Monitoramento do diclofenado e de indicadores da qualidade da água na zona Rural de Ilha Solteira-SP

• Autor(a) principal: Reis, Ingrid Camargo dos
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/215011
• topic: Saneamento; Contaminação; Assentamento; Sanitation; Contamination; Rural settlement

A água é um elemento indispensável para a sobrevivência de qualquer ser vivo na terra, por isso é de extrema importância saber sua qualidade, principalmente em áreas onde não há saneamento básico. Essa situação é ainda mais preocupante em áreas rurais que utilizam águas de lagoas para dessedentação de animais e irrigação, prejudicando a saúde dos mesmos e podendo difundir a contaminação presente nessas lagoas. Devido à falta de informação sobre a qualidade da água. Na área rural do Município de Ilha Solteira, é preciso chamar a atenção para a contaminação de resíduos farmacológicos do diclofenaco que, devido ao aumento do consumo desse composto indiscriminadamente pela população, pode haver contaminação da água. Além disso, há inúmeros estudos na literatura sobre os impactos que resíduos do diclofenaco podem causar no ambiente e na fauna, afetando toda a cadeia trófica. Devido aos diversos uso da água presente em algumas lagoas na zona rural de Ilha Solteira, sem o conhecimento devido de suas características, a presente proposta busca determinar essas informações para garantir da qualidade da água para a população. O objetivo do trabalho foi realizar a quantificação de indicadores de qualidade da água e a presença do diclofenaco na água de área rural de Ilha Solteira. Para tanto, foram realizadas coletas em seis pontos, sendo três deles no assentamento Estrela da Ilha; dois no Cinturão Verde e um no Bairro do Ipê e depois utilizado o método de microextração líquido-líquido dispersiva (DLLME). Os resultados evidenciaram a contaminação por diclofenaco em todos os meses coletados, mas principalmente nas coletas realizadas em novembro onde foi possível detectar sua presença em todos os pontos de coleta, podendo estar relacionado ao aumento da precipitação e o escoando desses resíduos até as lagoas. Além disso, variáveis como pH e condutividade mostraram estar correlacionado com a detecção do diclofenaco nas lagoas coletadas.