Educação integral em sexualidade na escola: concepções de professores/as e gestores/as da rede pública e privada de Ensino Médio

• Autor(a) principal: Picolo, Giovanna Souza [UNESP]
• Data de Publicação: 2024
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: https://hdl.handle.net/11449/255418
• topic: Educação integral em Sexualidade; Ensino Médio; Rede Pública; Rede Privada; Professor; Comprehensive Sexuality Education; High school; Public network; Private Network; Teacher

A presente pesquisa de natureza qualitativa e descritiva, teve como objetivo investigar as concepções e reflexões sobre a sexualidade e relações de gênero no ambiente escolar de Ensino Médio e suas vivências entre estudantes e profissionais da educação. Foi feito um estudo de campo em escolas de Ensino Médio da rede pública e privada no município de Rio Claro (SP). Neste estudo, foram entrevistados um(a) professor(a) de Biologia, s um(a) de Sociologia e Filosofia e s um(a) de Física bem como os(as) coordenadores pedagógicos (as) e diretores (as) de cada escola, totalizando uma população de 10 entrevistados. Com os alunos, foram realizadas observações durante o período do intervalo e feito um relatório descritivo pela pesquisadora. Este procedimento ocorreu somente na escola pública, pois a escola particular possui contrato de exclusividade da escola com outras empresas em relação ao contato com os alunos. Os relatos colhidos foram transcritos e organizados para facilitar a identificação dos temas mais emergentes. A análise dos discursos está calcada na proposta de Análise do Conteúdo da pesquisadora Bardin, sendo esta uma das formas de tratamento de dados em pesquisa qualitativa. Analisou-se, inicialmente os discursos obtidos somente na escola pública, posteriormente aqueles obtidos na escola particular, e por fim, as semelhanças e contrastes encontrados nos discursos de ambas as escolas. Concluiu-se que a escola é um ambiente em que ocorre uma diversidade de manifestações de diferentes caráter, sejam eles políticos, culturais, sociais ou sexuais. A existência de regras mais ou menos rígidas não impede que as manifestações de sexualidade dos alunos ocorram de maneira explícita ou implícita. Os resultados apontam para um terreno fértil no qual a Educação integral em Sexualidade pode ser implementada, uma vez que em seus princípios, o ponto de partida das discussões é justamente as necessidades e questionamentos apresentados pelos estudantes. Sinaliza-se a necessidade da inserção da temática nos cursos de licenciatura, bem como a formação continuada na área por parte dos professores(as) e da gestão escolar a fim de aprimorar as práticas e posturas para um comportamento mais ativo e seguro quanto à implementação e efetivação da Educação integral em Sexualidade.