Cursinho alternativo da UNESP de Marília: CAUM
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://www.inscricoes.fmb.unesp.br/publicacao.asp?codTrabalho=OTkwMw== http://hdl.handle.net/11449/146752 |
Resumo: | O CAUM - Cursinho Alternativo da UNESP de Marília - é um projeto de extensão da FFC- Marília que tem como objetivo inserir a classe trabalhadora nas universidades públicas, trabalhando, portanto, com os conteúdos cobrados nas provas de vestibulares dando instrumentos para que passem no vestibular, mas também com uma educação crítica que questiona a própria existência do vestibular e a estrutura de poder da universidade. O cursinho entende que todos os seus espaços e estruturas educam e não apenas as aulas, por isso, se organiza através de uma estrutura horizontal e que permite a participação de todas/os na construção do projeto, educando dessa maneira para questionar o projeto de educação posto atualmente nas escolas e universidades públicas. O CAUM educa, através do conteúdo, mas principalmente através da sua estrutura de organização para formar pessoas que questionem a estrutura de poder das universidades e possam construir um outro projeto de educação, que esteja a serviço da população de fato. No cursinho todas as decisões são tomadas de forma coletiva por meio de reuniões - gerais e pedagógicas - e de assembléias, em que todas as pessoas do cursinho são convidadas a participar - coordenação docente, coordenação discente, secretaria, professores e estudantes - e todos tem direto a voz e o mesmo peso de voto. As atividades necessárias para o funcionamento do projeto também são organizadas de forma coletiva, por meio de comissões abertas. A coordenação cumpre um papel de representar o projeto defendendo as posições tiradas no coletivo, e não impor suas idéias, quebrando dessa forma com a hierarquia que é naturalizada nas instituições de ensino. Nas aulas também é questionada a hierarquia estabelecida entre professor - estudante e para desconstruir essa relação de poder os estudantes são convidados a participar das reuniões de planejamento e decidir em conjunto sobre quais os conteúdos importantes e que devem ser trabalhados no cursinho. Mesmo com este método que tem por objetivo uma educação crítica, este cursinho de caráter sócio-econômico também insere a população dentro das universidades. No ano de 2012 foram 75 estudantes aprovados no vestibular em 12 instituições de ensino diferentes (6 particulares e 6 públicas). |
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