A escrita como exercício da indignação: Ignácio de Loyola Brandão (Bebel que a cidade comeu e Não verás país nenhum)
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Livro |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/113740 |
Resumo: | A partir de dois famosos romances do escritor paulista Ignácio de Loyola Brandão (1936) - Bebel que a cidade comeu e Não verás país nenhum - a autora discute o papel da obra literária enquanto discurso político, capaz de não só expressar desejos, opiniões e sensibilidades, mas também transmitir mensagens e modelar comportamentos, sugerir pensamentos e difundir padrões a serem seguidos, além de problematizar a vivência social. Para a autora, os dois romances de Loyola refletem com perfeição a dimensão política da arte literária num momento de repressão e de cerceamento da liberdade, ao mostrarem várias questões que perpassavam o Brasil no período ditatorial, e são importantes menos por seu valor de verdade, mas por desvelar, via forma e enredo, as inquietações, as sensibilidades e as memórias ocultas que as engendraram. Tais obras seriam testemunhas de um passado que elas conservam vivo e pulsante, especialmente por Loyola não investir em um tipo de arte planfletária ou político-pedagógica, mas sim em uma escrita em que a indignação diante da humilhação e da dor se faz bastante presente, o que lhes dá um caráter ao mesmo tempo histórico e atemporal. |
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A escrita como exercício da indignação: Ignácio de Loyola Brandão (Bebel que a cidade comeu e Não verás país nenhum)Brandão, Ignácio de Loyola, 1936-Literatura brasileiraLivros eletrônicosA partir de dois famosos romances do escritor paulista Ignácio de Loyola Brandão (1936) - Bebel que a cidade comeu e Não verás país nenhum - a autora discute o papel da obra literária enquanto discurso político, capaz de não só expressar desejos, opiniões e sensibilidades, mas também transmitir mensagens e modelar comportamentos, sugerir pensamentos e difundir padrões a serem seguidos, além de problematizar a vivência social. Para a autora, os dois romances de Loyola refletem com perfeição a dimensão política da arte literária num momento de repressão e de cerceamento da liberdade, ao mostrarem várias questões que perpassavam o Brasil no período ditatorial, e são importantes menos por seu valor de verdade, mas por desvelar, via forma e enredo, as inquietações, as sensibilidades e as memórias ocultas que as engendraram. Tais obras seriam testemunhas de um passado que elas conservam vivo e pulsante, especialmente por Loyola não investir em um tipo de arte planfletária ou político-pedagógica, mas sim em uma escrita em que a indignação diante da humilhação e da dor se faz bastante presente, o que lhes dá um caráter ao mesmo tempo histórico e atemporal.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Editora Unesp2015-01-06T18:42:28Z2015-01-06T18:42:28Z2014info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/book260 p.application/epub+zipVIEIRA, Vera Lúcia Silva. A escrita como exercício da indignação: Ignácio de Loyola Brandão (Bebel que a cidade comeu e Não verás país nenhum). São Paulo: Editora Unesp, 2014. ISBN 97885683341579788568334157http://hdl.handle.net/11449/113740ISBN9788568334157.epub33004072013P0porColeção PROPG Edição de Textos de Docentes e Pós-Graduados da UNESPVieira, Vera Lúcia Silva [UNESP]info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2021-10-23T01:58:16Zoai:repositorio.unesp.br:11449/113740Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462021-10-23T01:58:16Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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