Apoio eletrônico para os pés: uma opção para portadores de lesão medular - uma contribuição do Design

• Autor(a) principal: Scatolim, Roberta Lucas [UNESP]
• Data de Publicação: 2017
• Tipo de documento: Tese
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/150964
• topic: Design ergonômico; Design inclusivo; Cadeirantes; Deficientes físicos; Apoio eletrônico para os pés

Analisando o design em sua amplitude científica, tecnológica e etimológica, duas condições são constantes: trazer benefícios e melhorar a usabilidade às pessoas. Partindo desse pressuposto, esse estudo buscou, com ênfase no design inclusivo e ergonômico, desenvolver um protótipo, um equipamento de tecnologia assistiva voltado aos usuários de cadeira de rodas, denominado Apoio Eletrônico para os Pés. Para tanto, estudou-se o cadeirante e as consequências da lesão medular e do sedentarismo vividas por ele, uma condição que acaba por ser um problema, devido aos longos períodos sem movimentos nos membros inferiores, que influenciam no edema (aumento do volume) dos pés e trazem vários problemas de saúde. A proposta metodológica da tese se divide em três etapas: a coleta de dados, busca de referências; o desenvolvimento do Apoio Eletrônico para os Pés; e o teste do protótipo com os participantes. A pesquisa experimental contou com a colaboração de 14 participantes (n=14) cadeirantes, para comprovar se com movimentos involuntários produzidos pelo apoio eletrônico, diminuiria o edema dos pés. Utilizou-se o método denominado Pletismografia, para comparação do deslocamento da volumetria de água antes e após o uso do protótipo. Os participantes utilizaram o equipamento por 50 minutos, e em apenas 2 (dois) deles o volume de agua permaneceu o mesmo em um dos membros, no restante houve a diminuição do edema. O maior volume deslocado foi 800 ml. Com o Apoio Eletrônico para os Pés desenvolvido por esse estudo, foi possível confirmar as contribuições do design ergonômico para a resolução de problemas na interface produto x usuário, sobretudo para melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiência física, comprovando assim a eficiência do protótipo. A principal diferenciação desse estudo está em pesquisar, desenvolver e testar um protótipo com enfoque ergonômico para reabilitação, como pode ser verificado na pesquisa experimental realizada.