Isótopos estáveis de carbono em estudo com bovinos de corte em pastejo, suplementados no período da seca

• Autor(a) principal: Martins, Marcela Buosi [UNESP]
• Data de Publicação: 2014
• Tipo de documento: Tese
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/105101
• topic: Carbono - Isotopos; Cromo na nutrição animal; Carbono 13; Bovino de corte - Alimentação e rações; Beef cattle - Feeding and feeds

Foi realizada avaliação da técnica dos isótopos estáveis de carbono em comparação ao indicador externo óxido de cromo (Cr2O3), aliados ao indicador interno fibra em detergente neutro indigestível (FDNi), na estimativa de consumo de bovinos em pastejo recebendo suplementação na fase de terminação. Foram utilizados 36 bovinos de corte da raça Guzerá, 18 machos e 18 fêmeas, com 20 meses de idade e média de peso vivo inicial de 358,18 kg e 317,83 kg, respectivamente, distribuídos em 12 piquetes, sendo 3 animais por piquete. Os animais foram mantidos em pastagem de Brachiaria brizantha (C4) sob método de pastejo de lotação contínua, recebendo suplementação (C3) na fase de terminação. Realizaram-se administrações de Cr2O3 aos animais por período de 10 dias, sendo realizadas nos últimos três dias, coletas de fezes para as análises. Ambas as metodologias possibilitaram estimativas de consumo semelhantes (P >0,05). Houve diferença (P <0,05) na estimativa do consumo de matéria seca entre os machos e fêmeas, sendo o maior consumo correspondente aos machos. Houve alta correlação entre consumo animal e ganho de peso médio diário (r = 0,80), e os valores de consumo e ganho foram menores no período mais crítico da seca, onde a pastagem encontrava-se com reduzida produtividade e qualidade nutricional. A estimativa de consumo do pasto por intermédio dos isótopos de carbono mostra-se viável na experimentação com animais em condições de pastejo, apresentando vantagens quanto a menor interferência ao comportamento animal