A especificidade do Programa Alfabetização Solidária (PAS) nos municípios atendidos pelo campus da UNESP de São José do Rio Preto

• Autor(a) principal: Gonçalves, Álvaro Pereira [UNESP]
• Data de Publicação: 2003
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: http://proex.reitoria.unesp.br/congressos/Congressos/2__Congresso/Sa_de/Saude141.htm; http://hdl.handle.net/11449/148367

Introdução: Segundo o Censo Demográfico 2000, 13,6% da população brasileira jovem e adulta (15 a 65 anos) encontram-se na situação de analfabetismo. A maioria dessas pessoas (54%) não tem escolaridade. Quase todas as pessoas analfabetas (91%) pertencem às classes D ou E, 79% moram em municípios do interior, 43% no Nordeste. O Programa Alfabetização Solidária visa reduzir estes índices. Com a participação de cinco câmpus da UNESP em sete municípios, e em parceria com o poder público, empresas e universidades, o câmpus de S. J. do Rio Preto deu início às suas atividades vinculadas ao Programa em fevereiro de 2000, com a coordenação em Davinópolis, MA. Em agosto de 2001, com a de Colinas do Sul, GO. Objetivo: O estudo tem como objetivo o aprofundamento didático-metodológico, voltado à formação de alfabetizadores, e o embasamento ao ensino e à aprendizagem das situações concretas da prática pedagógica que ocorre na dinâmica da sala de aula. Destina-se também à instrumentalização, teórica e prática, do futuro alfabetizador, para motivar os alunos. e levá-los à inclusão escolar e social. Métodos: o trabalho desenvolve-se a partir da coleção Viver, Aprender, fornecida pelo PAS, e de materiais pedagógicos complementares (jogos, canções, filmes e dinâmicas), além de visitas de acompanhamento e avaliação contínua. Resultados: os resultados pedagógicos têm influenciado a rede de ensino oficial e a pesquisa acadêmica. Apesar de vários problemas, que incluem a infra-estrutura inadequada e a rotatividade de alfabetizadores, o PAS já proporcionou os instrumentos básicos para que 170 instrutores prossigam em seus estudos e atuem na melhoria da qualidade de vida em suas comunidades. O impacto da alfabetização sobre os 38% de analfabetos, dos 12.800 habitantes de Davinópolis, por exemplo, foi de 35%.