Reajustando o limite de tolerância biológica aplicado à plumbemia no Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1996 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X1996000400003 http://hdl.handle.net/11449/28722 |
Resumo: | Foram alocados aleatoriamente vinte trabalhadores expostos ocupacionalmente ao chumbo em uma indústria de acumuladores elétricos de médio porte, no interior do Estado de São Paulo, os quais apresentavam plumbemia e excreção urinária do ácido delta-aminolevulínico, nos últimos dois anos, sempre menores que 60 µg/dL e 10 mg/L, respectivamente. Os trabalhadores foram submetidos a eletroneurografia do nervo radial direito e a dosagem de plumbemia. Com estas medidas ajustou-se um modelo de regressão linear simples de primeira ordem, tendo como variável dependente a velocidade de condução e como variável independente a plumbemia. Analisando-se a regressão ajustada, infere-se que o valor preditivo negativo do limite de tolerância biológica brasileiro aplicado à plumbemia seja de apenas 0,63. O estudo sugere que o valor do referido limite de tolerância deva ser reduzido do atual valor de 60 µg/dL para 32 µg/dL, para ter um valor preditivo negativo de 0,99. |
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Reajustando o limite de tolerância biológica aplicado à plumbemia no BrasilReadjustment of the biological exposure limit applied to blood lead levels in BrazilChumboIntoxicação por ChumboDoenças OcupacionaisSaúde do TrabalhadorExposição AmbientalLeadLead PoisoningsOccupational DiseasesWorker's HealthEnvironmental ExposureForam alocados aleatoriamente vinte trabalhadores expostos ocupacionalmente ao chumbo em uma indústria de acumuladores elétricos de médio porte, no interior do Estado de São Paulo, os quais apresentavam plumbemia e excreção urinária do ácido delta-aminolevulínico, nos últimos dois anos, sempre menores que 60 µg/dL e 10 mg/L, respectivamente. Os trabalhadores foram submetidos a eletroneurografia do nervo radial direito e a dosagem de plumbemia. Com estas medidas ajustou-se um modelo de regressão linear simples de primeira ordem, tendo como variável dependente a velocidade de condução e como variável independente a plumbemia. Analisando-se a regressão ajustada, infere-se que o valor preditivo negativo do limite de tolerância biológica brasileiro aplicado à plumbemia seja de apenas 0,63. O estudo sugere que o valor do referido limite de tolerância deva ser reduzido do atual valor de 60 µg/dL para 32 µg/dL, para ter um valor preditivo negativo de 0,99.We randomly selected twenty lead workers from an electric accumulator factory in the State of São Paulo, Brazil, whose blood lead level and urinary d-aminolevulinic acid level were below 60 mg/dL and 10 mg/L, respectively. The workers were submitted to a standard motor nerve conduction velocity study of the right radial nerves, in addition to blood lead dosage. Based on these measures, a first-order linear regression model was adjusted, where the dependent variable was conduction velocity and the independent variable was the blood lead level. Analyzing the fitted model, we inferred that the negative predictive value of the Brazilian biological exposure limit is 0.63. In order for the above biological exposure limit to have a negative predictive value of 0.99, the study suggests that it be reduced from its present value (60 mg/dL) to 32 mg/dL.Universidade Estadual PaulistaEscola Nacional de Saúde PúblicaUniversidade Estadual PaulistaEscola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo CruzUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Escola Nacional de Saúde PúblicaCordeiro, Ricardo [UNESP]Lima Filho, Euclydes Custódio deSalgado, Paulo Eduardo deToledo [UNESP]2014-05-20T15:13:16Z2014-05-20T15:13:16Z1996-12-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article455-463application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X1996000400003Cadernos de Saúde Pública. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, v. 12, n. 4, p. 455-463, 1996.0102-311Xhttp://hdl.handle.net/11449/2872210.1590/S0102-311X1996000400003S0102-311X1996000400003S0102-311X1996000400003.pdfSciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporCadernos de Saúde Pública0.971info:eu-repo/semantics/openAccess2024-01-08T06:21:23Zoai:repositorio.unesp.br:11449/28722Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T22:23:10.179405Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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