O processo de avaliação contínua do curso de graduação da faculdade de medicina de botucatu fmb/ unesp: avaliação como instrumento de mudança

• Autor(a) principal: Dezan, Elisabete B. [UNESP]
• Data de Publicação: 2011
• Outros Autores: Borges, Vera T. M. [UNESP], Nakashima, Antonio H. R. [UNESP], Torres, Albina, Silva [UNESP], Vanessa, S. [UNESP], Padovani, Flavia H. P. [UNESP], Aristides A. N. [UNESP]
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: http://www.unesp.br/portal#!/prograd/e-livros-prograd/; http://hdl.handle.net/11449/139699
• topic: Ensino; Avaliação; Capacitação docente

Objetivo: Apresentar o histórico do processo de avaliação da Faculdade de Medicina da UNESP (FMB) de Botucatu. Metodologia: Desde 2001, a Frente de Avaliação (FA) do Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP) da FMB aplica instrumento de avaliação das disciplinas do curso de graduação em medicina da FMB, segundo a percepção dos alunos. A avaliação é feita por meio de questionário que o FA envia aos alunos ao final de cada rodízio/ módulo/ disciplina. Os dados obtidos nos questionários são organizados em gráficos e as questões abertas são categorizadas, analisadas, sintetizadas e apresentadas em reuniões periódicas para docentes preceptores envolvidos na graduação e discentes. Os aspectos referentes às fragilidades e fortalezas são detectados e analisados pela equipe da FA (docente, pedagogo e psicólogo) e devolvidos em forma de relatório sob a denominação de “Pontos a Ponderar”, as quais solicita-se ao docente responsável especial atenção. Em 2006, iniciou a avaliação longitudinal do Internato, em 2007, avaliação do 4º ano e 2009, avaliação do 3° ano. A FA também realiza reuniões periódicas para discussões e análise dos resultados da avaliação e conta com assessoria externa Resultado: O relatório vem se mostrando importante recurso pedagógico, instrumento de reflexão e aprimoramento dos cursos, principalmente quando compila dados longitudinais. Essa prática orienta preceptores em relação à qualidade do curso e aos problemas a serem equacionados, assim como os órgãos colegiados da Instituição na tomada de decisões, subsidiando importantes discussões sobre mudanças curriculares, socialização dos resultados à comunidade acadêmica e incentivado a melhoria e aprimoramento de cada estágio. Também tem proporcionado à criação uma cultura avaliativa, compartilhada entre alunos e docentes.