Agricultura urbana agroecológica na cidade de São Paulo: o caso das mulheres do Grupo de Agricultura Urbana (GAU)

• Autor(a) principal: Miranda, Lucas Araújo [UNESP]
• Data de Publicação: 2024
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: https://hdl.handle.net/11449/256665
• topic: Agricultura urbana; Agroecologia; Relações de gênero; Migração; Multiterritórios; Ecogastronomia; Economia solidária; Urban agriculture; Agroecology; Gender relations; Migration; Multi-territories; Ecogastronomy; Solidarity economy

A presente pesquisa aborda a trajetória realizada pela organização coletiva das Mulheres do GAU, utilizando a agroecologia como princípio agrícola, a ecogastronomia como princípio culinário e a economia solidária como princípio do trabalho coletivo. A pesquisa proposta pretendeu responder às seguintes questões: o que motivou o cultivo da horta urbana? Por que escolheram a agroecologia como prática de cultivo? Como eram as condições de vida no local em que moravam na região Nordeste? Como e por que se formou o Grupo de Agricultura Urbana? A partir dessas indagações, se delimitou o objetivo geral da pesquisa que pretendeu analisar e compreender a trajetória da organização coletiva das Mulheres do GAU, localizadas no distrito de São Miguel Paulista, no município de São Paulo (SP), visando apreender, com base na horta cultivada, sua importância em termos da produção agroecológica, a busca pela alimentação saudável, conservação da natureza e geração de renda. A abordagem da pesquisa foi qualitativa. Os procedimentos metodológicos envolveram levantamento bibliográfico acerca da agricultura urbana, agroecologia, ecogastronomia, economia solidária, espaço geográfico, gênero, migração e território. Houve, também, levantamento estatístico sobre a agropecuária, economia e população do recorte territorial da pesquisa, ou seja, o município de São Paulo. Posteriormente, foi elaborado o roteiro de entrevista e os trabalhos de campo. Os resultados demonstram que as experiências vividas na região Nordeste, a necessidade de melhorar as condições econômicas, de ocupação e alimentação, além da violência de gênero foram determinantes para a formação das Mulheres do GAU e seus cultivos agrícolas