Processos adaptativos no sistema de controle postural de bebês, crianças e adultos: Paula Fávaro Polastri Zago. -
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/100454 |
Resumo: | Três experimentos foram propostos para investigar os ajustes dinâmicos nos pesos de múltiplas fontes de informação sensorial. O primeiro experimento investigou as respostas posturais de 18 bebês frente às mudanças abruptas na amplitude do estímulo visual. Eles permaneceram sentados dentro de uma sala móvel por 8 tentativas de 60 segundos cada. A sala ficou estacionária na primeira tentativa. Nas sete tentativas seguintes, a sala foi oscilada em 0,2 Hz com amplitude de 1,1 cm, com exceção da quinta tentativa, na qual a sala foi movimentada em amplitude mais alta (3,2 cm). Os resultados mostraram fraco acoplamento entre informação visual e oscilação corporal. Contudo, a variabilidade de oscilação foi maior em bebês experientes no sentar independente. Nós concluímos que bebês não foram capazes de se adaptar às pequenas alterações na amplitude do estímulo visual. O segundo experimento investigou como o controle postural de crianças se adapta às abruptas mudanças no ambiente visual. Trinta crianças de 4, 8 e 12 anos de idade e dez adultos, permaneceram em pé dentro de uma sala móvel. A situação experimental foi similar a do primeiro experimento exceto que a amplitude baixa da sala foi de 0,5 cm e a amplitude alta foi de 3,2 cm. As respostas posturais de crianças mais velhas e adultas diminuíram mais para o estímulo visual do que aquelas de crianças mais novas quando a amplitude da sala foi aumentada. A variabilidade de oscilação diminuiu com a idade e foi maior durante a tentativa de alta amplitude. Crianças tão novas quanto 4 anos de idade já têm desenvolvida a capacidade de rapidamente diminuir a influência do estimulo visual. Contudo, os mais altos valores de ganho e variabilidade residual para crianças de 4 e 8 anos de idade sugerem que elas não apresentam respostas totalmente calibradas ao nível adulto... |
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Processos adaptativos no sistema de controle postural de bebês, crianças e adultos: Paula Fávaro Polastri Zago. -Capacidade motoraPropriocepçãoInformação visualControle posturalDesenvolvimento motorReweightingVisual informationProprioceptionPostural controlMotor developmentTrês experimentos foram propostos para investigar os ajustes dinâmicos nos pesos de múltiplas fontes de informação sensorial. O primeiro experimento investigou as respostas posturais de 18 bebês frente às mudanças abruptas na amplitude do estímulo visual. Eles permaneceram sentados dentro de uma sala móvel por 8 tentativas de 60 segundos cada. A sala ficou estacionária na primeira tentativa. Nas sete tentativas seguintes, a sala foi oscilada em 0,2 Hz com amplitude de 1,1 cm, com exceção da quinta tentativa, na qual a sala foi movimentada em amplitude mais alta (3,2 cm). Os resultados mostraram fraco acoplamento entre informação visual e oscilação corporal. Contudo, a variabilidade de oscilação foi maior em bebês experientes no sentar independente. Nós concluímos que bebês não foram capazes de se adaptar às pequenas alterações na amplitude do estímulo visual. O segundo experimento investigou como o controle postural de crianças se adapta às abruptas mudanças no ambiente visual. Trinta crianças de 4, 8 e 12 anos de idade e dez adultos, permaneceram em pé dentro de uma sala móvel. A situação experimental foi similar a do primeiro experimento exceto que a amplitude baixa da sala foi de 0,5 cm e a amplitude alta foi de 3,2 cm. As respostas posturais de crianças mais velhas e adultas diminuíram mais para o estímulo visual do que aquelas de crianças mais novas quando a amplitude da sala foi aumentada. A variabilidade de oscilação diminuiu com a idade e foi maior durante a tentativa de alta amplitude. Crianças tão novas quanto 4 anos de idade já têm desenvolvida a capacidade de rapidamente diminuir a influência do estimulo visual. Contudo, os mais altos valores de ganho e variabilidade residual para crianças de 4 e 8 anos de idade sugerem que elas não apresentam respostas totalmente calibradas ao nível adulto...Three experiments were designed to investigate the dynamic adjustments in the weights of multiple sensory modalities. The first experiment investigated the postural responses of 18 infants to abrupt changes in the amplitude of visual stimulus. They seated inside of a moving room for eight trials of 60 sec apiece. The room was stationary in the first trial. In the following seven trials, the room oscillated at 0.2 Hz with amplitude of 1.1 cm, with the exception of the fifth trial, in which the room moved at higher amplitude (3.2 cm). The results showed weak coupling between visual stimulus and body sway. However, sway variability of experienced sitters was higher in the high-amplitude trial. We concluded that infants were not able to adapt to low range of visual stimulus amplitude. The second experiment investigated how children s postural control adapt to abrupt changes in the surrounding visual environment. Thirty children from 4-, 8- and 12-year olds and ten adults stood upright inside of a moving room. The experimental set-up was similar to the first experiment except that low-amplitude was 0.5 cm and high-amplitude was 3.2 cm. Body sway responses of old children and adults downweight more to the visual stimulus than young children when the amplitude of the room increased. Sway variability decreased with age and was largest during the high-amplitude trial. Children as young as four years of age have already developed the adaptive capability to quickly downweight visual information. However, the higher gain values and residual variability observed for the 4 and 8 year-old children suggest that they have not fully calibrated their response to the adult level. The third experiment investigated the postural responses of two sensory modalities measured simultaneously... (Complete abstract click electronic access below)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Barela, José Angelo [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Zago, Paula Fávaro Polastri [UNESP]2014-06-11T19:30:54Z2014-06-11T19:30:54Z2007-08-06info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisxv, 189 f. : il.application/pdfZAGO, Paula Fávaro Polastri. Processos adaptativos no sistema de controle postural de bebês, crianças e adultos: Paula Fávaro Polastri Zago. -. 2007. xv, 189 f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências de Rio Claro, 2007.http://hdl.handle.net/11449/100454000505638zago_pfp_dr_rcla.pdf33004137062P0165233964312971201845639251777100000-0003-2007-5950Alephreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-12-08T06:23:22Zoai:repositorio.unesp.br:11449/100454Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T19:48:34.667502Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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Três experimentos foram propostos para investigar os ajustes dinâmicos nos pesos de múltiplas fontes de informação sensorial. O primeiro experimento investigou as respostas posturais de 18 bebês frente às mudanças abruptas na amplitude do estímulo visual. Eles permaneceram sentados dentro de uma sala móvel por 8 tentativas de 60 segundos cada. A sala ficou estacionária na primeira tentativa. Nas sete tentativas seguintes, a sala foi oscilada em 0,2 Hz com amplitude de 1,1 cm, com exceção da quinta tentativa, na qual a sala foi movimentada em amplitude mais alta (3,2 cm). Os resultados mostraram fraco acoplamento entre informação visual e oscilação corporal. Contudo, a variabilidade de oscilação foi maior em bebês experientes no sentar independente. Nós concluímos que bebês não foram capazes de se adaptar às pequenas alterações na amplitude do estímulo visual. O segundo experimento investigou como o controle postural de crianças se adapta às abruptas mudanças no ambiente visual. Trinta crianças de 4, 8 e 12 anos de idade e dez adultos, permaneceram em pé dentro de uma sala móvel. A situação experimental foi similar a do primeiro experimento exceto que a amplitude baixa da sala foi de 0,5 cm e a amplitude alta foi de 3,2 cm. As respostas posturais de crianças mais velhas e adultas diminuíram mais para o estímulo visual do que aquelas de crianças mais novas quando a amplitude da sala foi aumentada. A variabilidade de oscilação diminuiu com a idade e foi maior durante a tentativa de alta amplitude. Crianças tão novas quanto 4 anos de idade já têm desenvolvida a capacidade de rapidamente diminuir a influência do estimulo visual. Contudo, os mais altos valores de ganho e variabilidade residual para crianças de 4 e 8 anos de idade sugerem que elas não apresentam respostas totalmente calibradas ao nível adulto... |
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