Escuta e orientação de adolescentes vivendo em situação de risco: abuso/exploração sexual

• Autor(a) principal: Castão, Kelyn Cristina [UNESP]
• Data de Publicação: 2003
• Outros Autores: Vinha, Gisele Cristina Gentilini [UNESP], Waideman, Marlene Castro [UNESP], Valente, Maria Luisa Louro Castro [UNESP], Cantiero, Melissa Torres [UNESP], Mateus, Patrícia Kely [UNESP]
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: http://proex.reitoria.unesp.br/congressos/Congressos/2__Congresso/Sa_de/Saude112.htm; http://hdl.handle.net/11449/148403

Introdução: Este trabalho atende meninas entre nove e doze anos, vítimas de abuso ou exploração sexual, vinculadas ao Projeto Bem me Quer, desenvolvido na Associação Casa de Acolhida (ONG), localizada na cidade de Assis – SP, encaminhadas pelo Conselho Tutelar e Vara da Infância e Adolescência, pela família ou por outras entidades. O Projeto oferece moradia para até doze meninas, retiradas pelo Conselho Tutelar do ambiente familiar. Atende onze meninas em Medidas de Proteção. Estas freqüentam a casa em horário complementar ao escolar, já que para participar do programa é imprescindível que estejam matriculadas na rede estadual de ensino. Objetivos: oferecer a oportunidade de escuta e orientação psicológica, buscando a reestruturação emocional, social e cultural. Métodos: o trabalho acontece semanalmente, na sede da Associação, nos períodos matutino e vespertino, e se dá por meio de oficinas temáticas: afetividade, auto-estima, relacionamentos sociais, ou outros temas que possam surgir como demanda. Há também a possibilidade dos encontros acontecerem em locais públicos, tais como, cinemas, teatro, praças. Se necessário, as adolescentes contam com atendimento individual no Centro de Pesquisa e Psicologia Aplicada (CPPA) da Unesp Assis. Resultados: esperamos contribuir para a reestruturação da auto-estima destas meninas, possibilitar que elas se insiram de uma forma mais adequada na sociedade, sabendo lidar com o preconceito sofrido; criar estratégias para enfrentar as dificuldades e passar a acreditar em perspectivas para o futuro.