Tuberculose: parâmetros de severidade, aspectos imunológicos e laboratoriais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: BIADOLA, Ana Paula
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNOESTE
Texto Completo: http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1214
Resumo: Citocinas inflamatórias induzidas pela fagocitose do Mycobacterium tuberculosis promovem uma resposta sistêmica ao induzir a síntese hepática, ao elevar níveis séricos de proteínas de fase aguda, como a proteína C reativa (PCR), assim como diminuir outras, como a albumina (ALB). Além disso, a fagocitose estimula a produção de óxido nítrico (NO) pelos macrófagos, potencial agente microbicida O estudo de biomarcadores pode ser útil para identificar bons marcadores de diagnóstico e acompanhamento do tratamento antituberculose, principalmente em casos de baciloscopia e/ou cultura negativa, contribuindo para o fechamento do diagnóstico presuntivo de tuberculose (TB), em associação com o histórico clínico-radiológico. Alguns estudos já evidenciaram o papel da PCR e ALB como marcadores, entretanto poucos avaliaram o potencial da razão PCR/ALB neste papel e os estudos associados ao NO são controversos. Além disso, a avaliação da severidade a tuberculose, através de características clínicas, de imagem e bacteriológicas, em associação com marcadores laboratoriais utilizados na rotina, podem colaborar para um melhor diagnóstico e acompanhamento dos casos suspeitos. O objetivo deste trabalho foi avaliar marcadores de fase aguda e do estresse oxidativo de pacientes com tuberculose durante o tratamento antituberculose e sua associação com parâmetros clínicos, laboratoriais e radiológicos; assim como avaliar a severidade da tuberculose através da avaliação do diagnóstico clínico, bacteriológico e de imagem e a sua associação com exames laboratoriais antes do tratamento antituberculose. Para tanto, avaliamos os níveis de PCR, ALB, razão PCR/ALB e NO de pacientes com tuberculose (n=37), em diferentes tempos do tratamento antituberculose: T1 (1 e 2 meses; n=16), T2 (3 e 4 meses; n=11) e T3 (5 e 6 meses; n=10) e de NO em controles (n=21). O risco de complicações do estresse inflamatório foi associado à diferentes níveis de PCR/ALB. Os dados clínicos, laboratoriais e radiológicos dos pacientes obtidos através da análise de prontuários. Este trabalho demonstrou que os níveis de PCR e da razão PCR/ALB se encontravam elevadas em T1 em relação à T2. A razão PCR/ALB demonstrou maior risco de complicações do estresse inflamatório em T1, com diminuição do risco em T2. Os níveis de PCR e razão PCR/ALB diminuíram de T1 para T2 em pacientes com baciloscopia positiva (1+) e com a presença de febre e outros sintomas. Os níveis de NO entre os controles e os pacientes não foi significativo. A avaliação da severidade da tuberculose demonstrou predominância de baciloscopia BAAR (+) (43,48%), febre associada a outros sintomas (56,52%) e na imagem, tuberculose infiltrativa (60,87%) A análise da severidade da tuberculose demonstrou que houve correlação positiva somente entre o resultado a excreção de micobactéria e o diagnóstico por imagem (rho=0,47; p=0,023), não havendo correlação entre a excreção de micobactéria e a clínica e entre a clínica e o diagnóstico por imagem. Os resultados demonstraram que 9/21 pacientes apresentaram hiponatremia, 6/13 apresentavam hipomagnesemia e 1/13 hipercalcemia. Quando associamos estas variáveis com os parâmetros de severidade da tuberculose, verificamos que não houve diferença em nenhuma das estratificações avaliadas. Desta forma, concluímos que a PCR e a razão PCR/ALB podem ser utilizadas como marcadores de diagnóstico e tratamento antituberculose e a associação da razão PCR/ALB com o risco de complicações do estresse inflamatório para o acompanhamento da eficácia do tratamento. Assim como, a avaliação de diferentes características de severidade da tuberculose, apesar de refletirem o grau de comprometimento do paciente, nem sempre estão correlacionadas, também não influenciando alterações nos eletrólitos, que podem ser associadas com o estado geral do paciente, podendo contribuir para a conduta clínica
id UOES_8026681019f584ad7cc05b83c5352a85
oai_identifier_str oai:bdtd.unoeste.br:jspui/1214
network_acronym_str UOES
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNOESTE
repository_id_str
spelling Tuberculose: parâmetros de severidade, aspectos imunológicos e laboratoriaisTuberculosis: severity parameters, immunological and laboratory aspectsProteína C-reativaAlbuminaÓxido nítricoMycobacterium tuberculosisSinais e SintomasDiagnósticoEletrólitoSeveridadeC-reative proteinAlbuminNitric oxideMycobacterium tuberculosisSigns and SymptomsDiagnosisElectrolyteSeverityCIENCIAS DA SAUDECitocinas inflamatórias induzidas pela fagocitose do Mycobacterium tuberculosis promovem uma resposta sistêmica ao induzir a síntese hepática, ao elevar níveis séricos de proteínas de fase aguda, como a proteína C reativa (PCR), assim como diminuir outras, como a albumina (ALB). Além disso, a fagocitose estimula a produção de óxido nítrico (NO) pelos macrófagos, potencial agente microbicida O estudo de biomarcadores pode ser útil para identificar bons marcadores de diagnóstico e acompanhamento do tratamento antituberculose, principalmente em casos de baciloscopia e/ou cultura negativa, contribuindo para o fechamento do diagnóstico presuntivo de tuberculose (TB), em associação com o histórico clínico-radiológico. Alguns estudos já evidenciaram o papel da PCR e ALB como marcadores, entretanto poucos avaliaram o potencial da razão PCR/ALB neste papel e os estudos associados ao NO são controversos. Além disso, a avaliação da severidade a tuberculose, através de características clínicas, de imagem e bacteriológicas, em associação com marcadores laboratoriais utilizados na rotina, podem colaborar para um melhor diagnóstico e acompanhamento dos casos suspeitos. O objetivo deste trabalho foi avaliar marcadores de fase aguda e do estresse oxidativo de pacientes com tuberculose durante o tratamento antituberculose e sua associação com parâmetros clínicos, laboratoriais e radiológicos; assim como avaliar a severidade da tuberculose através da avaliação do diagnóstico clínico, bacteriológico e de imagem e a sua associação com exames laboratoriais antes do tratamento antituberculose. Para tanto, avaliamos os níveis de PCR, ALB, razão PCR/ALB e NO de pacientes com tuberculose (n=37), em diferentes tempos do tratamento antituberculose: T1 (1 e 2 meses; n=16), T2 (3 e 4 meses; n=11) e T3 (5 e 6 meses; n=10) e de NO em controles (n=21). O risco de complicações do estresse inflamatório foi associado à diferentes níveis de PCR/ALB. Os dados clínicos, laboratoriais e radiológicos dos pacientes obtidos através da análise de prontuários. Este trabalho demonstrou que os níveis de PCR e da razão PCR/ALB se encontravam elevadas em T1 em relação à T2. A razão PCR/ALB demonstrou maior risco de complicações do estresse inflamatório em T1, com diminuição do risco em T2. Os níveis de PCR e razão PCR/ALB diminuíram de T1 para T2 em pacientes com baciloscopia positiva (1+) e com a presença de febre e outros sintomas. Os níveis de NO entre os controles e os pacientes não foi significativo. A avaliação da severidade da tuberculose demonstrou predominância de baciloscopia BAAR (+) (43,48%), febre associada a outros sintomas (56,52%) e na imagem, tuberculose infiltrativa (60,87%) A análise da severidade da tuberculose demonstrou que houve correlação positiva somente entre o resultado a excreção de micobactéria e o diagnóstico por imagem (rho=0,47; p=0,023), não havendo correlação entre a excreção de micobactéria e a clínica e entre a clínica e o diagnóstico por imagem. Os resultados demonstraram que 9/21 pacientes apresentaram hiponatremia, 6/13 apresentavam hipomagnesemia e 1/13 hipercalcemia. Quando associamos estas variáveis com os parâmetros de severidade da tuberculose, verificamos que não houve diferença em nenhuma das estratificações avaliadas. Desta forma, concluímos que a PCR e a razão PCR/ALB podem ser utilizadas como marcadores de diagnóstico e tratamento antituberculose e a associação da razão PCR/ALB com o risco de complicações do estresse inflamatório para o acompanhamento da eficácia do tratamento. Assim como, a avaliação de diferentes características de severidade da tuberculose, apesar de refletirem o grau de comprometimento do paciente, nem sempre estão correlacionadas, também não influenciando alterações nos eletrólitos, que podem ser associadas com o estado geral do paciente, podendo contribuir para a conduta clínicaInflammatory cytokines induced by phagocytosis of Mycobacterium tuberculosis promote a systemic response by inducing hepatic synthesis, by raising serum levels of acute phase proteins, such as C-reactive protein (CRP), and by decreasing others, such as albumin (ALB). In addition, phagocytosis stimulates the production of nitric oxide (NO) by macrophages, potential microbicidal agent. The study of biomarkers can be useful to identify good markers of diagnosis and follow-up of antituberculosis treatment, especially in cases of smear microscopy and/or negative culture, contributing to the closure of the presumptive diagnosis of tuberculosis (TB), in association with the clinical-radiological history. Some studies have already shown the role of PCR and ALB as markers, but few have evaluated the potential of the PCR/ALB ratio and the studies associated with NO are controversial. Besides that, the evaluation of tuberculosis severity through the evaluation of clinic, bacteriological and image exam with routine laboratory results could collaborate to improve diagnosis and monitoring suspected cases. The objective of this study was to evaluate the acute phase and oxidative stress markers of tuberculosis patients during antituberculosis treatment and its association with clinical, laboratory and radiological parameters, as if, the severity of tuberculosis through the evaluation of clinic, bacteriological and image exam and its correlation with routine laboratory results before antituberculosis treatment. We evaluated the levels of CRP, ALB, PCR/ALB ratio and NO in patients with tuberculosis (n=37) at different times of antituberculosis treatment: T1 (1 and 2 months, n = 16), T2 (4 months, n = 11) and T3 (5 and 6 months, n = 10) and NO in controls (n = 21). The risk of complications of inflammatory stress was associated with different levels of CRP/ALB. The clinical, laboratory and radiological data of the patients was obtained through the analysis of medical records. This work demonstrated that the levels of CRP and the PCR/ALB ratio were higher in T1 than in T2. The PCR/ALB ratio demonstrated a higher risk of complications of inflammatory stress in T1, with a reduction in T2. PCR and PCR/ALB ratio levels decreased from T1 to T2 in patients with positive (1+) smear microscopy and with the presence of fever and other symptoms. The levels of NO between controls and patients were not significant. The evaluation of severity demonstrated a prevalence of acid-fast-bacilli (AFB) (43,48%), fever associated with other symptoms (56,52%) and infiltrative tuberculosis on image (60,87%). Analises of tuberculosis severity demonstrated positive correlation only between micobacteria excretion and image diagnosis (rho=0,47; p=0,023), and no correlation between micobactria excretion and and clinic and between clinic and image diagnosis. The results showed that 9/21 patients presented hyponatremia, 6/13 presented hypomagnesaemia and 1/13 hypercalcaemia. When we associated these variables with the tuberculosis severity parameters, we verified that there was no difference in any of the stratifications evaluated. In this way, we conclude that PCR and PCR/ALB ratio can be used as diagnostic markers and antituberculosis treatment followup and the association of the PCR/ALB ratio associated risk of complications of inflammatory stress to follow the treatment efficacy. Similarly, the evaluation of different severity characteristics of tuberculosis, although reflecting the patient's degree of impairment, is not always correlated, nor does it influence changes in electrolytes, which can be associated with the general state of the patient, and may contribute to the clinical conduct.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESUniversidade do Oeste PaulistaMestrado em Ciências da SaúdeBrasilUNOESTEMestrado em Ciências da SaúdeLordelo, Eliana Peresihttp://lattes.cnpq.br/2445481664621061Rodrigues , Marcus Vinícius Pimenta Rodrigueshttp://lattes.cnpq.br/0133739307461180Oliveira, Daniela Vanessa Moris dehttp://lattes.cnpq.br/0918144429969552Batista, Keila Zaniboni Siqueirahttp://lattes.cnpq.br/5074099913511055BIADOLA, Ana Paula2020-01-13T18:30:36Z2019-02-28info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfBIADOLA, Ana Paula. Tuberculose: parâmetros de severidade, aspectos imunológicos e laboratoriais. 2019. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) - Universidade do Oeste Paulista, Presidente Prudente, SP, 2019.http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1214porhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNOESTEinstname:Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE)instacron:UNOESTE2020-01-14T03:00:16Zoai:bdtd.unoeste.br:jspui/1214Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/PUBhttp://bdtd.unoeste.br:8080/oai/requestbdtd@unoeste.bropendoar:2020-01-14T03:00:16Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNOESTE - Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE)false
dc.title.none.fl_str_mv Tuberculose: parâmetros de severidade, aspectos imunológicos e laboratoriais
Tuberculosis: severity parameters, immunological and laboratory aspects
title Tuberculose: parâmetros de severidade, aspectos imunológicos e laboratoriais
spellingShingle Tuberculose: parâmetros de severidade, aspectos imunológicos e laboratoriais
BIADOLA, Ana Paula
Proteína C-reativa
Albumina
Óxido nítrico
Mycobacterium tuberculosis
Sinais e Sintomas
Diagnóstico
Eletrólito
Severidade
C-reative protein
Albumin
Nitric oxide
Mycobacterium tuberculosis
Signs and Symptoms
Diagnosis
Electrolyte
Severity
CIENCIAS DA SAUDE
title_short Tuberculose: parâmetros de severidade, aspectos imunológicos e laboratoriais
title_full Tuberculose: parâmetros de severidade, aspectos imunológicos e laboratoriais
title_fullStr Tuberculose: parâmetros de severidade, aspectos imunológicos e laboratoriais
title_full_unstemmed Tuberculose: parâmetros de severidade, aspectos imunológicos e laboratoriais
title_sort Tuberculose: parâmetros de severidade, aspectos imunológicos e laboratoriais
author BIADOLA, Ana Paula
author_facet BIADOLA, Ana Paula
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Lordelo, Eliana Peresi
http://lattes.cnpq.br/2445481664621061
Rodrigues , Marcus Vinícius Pimenta Rodrigues
http://lattes.cnpq.br/0133739307461180
Oliveira, Daniela Vanessa Moris de
http://lattes.cnpq.br/0918144429969552
Batista, Keila Zaniboni Siqueira
http://lattes.cnpq.br/5074099913511055
dc.contributor.author.fl_str_mv BIADOLA, Ana Paula
dc.subject.por.fl_str_mv Proteína C-reativa
Albumina
Óxido nítrico
Mycobacterium tuberculosis
Sinais e Sintomas
Diagnóstico
Eletrólito
Severidade
C-reative protein
Albumin
Nitric oxide
Mycobacterium tuberculosis
Signs and Symptoms
Diagnosis
Electrolyte
Severity
CIENCIAS DA SAUDE
topic Proteína C-reativa
Albumina
Óxido nítrico
Mycobacterium tuberculosis
Sinais e Sintomas
Diagnóstico
Eletrólito
Severidade
C-reative protein
Albumin
Nitric oxide
Mycobacterium tuberculosis
Signs and Symptoms
Diagnosis
Electrolyte
Severity
CIENCIAS DA SAUDE
description Citocinas inflamatórias induzidas pela fagocitose do Mycobacterium tuberculosis promovem uma resposta sistêmica ao induzir a síntese hepática, ao elevar níveis séricos de proteínas de fase aguda, como a proteína C reativa (PCR), assim como diminuir outras, como a albumina (ALB). Além disso, a fagocitose estimula a produção de óxido nítrico (NO) pelos macrófagos, potencial agente microbicida O estudo de biomarcadores pode ser útil para identificar bons marcadores de diagnóstico e acompanhamento do tratamento antituberculose, principalmente em casos de baciloscopia e/ou cultura negativa, contribuindo para o fechamento do diagnóstico presuntivo de tuberculose (TB), em associação com o histórico clínico-radiológico. Alguns estudos já evidenciaram o papel da PCR e ALB como marcadores, entretanto poucos avaliaram o potencial da razão PCR/ALB neste papel e os estudos associados ao NO são controversos. Além disso, a avaliação da severidade a tuberculose, através de características clínicas, de imagem e bacteriológicas, em associação com marcadores laboratoriais utilizados na rotina, podem colaborar para um melhor diagnóstico e acompanhamento dos casos suspeitos. O objetivo deste trabalho foi avaliar marcadores de fase aguda e do estresse oxidativo de pacientes com tuberculose durante o tratamento antituberculose e sua associação com parâmetros clínicos, laboratoriais e radiológicos; assim como avaliar a severidade da tuberculose através da avaliação do diagnóstico clínico, bacteriológico e de imagem e a sua associação com exames laboratoriais antes do tratamento antituberculose. Para tanto, avaliamos os níveis de PCR, ALB, razão PCR/ALB e NO de pacientes com tuberculose (n=37), em diferentes tempos do tratamento antituberculose: T1 (1 e 2 meses; n=16), T2 (3 e 4 meses; n=11) e T3 (5 e 6 meses; n=10) e de NO em controles (n=21). O risco de complicações do estresse inflamatório foi associado à diferentes níveis de PCR/ALB. Os dados clínicos, laboratoriais e radiológicos dos pacientes obtidos através da análise de prontuários. Este trabalho demonstrou que os níveis de PCR e da razão PCR/ALB se encontravam elevadas em T1 em relação à T2. A razão PCR/ALB demonstrou maior risco de complicações do estresse inflamatório em T1, com diminuição do risco em T2. Os níveis de PCR e razão PCR/ALB diminuíram de T1 para T2 em pacientes com baciloscopia positiva (1+) e com a presença de febre e outros sintomas. Os níveis de NO entre os controles e os pacientes não foi significativo. A avaliação da severidade da tuberculose demonstrou predominância de baciloscopia BAAR (+) (43,48%), febre associada a outros sintomas (56,52%) e na imagem, tuberculose infiltrativa (60,87%) A análise da severidade da tuberculose demonstrou que houve correlação positiva somente entre o resultado a excreção de micobactéria e o diagnóstico por imagem (rho=0,47; p=0,023), não havendo correlação entre a excreção de micobactéria e a clínica e entre a clínica e o diagnóstico por imagem. Os resultados demonstraram que 9/21 pacientes apresentaram hiponatremia, 6/13 apresentavam hipomagnesemia e 1/13 hipercalcemia. Quando associamos estas variáveis com os parâmetros de severidade da tuberculose, verificamos que não houve diferença em nenhuma das estratificações avaliadas. Desta forma, concluímos que a PCR e a razão PCR/ALB podem ser utilizadas como marcadores de diagnóstico e tratamento antituberculose e a associação da razão PCR/ALB com o risco de complicações do estresse inflamatório para o acompanhamento da eficácia do tratamento. Assim como, a avaliação de diferentes características de severidade da tuberculose, apesar de refletirem o grau de comprometimento do paciente, nem sempre estão correlacionadas, também não influenciando alterações nos eletrólitos, que podem ser associadas com o estado geral do paciente, podendo contribuir para a conduta clínica
publishDate 2019
dc.date.none.fl_str_mv 2019-02-28
2020-01-13T18:30:36Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv BIADOLA, Ana Paula. Tuberculose: parâmetros de severidade, aspectos imunológicos e laboratoriais. 2019. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) - Universidade do Oeste Paulista, Presidente Prudente, SP, 2019.
http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1214
identifier_str_mv BIADOLA, Ana Paula. Tuberculose: parâmetros de severidade, aspectos imunológicos e laboratoriais. 2019. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) - Universidade do Oeste Paulista, Presidente Prudente, SP, 2019.
url http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1214
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade do Oeste Paulista
Mestrado em Ciências da Saúde
Brasil
UNOESTE
Mestrado em Ciências da Saúde
publisher.none.fl_str_mv Universidade do Oeste Paulista
Mestrado em Ciências da Saúde
Brasil
UNOESTE
Mestrado em Ciências da Saúde
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNOESTE
instname:Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE)
instacron:UNOESTE
instname_str Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE)
instacron_str UNOESTE
institution UNOESTE
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNOESTE
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNOESTE
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNOESTE - Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE)
repository.mail.fl_str_mv bdtd@unoeste.br
_version_ 1811100161419509760