Gravidez molar em adolescentes: características clínicas, evolutiva e terapêuticas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/99194 |
Resumo: | Para avaliar a história natural da Mola Hidatiforme (MH) em adolescentes e comparar o curso dessa doença entre adolescentes e não-adolescentes, com ênfase em fatores de risco para a evolução à neoplasia trofoblástica gestacional pós MH. Esse estudo coorte não concorrente colaborativo internacional incluiu pacientes com MH acompanhadas no Centro de Doença Trofoblástica Gestacional, da Faculdade de Medicina de Botucatu, UNESP, SP; do Hospital Universitário de Caracas, da Universidade Central de Venezuela e da Maternidad Concepción Palácios, Caracas, Venezuela, entre janeiro de 1990 e dezembro de 2009. Grupos etários (12-19 anos = adolescentes e 20-53 anos adultas) foram usados como variáveis preditivas. Idade gestacional ao diagnóstico (semanas), tamanho uterino compatível com a idade gestacional, sangramento uterino, anemia, cistos teca-luteínicos > 6 cm, hiperemese, presença de pré-eclâmpsia, níveis séricos de hCG e tipo histológico da MH (parcial ou completa) foram usadas como variáveis moderadoras/mediadoras. MH evoluindo para Neoplasia Trofoblástica Gestacional (NTG) foi considerada variável de desfecho. Das 955 pacientes avaliadas, 295 eram adolescentes (30,9%). Análise de regressão logística mostrou que MH completa foi mais frequente em adolescentes que em adultas (6,19 e 3,61 respectivamente OR: 0,58 IC: 95% 0,40 – 0,85). Houve significante associação entre MH completa e o risco de desenvolvimento de NTG pós MH, independentemente da idade (OR: 2,55; IC: 95% 1,87 - 3,47). Entretanto, a incidência de NTG pós Mola Completa em adolescentes foi menor (20,1%; 51/254) do que em adultas (31,3%; 162/517) (p = 0,16; OR: 0,79; IC: 95% 0,57-1,09). Embora MH seja duas vezes mais freqüente durante a adolescência do que na fase adulta (≥ 20 anos), nenhum aumento na incidência de NTG pós-molar foi observado entre adolescentes. De fato, a adolescência pareceu ter um efeito protetor contra o NTG pós-molar |
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Gravidez molar em adolescentes: características clínicas, evolutiva e terapêuticasGravidez na adolescênciaPlacenta - DoençasGravidez - ComplicaçõesPregnancy - ComplicationsPara avaliar a história natural da Mola Hidatiforme (MH) em adolescentes e comparar o curso dessa doença entre adolescentes e não-adolescentes, com ênfase em fatores de risco para a evolução à neoplasia trofoblástica gestacional pós MH. Esse estudo coorte não concorrente colaborativo internacional incluiu pacientes com MH acompanhadas no Centro de Doença Trofoblástica Gestacional, da Faculdade de Medicina de Botucatu, UNESP, SP; do Hospital Universitário de Caracas, da Universidade Central de Venezuela e da Maternidad Concepción Palácios, Caracas, Venezuela, entre janeiro de 1990 e dezembro de 2009. Grupos etários (12-19 anos = adolescentes e 20-53 anos adultas) foram usados como variáveis preditivas. Idade gestacional ao diagnóstico (semanas), tamanho uterino compatível com a idade gestacional, sangramento uterino, anemia, cistos teca-luteínicos > 6 cm, hiperemese, presença de pré-eclâmpsia, níveis séricos de hCG e tipo histológico da MH (parcial ou completa) foram usadas como variáveis moderadoras/mediadoras. MH evoluindo para Neoplasia Trofoblástica Gestacional (NTG) foi considerada variável de desfecho. Das 955 pacientes avaliadas, 295 eram adolescentes (30,9%). Análise de regressão logística mostrou que MH completa foi mais frequente em adolescentes que em adultas (6,19 e 3,61 respectivamente OR: 0,58 IC: 95% 0,40 – 0,85). Houve significante associação entre MH completa e o risco de desenvolvimento de NTG pós MH, independentemente da idade (OR: 2,55; IC: 95% 1,87 - 3,47). Entretanto, a incidência de NTG pós Mola Completa em adolescentes foi menor (20,1%; 51/254) do que em adultas (31,3%; 162/517) (p = 0,16; OR: 0,79; IC: 95% 0,57-1,09). Embora MH seja duas vezes mais freqüente durante a adolescência do que na fase adulta (≥ 20 anos), nenhum aumento na incidência de NTG pós-molar foi observado entre adolescentes. De fato, a adolescência pareceu ter um efeito protetor contra o NTG pós-molarTo assess the natural history of hydatidiform mole (HM) in adolescents, and compare the course of this disease between adolescents and non-adolescents, with emphasis on the risk factors for post-molar gestational trophoblastic neoplasia (GTN). This collaborative international nonconcurrent cohort study included HM patients attending the Botucatu Center of Trophoblastic Diseases (São Paulo State University, Brazil), Caracas University Hospital (Universidad Central da Venezuela), and Maternidad Concepción Palácios de Caracas (Venezuela) between January/1990 and December/2009. Life stage (12-19 yrs= adolescence; 20-53 yrs= adulthood) was used as the predictive variable. Gestational age at diagnosis (weeks), uterine size compatibility with gestational age, vaginal bleeding, anemia, thecaluteinic cyst > 6cm, hyperemesis, preeclampsia, serum hCG level, and HM histologic type (partial or complete) were used as moderating/mediating variables. HM development into GTN was considered the outcome variable. Of the 955 patients with HM enrolled, 295 were adolescents (30.9%). Logistic regression analysis showed that complete HM was more frequent in adolescents than in adults (6.19 and 3.61, respectively, OR: 0.58; 95% IC: 0.40 – 0.85). There was a significant association between complete HM and risk of developing post-molar GTN regardless of age (OR: 2.55; 95% CI: 1.87-3.47). However, the incidence of GTN following complete mole was lower in adolescents (20.1%, 51/254) than in adults (31.3%, 162/517) (p = 0.16; OR: 0.79; 95% CI: 0.57- 1.09). Although complete HM is two-fold more frequent during adolescence than during adulthood (≥ 20years), no increase in the incidence of postmolar GTN was observed in adolescents. Indeed, adolescence seemed to have a protective effect against post-molar GTNCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Maestá, Izildinha [UNESP]Cortés-Charry, Rafael [UNESP]Rudge, Marilza Vieira Cunha [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Soares, Renan Rocha [UNESP]2014-06-11T19:29:51Z2014-06-11T19:29:51Z2012-02-27info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis53 f.application/pdfSOARES, Renan Rocha. Gravidez molar em adolescentes: características clínicas, evolutiva e terapêuticas. 2012. 53 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho , Faculdade de Medicina de Botucatu, 2012.http://hdl.handle.net/11449/99194000706767soares_rr_me_botfm.pdf33004064077P2901266799780421967586803888350780000-0002-9227-832XAlephreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-09-03T18:30:18Zoai:repositorio.unesp.br:11449/99194Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestrepositoriounesp@unesp.bropendoar:29462024-09-03T18:30:18Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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