Fatores de risco para o desenvolvimento da displasia broncopulmonar em recém-nascidos pré-termo de muito baixo peso: coorte retrospectiva de cinco anos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/11449/257077 |
Resumo: | Introdução: Recém-nascidos pré-termo (RNPT), apresentam diversas complicações associadas à prematuridade, tendo a displasia broncopulmonar (DBP) como destaque devido sua alta mortalidade, complicações e comorbidades, causando impactos econômicos e sociais com comprometimento da qualidade de vida, tanto no período neonatal como no longo prazo. Diversos fatores pré e pós-natais contribuem para aumentar o risco da DBP, e o conhecimento desses fatores é útil para elaboração de estratégias que visam a redução da incidência da doença. Objetivos: Esse estudo teve o objetivo de avaliar a incidência da DBP em RNPT menores que 34 semanas, e identificar os fatores associados ao desenvolvimento da doença em uma unidade neonatal de nível terciário de assistência. Métodos: Estudo observacional de coorte retrospectiva, com dados obtidos por meio da consulta aos livros de registro da Unidade e prontuários eletrônicos. Foram incluídos RNPT menores que 34 semanas de idade gestacional, com peso de nascimento abaixo de 1500g, nascidos no serviço e internados na UTI neonatal, sem malformações maiores e sem infecção congênita grave, no período de janeiro 2017 a dezembro de 2021. Para análise do desfecho DBP e os riscos a ela associados, foram incluídos apenas os pacientes que sobreviveram até 36 semanas de idade pós menstrual (IPM). Dois grupos de pacientes, com e sem DBP, foram comparados em relação às variáveis maternas, neonatais e desfechos no curto prazo. A definição para diagnóstico de DBP foi baseada na dependência de suporte respiratório com IPM de 36 semanas. Os resultados foram apresentados de forma descritiva, por meio de valores de média e desvio padrão (DP) ou mediana e interquartis. As comparações entre os grupos foram feitas por meio do cálculo da “odds ratio” (OR), considerando valor de P menor que 0,05 para significância estatística. O estudo foi aprovado pelo Comitê de ética em Pesquisa da Instituição. Resultados: Foram analisados 275 RN, com média de peso de 1140±250g e idade gestacional de 29±2 semanas. A incidência de DBP na amostra foi de 23%. Em relação às variáveis maternas, a presença de doença hipertensiva e ausência de corticoide antenatal foram mais frequentes no grupo de RN com DBP. O desenvolvimento da DBP associou-se positivamente com menores peso e idade gestacional e com piores condições de vitalidade ao nascer (APGAR < 7 no 1º e 5º minutos de vida), necessitando de ventilação pulmonar e/ou intubação na sala de parto. O uso do CPAP precoce e a utilização de ventilação não invasiva de forma exclusiva foram fatores associados ao não desenvolvimento da DBP. Em relação às morbidades neonatais as principais associações com DBP foram: sepse tardia, persistência de canal arterial, hemorragia peri e intraventricular e retinopatia da prematuridade. No grupo com DBP o uso de ventilação mecânica invasiva foi mais alto (100% vs 40% – P < 0,001), com tempo de uso de oxigênio mais elevado. O tempo de internação foi maior nos RN com DBP. Conclusão: A incidência da DBP encontrada na amostra estudada, os principais fatores associados com o desenvolvimento da doença e as morbidades a ela relacionadas foram em conformidade com os dados da literatura. Nossos resultados, reforçam a importância do uso de corticoide antenatal, a utilização de CPAP na sala de parto e a ventilação não invasiva como fatores protetores para a DBP. Os resultados encontrados neste estudo serão úteis para elaboração de um bundle de cuidados, que inclui assistência ao RNPT na sala de parto e os cuidados pós-natais na unidade de terapia intensiva. |
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Fatores de risco para o desenvolvimento da displasia broncopulmonar em recém-nascidos pré-termo de muito baixo peso: coorte retrospectiva de cinco anosRisk factors for developing bronchopulmonary dysplasia in preterm newborns with very low birth weight: 5-year retrospective cohortDisplasia broncopulmonarPrematuridadePrematuroNeonatologiaPediatriaIntrodução: Recém-nascidos pré-termo (RNPT), apresentam diversas complicações associadas à prematuridade, tendo a displasia broncopulmonar (DBP) como destaque devido sua alta mortalidade, complicações e comorbidades, causando impactos econômicos e sociais com comprometimento da qualidade de vida, tanto no período neonatal como no longo prazo. Diversos fatores pré e pós-natais contribuem para aumentar o risco da DBP, e o conhecimento desses fatores é útil para elaboração de estratégias que visam a redução da incidência da doença. Objetivos: Esse estudo teve o objetivo de avaliar a incidência da DBP em RNPT menores que 34 semanas, e identificar os fatores associados ao desenvolvimento da doença em uma unidade neonatal de nível terciário de assistência. Métodos: Estudo observacional de coorte retrospectiva, com dados obtidos por meio da consulta aos livros de registro da Unidade e prontuários eletrônicos. Foram incluídos RNPT menores que 34 semanas de idade gestacional, com peso de nascimento abaixo de 1500g, nascidos no serviço e internados na UTI neonatal, sem malformações maiores e sem infecção congênita grave, no período de janeiro 2017 a dezembro de 2021. Para análise do desfecho DBP e os riscos a ela associados, foram incluídos apenas os pacientes que sobreviveram até 36 semanas de idade pós menstrual (IPM). Dois grupos de pacientes, com e sem DBP, foram comparados em relação às variáveis maternas, neonatais e desfechos no curto prazo. A definição para diagnóstico de DBP foi baseada na dependência de suporte respiratório com IPM de 36 semanas. Os resultados foram apresentados de forma descritiva, por meio de valores de média e desvio padrão (DP) ou mediana e interquartis. As comparações entre os grupos foram feitas por meio do cálculo da “odds ratio” (OR), considerando valor de P menor que 0,05 para significância estatística. O estudo foi aprovado pelo Comitê de ética em Pesquisa da Instituição. Resultados: Foram analisados 275 RN, com média de peso de 1140±250g e idade gestacional de 29±2 semanas. A incidência de DBP na amostra foi de 23%. Em relação às variáveis maternas, a presença de doença hipertensiva e ausência de corticoide antenatal foram mais frequentes no grupo de RN com DBP. O desenvolvimento da DBP associou-se positivamente com menores peso e idade gestacional e com piores condições de vitalidade ao nascer (APGAR < 7 no 1º e 5º minutos de vida), necessitando de ventilação pulmonar e/ou intubação na sala de parto. O uso do CPAP precoce e a utilização de ventilação não invasiva de forma exclusiva foram fatores associados ao não desenvolvimento da DBP. Em relação às morbidades neonatais as principais associações com DBP foram: sepse tardia, persistência de canal arterial, hemorragia peri e intraventricular e retinopatia da prematuridade. No grupo com DBP o uso de ventilação mecânica invasiva foi mais alto (100% vs 40% – P < 0,001), com tempo de uso de oxigênio mais elevado. O tempo de internação foi maior nos RN com DBP. Conclusão: A incidência da DBP encontrada na amostra estudada, os principais fatores associados com o desenvolvimento da doença e as morbidades a ela relacionadas foram em conformidade com os dados da literatura. Nossos resultados, reforçam a importância do uso de corticoide antenatal, a utilização de CPAP na sala de parto e a ventilação não invasiva como fatores protetores para a DBP. Os resultados encontrados neste estudo serão úteis para elaboração de um bundle de cuidados, que inclui assistência ao RNPT na sala de parto e os cuidados pós-natais na unidade de terapia intensiva.Introduction: Newborn preterm (NB) infants present several complications associated with prematurity, with bronchopulmonary dysplasia (BPD) standing out due to its high mortality, complications, and comorbidities, causing economic and social impacts with a compromise in quality of life, both in the neonatal period and in the long term. Various prenatal and postnatal factors contribute to increasing the risk of BPD, and the knowledge of these factors is useful for the development of strategies aimed at reducing the incidence of the disease. Objectives: This study aimed to evaluate the incidence of BPD in preterm newborns under 34 weeks and identify factors associated with the development of the disease in a tertiary neonatal care unit. Methods: Observational retrospective cohort study, with data collected from the neonatal unit's registration books and electronic medical records. It included preterm newborns under 34 weeks of gestational age, with birth weight up to 1500g, born in the facility and admitted to the neonatal intensive care unit, without major malformations or severe congenital infection, from January 2017 to December 2021. For the analysis of the outcome BPD and associated risks, only patients who survived until 36 weeks post-menstrual age (PMA) were included. Two groups of patients, with and without BPD, were compared regarding maternal and neonatal variables and short-term outcomes. The definition for the diagnosis of BPD was based on the need for ventilatory support at 36 weeks PMA. Results were descriptively presented using mean and standard deviation (SD) or median and interquartile values. Group comparisons were done through odds ratio (OR) calculation, considering a P value less than 0.05 for statistical significance. The study was approved by the Research Ethics Committee of the Institution. Results: Were analyzed 275 newborns, with average weight of 1140±250g and gestational age of 29±2 weeks. The incidence of BPD in the sample was 23%. In the maternal factors, the presence of hypertensive disease and the non-use of antenatal corticosteroids are more frequent in the group of NBs with BPD. The development of BPD was positively associated with lower birth weight and lower gestational age, and poorer birth conditions (APGAR < 7 in the 1st and 5th minutes of life), requiring pulmonary ventilation or intubation in the delivery room. Early use of CPAP (Continuous Positive Airway Pression) was a protective factor for BPD. In relation to neonate morbidities the main associations with DBP were: sepsis, persistence of arterial canal, peri and intraventricular hemorrhage and retinopathy of prematurity. In the BPD group the use of invasive mechanical ventilation was higher (100% vs 40% – P < 0.001), with higher oxygen use time. The use of exclusively non-invasive ventilation was a protective factor for BPD. The hospitalization time was longer for NBs with DBP. Conclusion: The incidence of BPD found in the sample studied, the main factors associated with the development of the disease and the morbidities related to it were in accordance with the data given in the literature. Our results reinforce the importance of use of antenatal corticosteroid, the use of CPAP in the delivery room and non-invasive ventilation as protective factors for BPD. The results found in this study will be used to develop a care bundle, which includes assistance to the RNPT in the delivery room and post-natal care in the intensive care unit.Universidade Estadual Paulista (Unesp)Lyra, João Cesar [UNESP]Lopes, Gabriela Canas Fernandes [UNESP]2024-08-16T19:10:22Z2024-08-16T19:10:22Z2024-07-31info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://hdl.handle.net/11449/25707733004064089P0porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-08-17T06:22:00Zoai:repositorio.unesp.br:11449/257077Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-17T06:22Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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