Se (eu) não me engano... condicionalidade na modalização?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/115873 |
Resumo: | Com base em um paradigma funcionalista da linguagem, o objetivo desta dissertação é avaliar a relação existente entre condicionalidade e modalização epistêmica, a ser obtida em análise de corpora disponíveis de língua falada e língua escrita contemporânea do Português do Brasil. Partiu-se da análise da condicional se (eu) não me engano para verificar se, e de que modo, essa condicional atua como modalizador epistêmico, assentada a hipótese de que ela leva a proposição a que se liga para o campo do possível. O exame desse papel de validação que aqui se propõe passou pela avaliação da diferença entre se (eu) não me engano e as condicionais prototípicas. A primeira verificação que se fez é que se (eu) não me engano não apresenta um comportamento prototípico de condicionalidade uma vez que não se relaciona com a apódose em tal linha direta de condicionalidade, embora se institua no nível da proposição. Para este trabalho foram pertinentes incursões relacionadas aos seguintes campos de investigação lingüística: relação entre condicionalidade, modalidade, evidencialidade e (inter)subjetividade; possibilidade e relevância da inserção de se (eu) não me engano em algum ponto do processo de gramaticalização; pertinência da mobilidade sintática para a definição de sua natureza modal; caracterização do tipo de âmbito de incidência da modalização. A partir dessas incursões foi feita uma descrição, com base em dados quantitativos e qualitativos, do comportamento sintático, semântico e pragmático de se (eu) não me engano. A principal observação que se fez é que essa condicional pode ser avaliada como um modalizador epistêmico, uma vez que atua sobre um âmbito de incidência, relativizando o seu valor de verdade |
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