Períodos de dessecação de Urochloa ruziziensis e seu reflexo na produtividade da soja RR
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0100-83582012000300011 http://hdl.handle.net/11449/995 |
Resumo: | Com o objetivo de avaliar os efeitos de períodos de dessecação de Urochloa ruziziensis na implantação e na produtividade da soja transgênica no sistema de plantio direto, foram conduzidos dois experimentos em campo, nos municípios de Colina-SP, no ano agrícola de 2007/08, e Jaboticabal-SP, em 2009/10. em Colina, utilizou-se uma área de pastagem de U. ruziziensis, conduzida há sete anos. Nesse local foram testados quatro períodos de dessecação da cobertura vegetal: 30, 20, 10 e 0 dias antes da semeadura da soja. No experimento de Jaboticabal, a área utilizada tinha histórico de pastagem com U. ruziziensis, que no ano agrícola 2008/09 foi cultivada com milho. Após a colheita do milho ocorreu reinfestação natural de U. ruziziensis na área, correspondendo a mais de 80% de cobertura vegetal. Nesse experimento, os tratamentos corresponderam a seis períodos de dessecação: 25, 20, 16, 12, 7 e 0 dias após a aplicação. Nos dois experimentos utilizou-se 1,44 kg e.a. ha-1 do herbicida glyphosate e o cultivar de soja M-SOY 7908 RR. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições. Foram avaliados o estande da cultura aos 20 dias após a semeadura da soja e na pré-colheita, a altura de plantas, a altura de inserção da primeira vagem, o número de vagens por planta e o rendimento de grãos (produtividade estimada em kg ha-1). Os resultados foram submetidos à análise de variância (teste F), com as médias sendo comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. A dessecação de U. ruziziensis no mesmo dia da semeadura da soja reduziu a altura das plantas, o número de vagens por planta e a produtividade de grãos. O período recomendado para o manejo químico de U. ruziziensis com glyphosate está entre 10 e 20 dias antes da semeadura da soja. Pôde-se concluir que o período de dessecação de U. ruziziensis alterou a produtividade da cultura. |
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Períodos de dessecação de Urochloa ruziziensis e seu reflexo na produtividade da soja RRBurn-down timing of Urochloa ruziziensis and its effect on RR soybean yieldBrachiaria ruziziensisGlycine maxcobertura vegetalalelopatiaglyphosateBrachiaria ruziziensisGlycine maxvegetation coverallelopathyglyphosateCom o objetivo de avaliar os efeitos de períodos de dessecação de Urochloa ruziziensis na implantação e na produtividade da soja transgênica no sistema de plantio direto, foram conduzidos dois experimentos em campo, nos municípios de Colina-SP, no ano agrícola de 2007/08, e Jaboticabal-SP, em 2009/10. em Colina, utilizou-se uma área de pastagem de U. ruziziensis, conduzida há sete anos. Nesse local foram testados quatro períodos de dessecação da cobertura vegetal: 30, 20, 10 e 0 dias antes da semeadura da soja. No experimento de Jaboticabal, a área utilizada tinha histórico de pastagem com U. ruziziensis, que no ano agrícola 2008/09 foi cultivada com milho. Após a colheita do milho ocorreu reinfestação natural de U. ruziziensis na área, correspondendo a mais de 80% de cobertura vegetal. Nesse experimento, os tratamentos corresponderam a seis períodos de dessecação: 25, 20, 16, 12, 7 e 0 dias após a aplicação. Nos dois experimentos utilizou-se 1,44 kg e.a. ha-1 do herbicida glyphosate e o cultivar de soja M-SOY 7908 RR. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições. Foram avaliados o estande da cultura aos 20 dias após a semeadura da soja e na pré-colheita, a altura de plantas, a altura de inserção da primeira vagem, o número de vagens por planta e o rendimento de grãos (produtividade estimada em kg ha-1). Os resultados foram submetidos à análise de variância (teste F), com as médias sendo comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. A dessecação de U. ruziziensis no mesmo dia da semeadura da soja reduziu a altura das plantas, o número de vagens por planta e a produtividade de grãos. O período recomendado para o manejo químico de U. ruziziensis com glyphosate está entre 10 e 20 dias antes da semeadura da soja. Pôde-se concluir que o período de dessecação de U. ruziziensis alterou a produtividade da cultura.Two field trials were carried out to evaluate the effects of burn-down timing of Urochloa ruziziensis on transgenic soybean establishment and yield under the no-tillage system. One experiment was conducted in Colina, SP - Brazil, in 2007/2008 season, and the other in Jaboticabal, SP - Brazil, 2009/2010 season. In 2007/2008, the experiment was carried out in a 7-year-old grass pasture of U. ruziziensis, with four burn-down timings of vegetation cover being tested 30, 20, 10, and 0 days in advance to soybean sowing. In 2009/2010, the experiment was conducted in an old grass pasture of U. ruziziensis cropped with maize the summer before. After maize harvesting, a natural re-infestation of U. ruziziensis occurred, corresponding to more than 80% of the vegetation cover. In this experiment, treatments corresponded to six burn-down timings of vegetation cover 25, 20, 16, 7, and 0 days in advance to soybean sowing. In all experiments, 1.44 kg a.e. ha-1 of herbicide glyphosate was applied, and the soybean cultivar M-SOY 7908 RR was used. The experiments were arranged in a randomized block design, with four replicates. The evaluations were carried out by measuring crop stand 20 days after sowing and pre-harvest, plant height, first pod insertion height, number of pods per plant, grain yield, and estimated yield. Data were submitted to ANOVA and the Tukey test at 5% of probability. Burn-down of U. ruziziensis performed at the same day of crop sowing reduced plant height, number of pods per plant, and crop grain yield. Burn-down timing of U. ruziziensis using glyphosate was recommended to be between 10 and 20 days in advance to crop sowing. In conclusion, soybean yield was affected by burn-down timing of U. ruziziensis.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Universidade de Cádiz Dep. de Química OrgânicaUNESP FCAVUNESP FCAVSociedade Brasileira da Ciência das Plantas DaninhasUniversidade de Cádiz (UCA)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Nepomuceno, M. P.Varela, R. M.Alves, P. L. C .A. [UNESP]Martins, J. V. F.2014-05-20T13:13:06Z2014-05-20T13:13:06Z2012-09-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article557-565application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0100-83582012000300011Planta Daninha. Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas , v. 30, n. 3, p. 557-565, 2012.0100-8358http://hdl.handle.net/11449/99510.1590/S0100-83582012000300011S0100-83582012000300011WOS:000307724100011S0100-83582012000300011.pdfSciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporPlanta Daninha0.5440,365info:eu-repo/semantics/openAccess2023-11-26T06:11:55Zoai:repositorio.unesp.br:11449/995Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T18:46:09.711771Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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