Fragmentos da construção histórica do pensamento neo-empirista
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1998 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S1516-73131998000100005 http://hdl.handle.net/11449/873 |
Resumo: | O presente trabalho procura identificar as idéias principais na construção histórica do pensamento neo-empirista a partir da visão mecânica do mundo e do método hipotético-dedutivo de Descartes. O método indutivo moderno é apresentado por Bacon e os empiristas ingleses colaboram na questão do pensamento “a posteriori”. No século XIX surge o positivismo que exclui a metafísica e considera a explicação dos fatos apenas como relações de sucessão e similidade. É nesse âmbito que se constroem as bases do método experimental moderno. No início do século XX, se desenvolve a ciência neoempirista cujas principais proposições são (1) a idéia da verificabilidade como forma de conferir a veracidade das teorias a partir da indução e das probabilidades e (2) o crescimento contínuo e acumulativo do conhecimento científico. Popper apresenta a impossibilidade de se obter grandes teorias oriundas da indução e sugere a substituição da indução pela dedução e da verificabilidade pela falseabilidade. Kuhn afirma que o conhecimento científico depende de paradigmas convencionais e Lakatos explica que a ciência não é uma sucessão temporal de períodos normais e revoluções, e sim sua justaposição. |
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Fragmentos da construção histórica do pensamento neo-empiristaFilosofia da CiênciaEpistemologiaNeo-empirismoHistória da CiênciaParadigmaPhilosophy of ScienceEpistemologyNeo-empiricismHistory of ScienceParadigmO presente trabalho procura identificar as idéias principais na construção histórica do pensamento neo-empirista a partir da visão mecânica do mundo e do método hipotético-dedutivo de Descartes. O método indutivo moderno é apresentado por Bacon e os empiristas ingleses colaboram na questão do pensamento “a posteriori”. No século XIX surge o positivismo que exclui a metafísica e considera a explicação dos fatos apenas como relações de sucessão e similidade. É nesse âmbito que se constroem as bases do método experimental moderno. No início do século XX, se desenvolve a ciência neoempirista cujas principais proposições são (1) a idéia da verificabilidade como forma de conferir a veracidade das teorias a partir da indução e das probabilidades e (2) o crescimento contínuo e acumulativo do conhecimento científico. Popper apresenta a impossibilidade de se obter grandes teorias oriundas da indução e sugere a substituição da indução pela dedução e da verificabilidade pela falseabilidade. Kuhn afirma que o conhecimento científico depende de paradigmas convencionais e Lakatos explica que a ciência não é uma sucessão temporal de períodos normais e revoluções, e sim sua justaposição.The current paper tries to identify the main ideas used in the construction of the neo-empiricist thinking from the world's mechanical view and the Descartes' hypothetical-deductivistic method. The modern inductivistic method is presented by Bacon and the English empiricists collaborate in the question of the thinking afterwards. In the XIXth Century arises the Positivism, which excludes the Metaphysics and considers the explanation of facts only as relations of successions and similities. It is in this scope that is built the experimental method basis. At the beginning of the XXth Century, appears the neo-empiricist science which mains propositions are: (1) the idea of verifiability as a form to confer the theories' veracity from the induction and the probabilities and (2) the continuum and cumulative scientific knowledge increase. Popper presents the impossibility of obtaining huge theories from induction and suggests the substitution of the induction by the deduction and of the verifiability by the falseability. Kuhn argues that the scientific knowledge depends on conventional paradigms and Lakatos explains that science is not just a temporal succession of normal periods and revolutions but its overlapping.UNESP Faculdade de Arquitetura, Artes e ComunicaçãoUNESP Faculdade de Arquitetura, Artes e ComunicaçãoUniversidade Estadual Paulista (Unesp), Faculdade de CiênciasUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Nascimento Júnior, Antônio Fernandes [UNESP]2014-05-20T13:12:57Z2014-05-20T13:12:57Z1998-01-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article37-54application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S1516-73131998000100005Ciência & Educação (Bauru). Programa de Pós-Graduação em Educação para a Ciência, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Ciências, campus de Bauru., v. 5, n. 1, p. 37-54, 1998.1516-7313http://hdl.handle.net/11449/87310.1590/S1516-73131998000100005S1516-73131998000100005S1516-73131998000100005.pdfSciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporCiência & Educação (Bauru)info:eu-repo/semantics/openAccess2024-01-18T06:33:17Zoai:repositorio.unesp.br:11449/873Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T23:22:35.114218Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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O presente trabalho procura identificar as idéias principais na construção histórica do pensamento neo-empirista a partir da visão mecânica do mundo e do método hipotético-dedutivo de Descartes. O método indutivo moderno é apresentado por Bacon e os empiristas ingleses colaboram na questão do pensamento “a posteriori”. No século XIX surge o positivismo que exclui a metafísica e considera a explicação dos fatos apenas como relações de sucessão e similidade. É nesse âmbito que se constroem as bases do método experimental moderno. No início do século XX, se desenvolve a ciência neoempirista cujas principais proposições são (1) a idéia da verificabilidade como forma de conferir a veracidade das teorias a partir da indução e das probabilidades e (2) o crescimento contínuo e acumulativo do conhecimento científico. Popper apresenta a impossibilidade de se obter grandes teorias oriundas da indução e sugere a substituição da indução pela dedução e da verificabilidade pela falseabilidade. Kuhn afirma que o conhecimento científico depende de paradigmas convencionais e Lakatos explica que a ciência não é uma sucessão temporal de períodos normais e revoluções, e sim sua justaposição. |
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