Desempenho de bovinos jovens das raças Aberdeen Angus e Hereford, confinados e alimentados com dois níveis de energia
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Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S1516-35982004000900017 http://hdl.handle.net/11449/30741 |
Resumo: | Estudou-se o desempenho de bovinos machos não-castrados das raças Aberdeen Angus (AA) e Hereford (HE) em confinamento, submetidos a dois níveis de energia, em esquema fatorial 2 x 2, sendo o menor nível com 3,07 e o maior com 3,18 Mcal/kg de energia digestível (12 e 32% de concentrado na dieta, respectivamente). Foram utilizados oito animais da raça AA e oito HE, com idade inicial de nove meses e peso médio inicial de 220,31 kg, que permaneceram confinados até que o peso da carcaça atingiu o mínimo de 190 kg (estimativa). Os animais da raça AA apresentaram maior consumo de MS, em % PV (2,27 vs 2,10%) e em g/kg0,75 (91,4 vs 86,4 g). Os animais que consumiram o maior nível de energia na dieta apresentaram maiores consumos de MS/dia (6,31 vs 5,71 kg), em PV (2,26 vs 2,11%) e em g/kg0,75 (92,28 vs 85,44 g), de energia digestível (ED), em Mcal/dia (20,58 vs 18,13 Mcal), e de PB, em kg/dia (0,845 vs 0,759 kg), além de maior ganho médio diário de peso (1,409 vs 1,250 kg). Os animais que consumiram o menor nível apresentaram maiores consumos de fibra em detergente neutro (FDN), em kg/dia (2,23 vs 2,07 kg), e de fibra em detergente ácido (FDA), em kg/dia (1,13 vs 1,01 kg). Os consumos de MS/dia, de FDN e de FDA, nos animais que consumiram o menor nível de energia, tiveram comportamento linear e, naqueles que receberam o maior nível, comportamento quadrático, frente aos períodos de confinamento. Para as características consumo de MS, em %PV e em g/kg0,75, nos tratamentos com menor nível de energia, o comportamento foi de forma cúbica e naqueles de maior nível, de forma quadrática. O consumo de ED apresentou, nos períodos, comportamento linear para o menor nível energético e cúbico para o maior nível. |
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Desempenho de bovinos jovens das raças Aberdeen Angus e Hereford, confinados e alimentados com dois níveis de energiaFeedlot performance of young Aberdeen Angus and Hereford steers fed with two energy levelsBos taurusconcentrateFeedlotIntakeWeight gainbritanic breedsBos taurusconcentradoConfinamentoConsumoGanho de pesoraças britânicasEstudou-se o desempenho de bovinos machos não-castrados das raças Aberdeen Angus (AA) e Hereford (HE) em confinamento, submetidos a dois níveis de energia, em esquema fatorial 2 x 2, sendo o menor nível com 3,07 e o maior com 3,18 Mcal/kg de energia digestível (12 e 32% de concentrado na dieta, respectivamente). Foram utilizados oito animais da raça AA e oito HE, com idade inicial de nove meses e peso médio inicial de 220,31 kg, que permaneceram confinados até que o peso da carcaça atingiu o mínimo de 190 kg (estimativa). Os animais da raça AA apresentaram maior consumo de MS, em % PV (2,27 vs 2,10%) e em g/kg0,75 (91,4 vs 86,4 g). Os animais que consumiram o maior nível de energia na dieta apresentaram maiores consumos de MS/dia (6,31 vs 5,71 kg), em PV (2,26 vs 2,11%) e em g/kg0,75 (92,28 vs 85,44 g), de energia digestível (ED), em Mcal/dia (20,58 vs 18,13 Mcal), e de PB, em kg/dia (0,845 vs 0,759 kg), além de maior ganho médio diário de peso (1,409 vs 1,250 kg). Os animais que consumiram o menor nível apresentaram maiores consumos de fibra em detergente neutro (FDN), em kg/dia (2,23 vs 2,07 kg), e de fibra em detergente ácido (FDA), em kg/dia (1,13 vs 1,01 kg). Os consumos de MS/dia, de FDN e de FDA, nos animais que consumiram o menor nível de energia, tiveram comportamento linear e, naqueles que receberam o maior nível, comportamento quadrático, frente aos períodos de confinamento. Para as características consumo de MS, em %PV e em g/kg0,75, nos tratamentos com menor nível de energia, o comportamento foi de forma cúbica e naqueles de maior nível, de forma quadrática. O consumo de ED apresentou, nos períodos, comportamento linear para o menor nível energético e cúbico para o maior nível.The feedlot performance of Aberdeen Angus (AA) and Hereford (HE) steers submitted to two energy levels, in a 2 x 2 factorial scheme, being the lower level of 3.07 (12% of concentrate in the diet) and the higher of 3.18 Mcal of digestible energy/kg of DM (32% of concentrate in the diet), was evaluated. Eight steers of each breed were used, with nine months of age and average initial weight of 220.31 kg. The animals were confined until the estimated carcass weight reached 190 kg of average minimum weight. AA animals showed higher DM intake per 100 kg of live weight (2.27 vs 2.10%) and per unit of metabolic weight (91.4 vs 86.4 g). Animals fed with the higher energy level showed higher DM intakes per day (6.31vs 5.71kg), per 100kg of live weight (2.26 vs 2.11%), per unit of metabolic weight (92.28 vs 85.44g), of digestible energy (DE) (20.58 vs 18.13 Mcal/day) and crude protein (CP) (0.845 vs 0.759 kg/day), beyond a higher daily weight gain (1.409 vs 1.250 kg). The animals that received the lower level showed higher intakes of neutral detergent fiber (NDF), kg/day (2.23 vs 2.07 kg) and of acid detergent fiber (ADF), kg/day (1.13 vs 1.01 kg). The DM/day, neutral detergent fiber and acid detergent fiber intakes showed a linear behavior for feedlot period, when the animals received the lower energy level, and a quadratic pattern when the animals received the higher energy level. For DM intake expressed as percentage of live weight and per unit of metabolic weight, a cubic behavior was observed, for feedlot period for the animals fed with the lower energy level, however, for the animals fed diet with the higher level of energy the behavior was quadratic. The digestible energy intake had a linear behavior in the lower energy level and a cubic behavior in the higher energy level, according to periods.UFSM Depto. de ZootecniaUnesp FACV Depto. de ZootecniaUFSM Departamento de ZootecniaUFRGSUFSMUnesp FACV Depto. de ZootecniaSociedade Brasileira de ZootecniaUniversidade Federal de Santa Maria (UFSM)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)Brondani, Ivan LuizSampaio, Alexandre Amstalden Moraes [UNESP]Restle, JoãoRosa, Joilmaro Rodrigo PereiraSantos, Cássio Vieira Marques dosFernandes, Maurício dos SantosGaragorry, Fábio CervoHeck, Ivan2014-05-20T15:18:05Z2014-05-20T15:18:05Z2004-12-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article2308-2317application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S1516-35982004000900017Revista Brasileira de Zootecnia. Sociedade Brasileira de Zootecnia, v. 33, n. 6, p. 2308-2317, 2004.1516-3598http://hdl.handle.net/11449/3074110.1590/S1516-35982004000900017S1516-35982004000900017S1516-35982004000900017.pdf0309365781263807SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporRevista Brasileira de Zootecnia0,337info:eu-repo/semantics/openAccess2024-06-07T18:44:43Zoai:repositorio.unesp.br:11449/30741Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T23:16:19.429572Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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Estudou-se o desempenho de bovinos machos não-castrados das raças Aberdeen Angus (AA) e Hereford (HE) em confinamento, submetidos a dois níveis de energia, em esquema fatorial 2 x 2, sendo o menor nível com 3,07 e o maior com 3,18 Mcal/kg de energia digestível (12 e 32% de concentrado na dieta, respectivamente). Foram utilizados oito animais da raça AA e oito HE, com idade inicial de nove meses e peso médio inicial de 220,31 kg, que permaneceram confinados até que o peso da carcaça atingiu o mínimo de 190 kg (estimativa). Os animais da raça AA apresentaram maior consumo de MS, em % PV (2,27 vs 2,10%) e em g/kg0,75 (91,4 vs 86,4 g). Os animais que consumiram o maior nível de energia na dieta apresentaram maiores consumos de MS/dia (6,31 vs 5,71 kg), em PV (2,26 vs 2,11%) e em g/kg0,75 (92,28 vs 85,44 g), de energia digestível (ED), em Mcal/dia (20,58 vs 18,13 Mcal), e de PB, em kg/dia (0,845 vs 0,759 kg), além de maior ganho médio diário de peso (1,409 vs 1,250 kg). Os animais que consumiram o menor nível apresentaram maiores consumos de fibra em detergente neutro (FDN), em kg/dia (2,23 vs 2,07 kg), e de fibra em detergente ácido (FDA), em kg/dia (1,13 vs 1,01 kg). Os consumos de MS/dia, de FDN e de FDA, nos animais que consumiram o menor nível de energia, tiveram comportamento linear e, naqueles que receberam o maior nível, comportamento quadrático, frente aos períodos de confinamento. Para as características consumo de MS, em %PV e em g/kg0,75, nos tratamentos com menor nível de energia, o comportamento foi de forma cúbica e naqueles de maior nível, de forma quadrática. O consumo de ED apresentou, nos períodos, comportamento linear para o menor nível energético e cúbico para o maior nível. |
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