Instilação intraperitoneal de ropivacaína isolada e associada à dexmedetomidina para o controle da dor após ovariosalpingohisterectomia em gatas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nicácio, Isabela Pícolo Guimarães Alves
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNOESTE
Texto Completo: http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1167
Resumo: Objetivou-se avaliar a eficácia analgésica e a segurança da instilação intraperitoneal (IP) da ropivacaína isolada e associada à dexmedetomidina para o controle da dor pós-operatória em gatas. Em estudo encoberto, foram avaliadas 45 gatas encaminhadas para OSH eletiva. Os animais foram sedados com a associação de acepromazina (0,05 mg/ kg) à meperidina (6 mg/kg), por via IM. A indução anestésica foi feita com propofol IV em dose suficiente para a intubação endotraqueal, seguindo-se a manutenção com isofluorano/O2. Após a estabilização da anestesia geral, foi feita a incisão ventral da linha média, seguindo-se a distribuição aleatória dos animais em três tratamentos (n = 15), que consistiram na instilação IP de solução salina 0,9% (grupo S), ropivacaína 0,25% (1 mg/kg, grupo R), ropivacaína 0,25% (1 mg/kg) associada à dexmedetomidina (4 µg/kg, grupo RD). Durante as primeiras 24 horas após a extubação traqueal, o grau de analgesia foi mensurado utilizando-se IVAS e a Escala Composta Multidimensional-UNESP-Botucatu (ECM). Nas gatas com ECM > 6, morfina (0,1 mg/kg, IM) foi administrada como analgesia de resgate. Empregou-se teste qui-quadrado, ANOVA com teste de Tukey e teste de Kruskall-Wallis e Friedman para dados paramétricos e não paramétricos, respectivamente (p < 0,05). Os escores de dor não diferiram entre os grupos (p > 0,05). Analgesia de resgate foi necessária a partir de 2, 4 e 8 horas nos grupos S, R e RD, respectivamente. A incidência de suplementação analgésica não diferiu entre os grupos, sendo efetuados 7 resgates no grupo S e um resgate nos grupos R e RD (p > 0,05). Conclui-se que a instilação IP de ropivacaína isolada e associada à dexmedetomidina resultou em analgesia semelhante, e que a adição de dexmedetomidina não prolongou a duração da analgesia em gatas após OSH.
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spelling Instilação intraperitoneal de ropivacaína isolada e associada à dexmedetomidina para o controle da dor após ovariosalpingohisterectomia em gatasA comparison between intraperitoneal instillation of ropivacaine alone and in combination with dexmedetomidine for analgesia in cats following ovariohysterectomyropivacaína, dexmedetomidina, instilação intraperitoneal.alpha2 adrenergic agonists, intraperitoneal, local anesthetic, pain.CIENCIAS AGRARIAS::MEDICINA VETERINARIAObjetivou-se avaliar a eficácia analgésica e a segurança da instilação intraperitoneal (IP) da ropivacaína isolada e associada à dexmedetomidina para o controle da dor pós-operatória em gatas. Em estudo encoberto, foram avaliadas 45 gatas encaminhadas para OSH eletiva. Os animais foram sedados com a associação de acepromazina (0,05 mg/ kg) à meperidina (6 mg/kg), por via IM. A indução anestésica foi feita com propofol IV em dose suficiente para a intubação endotraqueal, seguindo-se a manutenção com isofluorano/O2. Após a estabilização da anestesia geral, foi feita a incisão ventral da linha média, seguindo-se a distribuição aleatória dos animais em três tratamentos (n = 15), que consistiram na instilação IP de solução salina 0,9% (grupo S), ropivacaína 0,25% (1 mg/kg, grupo R), ropivacaína 0,25% (1 mg/kg) associada à dexmedetomidina (4 µg/kg, grupo RD). Durante as primeiras 24 horas após a extubação traqueal, o grau de analgesia foi mensurado utilizando-se IVAS e a Escala Composta Multidimensional-UNESP-Botucatu (ECM). Nas gatas com ECM > 6, morfina (0,1 mg/kg, IM) foi administrada como analgesia de resgate. Empregou-se teste qui-quadrado, ANOVA com teste de Tukey e teste de Kruskall-Wallis e Friedman para dados paramétricos e não paramétricos, respectivamente (p < 0,05). Os escores de dor não diferiram entre os grupos (p > 0,05). Analgesia de resgate foi necessária a partir de 2, 4 e 8 horas nos grupos S, R e RD, respectivamente. A incidência de suplementação analgésica não diferiu entre os grupos, sendo efetuados 7 resgates no grupo S e um resgate nos grupos R e RD (p > 0,05). Conclui-se que a instilação IP de ropivacaína isolada e associada à dexmedetomidina resultou em analgesia semelhante, e que a adição de dexmedetomidina não prolongou a duração da analgesia em gatas após OSH.The aim of this study was to investigate the analgesic effects and adverse events of the intraperitoneal (IP) instillation of ropivacaine alone and in combination with dexmedetomidine in cats undergoing ovariohysterectomy (OHE). Prospective, randomized, blinded, positively controlled clinical study. Forty-five cats aged (mean ± standard deviation) 17 ± 9 months and weighing 2.6 ± 0.5 kg. The cats were sedated intramuscularly (IM) with meperidine (6 mg kg-1) combined with acepromazine (0.05 mg kg-1). Anesthesia was induced with intravenous propofol to effect, and maintained with isoflurane in oxygen. After the establishment of general anesthesia, the cats were distributed into three treatment groups (n = 15) which consisted of the IP instillation of saline solution 0.9 % (group S), ropivacaine 0.25 % alone (1 mg kg-1, group R), and combined with dexmedetomidine (4 µg kg-1, group RD). Postoperative analgesia was assessed for 24 hours post-extubation using an Interactive Visual Analog Scale (IVAS) and the UNESP-Botucatu Multidimensional Composite Pain Scale (MCPS). Rescue analgesia was provided with IM morphine (0.1 mg kg-1) if the MCPS ≥ 6. Data were analyzed using the chi-square test, Tukey test, Kruskal-Wallis test, and Friedman test (p < 0.05). The pain scores did not differ between groups at any time point (p > 0.05). Rescue analgesia was required in 4/15, 1/15, and 1/15 of the cats in the S, R, and RD groups, respectively (p > 0.05). Intra-operative bradycardia was more frequent in the RD and R groups compared to the S group (p = 0.04). As part of a multimodal pain therapy, IP ropivacaine or its combination with dexmedetomidine produced similar analgesic effects and apparently neither treatment improved analgesia compared to saline in cats undergoing ovariohysterectomy.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESUniversidade do Oeste PaulistaMestrado em Ciência AnimalBrasilUNOESTEMestrado em Ciência AnimalCassu, Renata Navarrohttp://lattes.cnpq.br/1930132389295889Luna, Stelio Pacca Loureirohttp://lattes.cnpq.br/4473260410099623Matsubara, Lidia Mitsukohttp://lattes.cnpq.br/6075346878303666Nicácio, Isabela Pícolo Guimarães Alves2019-05-23T13:03:39Z2018-11-29info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfNicácio, Isabela Pícolo Guimarães Alves. Instilação intraperitoneal de ropivacaína isolada e associada à dexmedetomidina para o controle da dor após ovariosalpingohisterectomia em gatas. 2018. 56f. Dissertação (Mestrado em Ciência Animal) - Universidade do Oeste Paulista, Presidente Prudente, 2018.http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1167porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNOESTEinstname:Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE)instacron:UNOESTE2019-05-24T04:00:19Zoai:bdtd.unoeste.br:jspui/1167Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/PUBhttp://bdtd.unoeste.br:8080/oai/requestbdtd@unoeste.bropendoar:2019-05-24T04:00:19Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNOESTE - Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE)false
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