A incorporação de empréstimos ingleses no Português do Brasil: processos de adaptação ortográfica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Borceda, Mayra Fernanda [UNESP]
Data de Publicação: 2006
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/93960
Resumo: O objetivo desta dissertação é a verificação do uso, e principalmente, uma análise de freqüência de anglicismos no português atual, com vista a investigar a existência ou não de processo de adaptação do elemento estrangeiro e verificar o andamento desse processo para resolução da grafia. Constitui corpus da pesquisa o Banco de Dados do Centro de Estudos Lexicográficos da Faculdade de Ciências e Letras da UNESP de Araraquara, que possui cerca de 200 milhões de ocorrências, em textos diversificados. A análise é feita por meio da observação das ocorrências encontradas no corpus, as quais são organizadas em uma tabela dividida em antes e depois de 1950, e os resultados são avaliados com base nas teorias disponíveis sobre os estrangeirismos (Boulanger, 1979; Deroy, 1956; Alves, 1996; Carvalho, 1989; Sandmann, 1989; entre outros). A efetuação da análise quantitativa dos anglicismos encontrados durante o processo de busca mostrou que a maior parte dos empréstimos ocorre apenas em sua grafia original, ou seja, não possui forma adaptada concorrente. Entre os anglicismos que possuem forma adaptada, verificou-se que o item adaptado foi mais utilizado que o original. Após averiguação da escolha dos falantes entre forma gráfica original e adaptada no corpus em que se baseou a pesquisa, passa-se finalmente, a uma tentativa de sistematização dos processos de adaptação ortográfica dos 114 anglicismos que apresentam acomodação na grafia.
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