristoxenus, Jean de Murs, Pontus de Tyard, Gioseffo Zarlino and Francisco de Salinas.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Tomás, Lia Vera [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Castro, Tiago de Lima [UNESP]2017-08-11T18:58:01Z2017-08-11T18:58:01Z2017-06-30info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/15130600089031033004013066P3porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2023-12-01T06:16:49Zoai:repositorio.unesp.br:11449/151306Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T19:14:15.524213Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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A primeira obra que René Descartes redigiu foi Compendium Musicæ em 1618, sendo esta sua primeira experimentação com o futuro método cartesiano. Sendo uma obra de juventude, o autor deve ter estudado sobre música em sua formação, principalmente no colégio de La Flèche. Convencionalmente, têm-se a obra de Gioseffo Zarlino como a principal fonte, devido a ser citada no Compendium; no entanto, os estudos em torno do texto têm relativizado essa influência. Como o texto parte de uma definição de música e oito proposições sobre as quais o restante é desenvolvido, verificar como estas aparecem em outros tratados da época permite deduzir as possíveis fontes musicais utilizadas pelo autor. O trabalho inicia com uma necessária reconstituição do contexto filosófico e musical de sua época; seguida de uma análise sobre as concepções jesuíticas de conhecimento e música. Dessa forma, pode-se verificar o que motivou o autor a escrever sobre música, como os debates em torna desta. A semelhança de sua obra madura, o texto propõe uma virada metodológica o qual só é percebido tendo em mente o contexto de época. Após uma interpretação tanto da definição de música como das oito proposições, pode-se compará-las com outras obras da época para verificar suas fontes musicais. Com esse processo pode-se evidenciar a influência de Aristóteles, Aristóxeno de Tarento, Jean de Murs, Pontus de Tyard, Gioseffo Zarlino e Francisco de Salinas. |
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