Germination response of Hylocereus setaceus (Salm-Dyck ex DC: ) Ralf Bauer (Cactaceae) seeds to temperature and reduced water potentials
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S1519-69842010000100019 http://hdl.handle.net/11449/26790 |
Resumo: | As respostas de germinação de sementes de Hylocereus setaceus para incubações isotérmicas sob diferentes potenciais de água foram analisadas utilizando-se modelos de graus dia e psi dia, com o objetivo de descrever alguns parâmetros da população e para testar a viabilidade do modelo para descrever as respostas da semente a temperatura e potencial de água. Sementes de H. setaceus germinaram relativamente bem em uma ampla faixa de temperaturas e a germinação foi limitada pela velocidade nos intervalos de 11 a 20 °C, e de 30 até 40 °C, nos quais a velocidade de germinação aumenta e diminui, respectivamente, com a temperatura. A temperatura mínima ou base (Tb) para germinação de H. setaceus foi 7 °C, e a temperatura máxima variou de 43,5 a 59 °C dependendo da fração percentual, com média de 49,8 °C. O número de graus dia necessário para 50% das sementes germinarem na faixa de temperatura infra-ótima foi de 39,3 °C dia, enquanto que, no intervalo supra-ótimo o valor de 77 °C dia foi assumido como constante para todo o intervalo. A germinação foi sensível à diminuição do ψ no meio, e tanto a germinabilidade como a velocidade de germinação mudaram negativamente com a redução do ψ, sendo que a taxa de redução mudou com a temperatura. Os potenciais base de água (ψb(g)) tendem a zero com o aumento da temperatura e essa variação se reflete no efeito relativamente maior do ψ sobre a germinação na faixa supra-ótima de temperatura. No geral, o modelo descreveu melhor as curvas de germinação em potenciais de água baixos do que em altos. As análises também sugerem que Tb pode não depender do ψ e que o ψb(g) pode mudar em função da temperatura na faixa infra-ótima de temperatura. |
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Germination response of Hylocereus setaceus (Salm-Dyck ex DC: ) Ralf Bauer (Cactaceae) seeds to temperature and reduced water potentialsResposta de germinação das sementes de Hylocereus setaceus (Salm-Dyck ex DC: ) Ralf Bauer (Cactaceae) à temperatura e à redução do potencial de águaCactaceaeHylocereuspsi diagraus diapotencial da águaCactaceaeHylocereushydrotimethermal timewater potentialAs respostas de germinação de sementes de Hylocereus setaceus para incubações isotérmicas sob diferentes potenciais de água foram analisadas utilizando-se modelos de graus dia e psi dia, com o objetivo de descrever alguns parâmetros da população e para testar a viabilidade do modelo para descrever as respostas da semente a temperatura e potencial de água. Sementes de H. setaceus germinaram relativamente bem em uma ampla faixa de temperaturas e a germinação foi limitada pela velocidade nos intervalos de 11 a 20 °C, e de 30 até 40 °C, nos quais a velocidade de germinação aumenta e diminui, respectivamente, com a temperatura. A temperatura mínima ou base (Tb) para germinação de H. setaceus foi 7 °C, e a temperatura máxima variou de 43,5 a 59 °C dependendo da fração percentual, com média de 49,8 °C. O número de graus dia necessário para 50% das sementes germinarem na faixa de temperatura infra-ótima foi de 39,3 °C dia, enquanto que, no intervalo supra-ótimo o valor de 77 °C dia foi assumido como constante para todo o intervalo. A germinação foi sensível à diminuição do ψ no meio, e tanto a germinabilidade como a velocidade de germinação mudaram negativamente com a redução do ψ, sendo que a taxa de redução mudou com a temperatura. Os potenciais base de água (ψb(g)) tendem a zero com o aumento da temperatura e essa variação se reflete no efeito relativamente maior do ψ sobre a germinação na faixa supra-ótima de temperatura. No geral, o modelo descreveu melhor as curvas de germinação em potenciais de água baixos do que em altos. As análises também sugerem que Tb pode não depender do ψ e que o ψb(g) pode mudar em função da temperatura na faixa infra-ótima de temperatura.The germination response of Hylocereus setaceus seeds to isothermic incubation at different water potentials was analysed by using the thermal time and hydrotime models, aiming to describe some germination parameters of the population and to test the validity of the models to describe the response of the seeds to temperature and water potential. Hylocereus setaceus seeds germinated relatively well in a wide range of temperatures and the germination was rate limited from 11 to 20 °C interval and beyond 30 °C until 40 °C, in which the germination rate respectively shifts positively and negatively with temperature. The minimum or base temperature (Tb) for the germination of H. setaceus was 7 °C, and the ceiling temperature varied nearly from 43.5 to 59 °C depending on the percent fraction, with median set on 49.8 °C. The number of degrees day necessary for 50% of the seeds to germinate in the infra-optimum temperature range was 39.3 °C day, whereas at the supra-optimum interval the value of θ = 77 was assumed to be constant throughout. Germination was sensitive to decreasing values of ψ in the medium, and both the germinability and the germination rate shift negatively with the reduction of ψ, but the rate of reduction changed with temperature. The values of base water potential (ψb) shift to zero with increasing temperatures and such variation reflects in the relatively greater effect of low ψ on germination in supra optimum range of T. In general, the model described better the germination time courses at lower than at higher water potentials. The analysis also suggest that Tb may not be independent of ψ and that ψb(g) may change as a function of temperature at the infra-otimum temperature range.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Fundação de Ensino e Pesquisa de ItajubáUniversidade Estadual Paulista Instituto de Biociências Departamento de BotânicaUniversidade Estadual Paulista Instituto de Biociências Departamento de BotânicaInstituto Internacional de EcologiaFundação de Ensino e Pesquisa de ItajubáUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Simão, E.Takaki, M. [UNESP]Cardoso, VJM. [UNESP]2014-05-20T15:08:10Z2014-05-20T15:08:10Z2010-02-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article135-144application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S1519-69842010000100019Brazilian Journal of Biology. Instituto Internacional de Ecologia, v. 70, n. 1, p. 135-144, 2010.1519-6984http://hdl.handle.net/11449/2679010.1590/S1519-69842010000100019S1519-69842010000100019WOS:000275592900019S1519-69842010000100019.pdf14748303756071716960838311041673SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPengBrazilian Journal of Biology0.7840,523info:eu-repo/semantics/openAccess2023-12-11T06:17:51Zoai:repositorio.unesp.br:11449/26790Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T20:03:53.235115Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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As respostas de germinação de sementes de Hylocereus setaceus para incubações isotérmicas sob diferentes potenciais de água foram analisadas utilizando-se modelos de graus dia e psi dia, com o objetivo de descrever alguns parâmetros da população e para testar a viabilidade do modelo para descrever as respostas da semente a temperatura e potencial de água. Sementes de H. setaceus germinaram relativamente bem em uma ampla faixa de temperaturas e a germinação foi limitada pela velocidade nos intervalos de 11 a 20 °C, e de 30 até 40 °C, nos quais a velocidade de germinação aumenta e diminui, respectivamente, com a temperatura. A temperatura mínima ou base (Tb) para germinação de H. setaceus foi 7 °C, e a temperatura máxima variou de 43,5 a 59 °C dependendo da fração percentual, com média de 49,8 °C. O número de graus dia necessário para 50% das sementes germinarem na faixa de temperatura infra-ótima foi de 39,3 °C dia, enquanto que, no intervalo supra-ótimo o valor de 77 °C dia foi assumido como constante para todo o intervalo. A germinação foi sensível à diminuição do ψ no meio, e tanto a germinabilidade como a velocidade de germinação mudaram negativamente com a redução do ψ, sendo que a taxa de redução mudou com a temperatura. Os potenciais base de água (ψb(g)) tendem a zero com o aumento da temperatura e essa variação se reflete no efeito relativamente maior do ψ sobre a germinação na faixa supra-ótima de temperatura. No geral, o modelo descreveu melhor as curvas de germinação em potenciais de água baixos do que em altos. As análises também sugerem que Tb pode não depender do ψ e que o ψb(g) pode mudar em função da temperatura na faixa infra-ótima de temperatura. |
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