Orientação e avaliação sobre higienização bucal e dieta aos pacientes em atendimento nas clínicas da Faculdade de Odontologia de São José dos Campos

• Autor(a) principal: Manoel, Milena Moraes [UNESP]
• Data de Publicação: 2013
• Outros Autores: Moreira, Camila Said [UNESP], Gomes, Ana Paula Martins [UNESP], Silva, Eduardo Galera da [UNESP], Huhtala, Maria Filomena Rocha Lima [UNESP], Gonçalves, Sérgio Eduardo de Paiva [UNESP], Pagani, Clovis [UNESP], Pucci, César Rogério [UNESP]
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: http://www.inscricoes.fmb.unesp.br/publicacao.asp?codTrabalho=OTYzOQ==; http://hdl.handle.net/11449/146870
• topic: Escovação; Higiene bucal; Saúde bucal; Prevenção

O objetivo deste estudo foi avaliar a relação entre o nível de escolaridade e o conhecimento dos pacientes atendidos no ICT/SJC - UNESP sobre cárie, doença periodontal e higiene bucal por meio de um questionário específico. A pesquisa foi realizada durante 5 anos (2008 a 2012), sendo avaliados 1120 pacientes adultos com idade entre 18 e 80 anos. Os pacientes responderam um questionário com 25 questões e assistiram posteriormente um vídeo educativo com duração de 15 minutos sobre técnicas de escovação, utilização do fio dental e dieta. Todos os participantes do projeto receberam uma escova, dentifrício e fio dental. Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística descritiva. Os resultados mostraram que 72% dos pacientes eram do gênero feminino, sendo predominante a faixa etária entre 41 a 50 anos. Os pacientes com maior nível de escolaridade apresentaram maior conhecimento sobre cárie e doença periodontal. O cirurgião-dentista foi apontado como responsável pela orientação sobre higiene bucal por 70,93% dos pacientes, sendo a falta de higiene responsabilizada tanto pela etiologia da cárie como da doença periodontal (75,12% e 66,05%, respectivamente). Escova e dentifrício foram os recursos mais utilizados para higienização bucal por 56,05% dos entrevistados. A presença de dor (53,03%) foi o fator que motivou a procura pelo atendimento odontológico, enquanto 46,97% dos entrevistados foram motivados por atitude preventiva (consulta de rotina). O fio dental é utilizado por 43,95% dos entrevistados, e 46,05% não o utilizam alegando que o mesmo provoca sangramento gengival. Pôde-se concluir que o nível de escolaridade tem influência direta sobre o conhecimento dos pacientes em relação à prevenção em saúde bucal. Existe a necessidade contínua de orientação sobre as medidas preventivas para cárie e doença periodontal, ressaltando a importância do fio dental nos programas educativos.