Tratamento térmico para controle da lanosidade em pêssegos 'Dourado-2' refrigerados
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0100-204X2007001200006 http://hdl.handle.net/11449/27403 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de tratamentos térmicos na incidência de lanosidade em pêssegos 'Dourado-2' armazenados a 0ºC e na fisiologia e bioquímica dos frutos. Foram realizados condicionamentos térmicos antes da refrigeração, por meio da exposição dos frutos a 50ºC por 2 horas ou a 20ºC por 48 horas e do aquecimento intermitente durante o armazenamento refrigerado; os frutos foram submetidos a 25ºC durante 24 horas, a cada cinco dias de armazenamento a 0ºC, ou durante 48 horas, a cada dez dias de armazenamento a 0ºC. Frutos continuamente armazenados a 0ºC serviram de controle. Após 30 dias de armazenamento mais três dias de comercialização simulada, foram determinados os efeitos dos tratamentos sobre a incidência de lanosidade, podridões, teor de sólidos solúveis, acidez, teor de ácido ascórbico, coloração, firmeza da polpa, taxa respiratória, produção de etileno, atividade das enzimas poligalacturonase e pectinametilesterase. O aquecimento intermitente com ciclos de cinco ou dez dias e o condicionamento a 20ºC durante 48 horas foram mais eficazes para reduzir a incidência de lanosidade, mas acelerou a perda de firmeza dos frutos. A produção de etileno foi maior nos frutos submetidos a aquecimento intermitente. Os tratamentos térmicos provocaram poucas alterações no teor de sólidos solúveis, acidez, ácido ascórbico, coloração e incidência de podridões. |
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Tratamento térmico para controle da lanosidade em pêssegos 'Dourado-2' refrigeradosHeat treatment to alleviation of woolliness of cold stored 'Dourado-2' peachPrunus persicaaquecimento intermitentecondicionamento térmicodano por frioPrunus persicaintermittent warmingtemperature-conditioningchilling injuryO objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de tratamentos térmicos na incidência de lanosidade em pêssegos 'Dourado-2' armazenados a 0ºC e na fisiologia e bioquímica dos frutos. Foram realizados condicionamentos térmicos antes da refrigeração, por meio da exposição dos frutos a 50ºC por 2 horas ou a 20ºC por 48 horas e do aquecimento intermitente durante o armazenamento refrigerado; os frutos foram submetidos a 25ºC durante 24 horas, a cada cinco dias de armazenamento a 0ºC, ou durante 48 horas, a cada dez dias de armazenamento a 0ºC. Frutos continuamente armazenados a 0ºC serviram de controle. Após 30 dias de armazenamento mais três dias de comercialização simulada, foram determinados os efeitos dos tratamentos sobre a incidência de lanosidade, podridões, teor de sólidos solúveis, acidez, teor de ácido ascórbico, coloração, firmeza da polpa, taxa respiratória, produção de etileno, atividade das enzimas poligalacturonase e pectinametilesterase. O aquecimento intermitente com ciclos de cinco ou dez dias e o condicionamento a 20ºC durante 48 horas foram mais eficazes para reduzir a incidência de lanosidade, mas acelerou a perda de firmeza dos frutos. A produção de etileno foi maior nos frutos submetidos a aquecimento intermitente. Os tratamentos térmicos provocaram poucas alterações no teor de sólidos solúveis, acidez, ácido ascórbico, coloração e incidência de podridões.The work was carried out with the objective to verify the effect of heat treatments on the incidence of woolliness in 'Dourado-2' peaches stored at 0ºC. Heat treatments were applied as conditioning temperature (50ºC during 2 hours or 20ºC during 48 hours) before cold storage. In intermittent warming, fruit treatments were warmed each five days at 25ºC during 24 hours or each ten days during 48 hours. Control fruit were continuously stored at 0ºC. The variables evaluated after 30 days at 0ºC (plus three days at room temperature) were: incidence of woolliness and decay, soluble solids content (SSC), acidity, ascorbic acid, skin color, firmness, respiratory rate, ethylene production and activity of polygalacturonase (PG) and pectinmethylesterase (PME). The intermittent warming with cycles of five or ten days and the conditioning temperature at 20ºC during 48 hours before cold storage was the most effective treatment to reduce incidence of woolliness. However, heat treatment hastened fruit softening. Ethylene production was higher in fruits intermittently warmed and this can be related to the higher activity of PG and PME and consequently to alleviation of woolliness of the fruit. Heat treatment caused little variations on SSC, acidity, ascorbic acid and skin color.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Dep. de Ciências BiológicasEscola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Dep. de Produção VegetalUniversidade Estadual Paulista Dep. de Química e BioquímicaUniversidade Estadual Paulista Dep. de Química e BioquímicaEmpresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA)Universidade de São Paulo (USP)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Vitti, Daniela Cristina ClementeKluge, Ricardo AlfredoJacomino, Angelo PedroLima, Giuseppina Pace Pereira [UNESP]2014-05-20T15:09:53Z2014-05-20T15:09:53Z2007-12-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article1705-1713application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0100-204X2007001200006Pesquisa Agropecuária Brasileira. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) Informação TecnológicaPesquisa Agropecuária Brasileira, v. 42, n. 12, p. 1705-1713, 2007.0100-204Xhttp://hdl.handle.net/11449/2740310.1590/S0100-204X2007001200006S0100-204X2007001200006S0100-204X2007001200006.pdf8104143593771412SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporPesquisa Agropecuária Brasileira0.546info:eu-repo/semantics/openAccess2023-11-20T06:12:08Zoai:repositorio.unesp.br:11449/27403Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T18:13:58.071151Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de tratamentos térmicos na incidência de lanosidade em pêssegos 'Dourado-2' armazenados a 0ºC e na fisiologia e bioquímica dos frutos. Foram realizados condicionamentos térmicos antes da refrigeração, por meio da exposição dos frutos a 50ºC por 2 horas ou a 20ºC por 48 horas e do aquecimento intermitente durante o armazenamento refrigerado; os frutos foram submetidos a 25ºC durante 24 horas, a cada cinco dias de armazenamento a 0ºC, ou durante 48 horas, a cada dez dias de armazenamento a 0ºC. Frutos continuamente armazenados a 0ºC serviram de controle. Após 30 dias de armazenamento mais três dias de comercialização simulada, foram determinados os efeitos dos tratamentos sobre a incidência de lanosidade, podridões, teor de sólidos solúveis, acidez, teor de ácido ascórbico, coloração, firmeza da polpa, taxa respiratória, produção de etileno, atividade das enzimas poligalacturonase e pectinametilesterase. O aquecimento intermitente com ciclos de cinco ou dez dias e o condicionamento a 20ºC durante 48 horas foram mais eficazes para reduzir a incidência de lanosidade, mas acelerou a perda de firmeza dos frutos. A produção de etileno foi maior nos frutos submetidos a aquecimento intermitente. Os tratamentos térmicos provocaram poucas alterações no teor de sólidos solúveis, acidez, ácido ascórbico, coloração e incidência de podridões. |
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