Problematização do tempo na escola
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/educacao/article/view/4282 http://hdl.handle.net/11449/107435 |
Resumo: | O tempo como categoria imprescindível a ser discutida e pensada nas instituições escolares faz parte da temática central do presente artigo. A distinção entre instituições escolares e educacionais faz-se importante para as reflexões propostas: por instituições escolares entende-se as escolas, foco deste artigo, como dito, e por instituições educacionais toda instituição que se preste à educação do indivíduo, como a família. Sob essa perspectiva, discutimos o referido conceito abordando diferentes faces que o compõem: a instituição escolar e a instituição educacional; o tempo cronológico e o tempo vivido; o tempo oculto das escolas; o tempo de aprendizagem do aluno e o tempo de ensino do professor. As reflexões realizadas perpassam os seguintes questionamentos: Como poderíamos reconfigurar o tempo na escola com relação ao tempo determinado pela sociedade? Poderíamos pensar a escola sem o controle rígido do tempo cronológico? Se constata que não é possível deduzir unilateralmente o tempo da escola, nem a escola do tempo, por isso, um primeiro passo para cogitar uma outra possibilidade de organização desse no espaço escolar seria repensá-lo enquanto referência única na/para a sociedade de maneira geral. Assim, viu-se que o controle do ritmo em que as coisas devem acontecer é reflexo da organização que o homem quer ter a todo o momento, sob auspício do tempo cronológico. Em face das reflexões realizadas conclui-se que os alunos e professores “reféns” de um tempo programático e condensado têm dificuldade em superar essa lógica na rotina do espaço escolar. |
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Problematização do tempo na escolaEducaçãoinstitucionaltempo do professortempo do alunoO tempo como categoria imprescindível a ser discutida e pensada nas instituições escolares faz parte da temática central do presente artigo. A distinção entre instituições escolares e educacionais faz-se importante para as reflexões propostas: por instituições escolares entende-se as escolas, foco deste artigo, como dito, e por instituições educacionais toda instituição que se preste à educação do indivíduo, como a família. Sob essa perspectiva, discutimos o referido conceito abordando diferentes faces que o compõem: a instituição escolar e a instituição educacional; o tempo cronológico e o tempo vivido; o tempo oculto das escolas; o tempo de aprendizagem do aluno e o tempo de ensino do professor. As reflexões realizadas perpassam os seguintes questionamentos: Como poderíamos reconfigurar o tempo na escola com relação ao tempo determinado pela sociedade? Poderíamos pensar a escola sem o controle rígido do tempo cronológico? Se constata que não é possível deduzir unilateralmente o tempo da escola, nem a escola do tempo, por isso, um primeiro passo para cogitar uma outra possibilidade de organização desse no espaço escolar seria repensá-lo enquanto referência única na/para a sociedade de maneira geral. Assim, viu-se que o controle do ritmo em que as coisas devem acontecer é reflexo da organização que o homem quer ter a todo o momento, sob auspício do tempo cronológico. Em face das reflexões realizadas conclui-se que os alunos e professores “reféns” de um tempo programático e condensado têm dificuldade em superar essa lógica na rotina do espaço escolar.Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho - UNESPUniversidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho - UNESPUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Casagrande, Ana Lara [UNESP]Cyrino, Marina [UNESP]Jutkoski, Marina [UNESP]Camargo, Marilena Ap. Jorge Guedes [UNESP]2014-06-24T19:54:08Z2014-06-24T19:54:08Z2012-11-07info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/educacao/article/view/4282Educação: Teoria e Prática, v. 22, n. 41, 2012, p. 101-123.1981-8106http://hdl.handle.net/11449/107435ISSN1981-8106-2012-22-41-101-123.pdfEducação: Teoria e Práticareponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporEducação: Teoria e Práticainfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-11-11T06:16:21Zoai:repositorio.unesp.br:11449/107435Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T17:24:55.426016Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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