Relações de Trabalho no Assentamento Contestado (PR): Contradições de Classe e Desafios analíticos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Orzekovski, Nei [UNESP]
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/116028
Resumo: O capitalismo se desenvolveu e se fortaleceu no campo de forma rápida e complexa na década de 2000. Esse processo é essencial para entendermos as mudanças que o campo vivencia principalmente as relacionadas com as disputas entre a agricultura camponesa e o agrohidronegócio. Esse processo de enfrentamentos trouxe também mudanças na luta pela terra, que afetaram principalmente os trabalhadores envolvidos na luta pela terra e pela reforma agrária. O agrohidronegócio foi consolidando-se como hegemônico no campo, enquanto a luta pela terra e na terra entrou em crise. A crise do modo de vida camponês intensificou-se, pois suas formas de trabalho e de vida enfrentam novos e grandes desafios, já que estão subsumidos às formas de vida impostas pela lógica do capital. É visível essa contradição no Assentamento Contestado, pois os Sem Terra camponeses enfrentam problemas sérios na geração de renda e insistem em permanecer no campo. Também existem aqueles que buscam renda com o trabalho assalariado fora do assentamento, perdendo assim sua identidade camponesa. Essa relação entre o Sem Terra camponês e o Sem Terra assalariado traz elementos para refletirmos o futuro e a natureza do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST...
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