Desempenho silvicultural e fisiológico de clones de eucalyptus sp. Sob duas condições hídricas em campo.

• Autor(a) principal: Fernandes, João Pedro Peixoto
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/214710
• topic: Déficit hídrico; Fotossíntese; Parâmetros genéticos; Adaptabilidade; Estabilidade

O Brasil é um dos países com a maior área de floresta plantada do mundo, e o gênero Eucalyptus no setor florestal brasileiro. Mesmo considerando a alta plasticidade fenotípica da maioria das espécies do gênero, há fatores que limitam seu bom desenvolvimento e produção, a exemplo do déficit hídrico, que acarreta diversas alterações morfológicas, bioquímicas e fisiológicas, comprometendo a produtividade. Estimativas de parâmetros genéticos dos principais caracteres fisiológicos envolvidos na tolerância à seca em eucalipto ainda são pouco conhecidos. Assim, o presente trabalho teve por objetivo avaliar a produtividade, estabilidade e adaptabilidade de clones de eucalipto sob duas condições de disponibilidade hídrica em campo. Dez clones de eucalipto foram submetidos a duas condições de cultivo em campo, sem e com restrição de 30% de redução hídrica, avaliando-se, no período chuvoso e seco, a atividade fotossintética máxima, condutância estomática, taxa de transpiração e os potenciais hídricos foliares antemanhã e ao meio-dia. Também, foram determinados o crescimento em altura, diâmetro á altura do peito e volume individual de madeira aos 32 meses após o transplante. Os dados foram analisados via modelos mistos e a estabilidade, adaptabilidade e produtividade estimados pelo método da média harmônica da performance relativa dos valores genotípicos (MHPRVG). A interação clones x condição hídrica foi não significativa para a maioria dos caracteres avaliados, mas há variabilidade genética entre os clones e bom controle genético sobre os caracteres de fisiológicos e de crescimento. Os clones C3, B2 e A1 foram os genótipos mais promissores nas condições dos experimentos por apresentarem alta estabilidade, adaptabilidade e produtividade.