Consumo de lipídeos e estado nutricional de idosos participantes do projeto NUTENV da Universidade de Caxias do Sul
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano (Online) |
Texto Completo: | http://seer.upf.br/index.php/rbceh/article/view/2811 |
Resumo: | O objetivo deste estudo foi avaliar, por meio da ntropometria, o consumo alimentar de lipídeos, ácidos graxos monoinsaturados, poli-insaturados, saturados e colesterol, bem como o estado nutricional de idosos participantes do projeto NUTENV da Universidade de Caxias do Sul – RS. Trata-se de um estudo transversal, retrospectivo, descritivo e analítico, com 90 idosos de ambos os sexos. Foram analisadas variáveis demográficas, socioeconômicas e de consumo alimentar. Em relação às variáveis antropométricas, foram avaliados o IMC e CC. Para estimar o consumo alimentar, utilizou-se o R24h. A análise estatística envolveu o teste qui quadrado de Pearson para associação dos marcadores antropométricos (IMC e CC) com as variáveis demográficas e socioeconômicas e o coeficiente de correlação de Pearson para correlacionar o consumo de lipídeos com os marcadores antropométricos e a variável demográfica idade. O consumo de lipídeos foi descrito através de média, mediana, mínimo, máximo e desvio padrão. Entre os indivíduos analisados, houve prevalência do sexo feminino, casados, com renda mensal entre 2 e 4 salários-mínimos, e mais de 8 anos de escolaridade. Na avaliação antropométrica, 71,1% dos indivíduos estão com risco elevado ou muito elevado para DCV, considerando a CC. Por meio do IMC, obteve-se uma maior frequência de obesidade (56,7%). O consumo dos lipídeos totais ficou abaixo do recomendado para a maioria dos indivíduos analisados. Para os ácidos graxos e colesterol, obteve-se resultados de consumo dentro do recomendado. Na associação das variáveis, os resultados demonstraram uma maior prevalência de obesidade entre os idosos com 60-69 anos e viúvos. Houve significância negativa entre o consumo de lipídeos e o IMC, registrando-se que quanto maior o consumo de lipídeos menor o IMC. Torna-se necessária a adoção de hábitos alimentares saudáveis, com uma dieta balanceada de macro e micronutrientes, associada à prática de atividade física, como uma das estratégias de diminuição de CC e IMC. Sugere-se, ainda, que novos estudos sejam realizados relacionando o consumo de lipídeos em indivíduos em processo de envelhecimento, utilizando outros instrumentos de avaliação. |
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