VELOCIDADE DA MARCHA E BAIXO DESEMPENHO NA MOBILIDADE FUNCIONAL EM IDOSOS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAUDE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Brito, Conceição da Silva
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Barbiero, Márcia Marrocos Aristides, de Sousa, Reuber Lima, Leta, Patrícia Rosa Gonçalves, Brasileiro, Kamila Alves, Betiolli, Susanne Elero, Kuznier, Tatiane Prette, Lenardt, Maria Helena
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano (Online)
Texto Completo: http://seer.upf.br/index.php/rbceh/article/view/12011
Resumo: Introdução: a velocidade da marcha diminuída e o baixo desempenho da mobilidade podem ocasionar limitações importantes ao idoso, como o declínio no desempenho físico para realizar atividades cotidianas, perda da autonomia e independência. Objetivo: avaliar associação entre velocidade da marcha e baixo desempenho da mobilidade funcional em idosos da Atenção Primária à Saúde. Métodos: estudo de corte transversal desenvolvido em uma Unidade Básica da Saúde em Curitiba/Paraná (Brasil), aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa do Setor de Ciências da Saúde sob n°2918847. A amostra foi constituída por 389 idosos (≥ 60 anos). Inicialmente foi realizado o rastreio cognitivo dos idosos, e posteriormente aplicado um questionário sociodemográfico e clínico, e avaliados segundo os marcadores do fenótipo da fragilidade e do teste Timed Up and Go. Realizaram-se análises estatísticas descritivas e a distribuição qui-quadrado. Resultados: houve predomínio do sexo feminino n=255 (65,6%), com idade entre 66 a 70 anos n=111 (28,5%), casados n= 187 (48,1%), com baixa escolaridade n=138 (35,5%). Relataram ter problemas de saúde (n=376; 96,7%), com predomínio de doenças cardiovasculares (n=261; 67,1%). Dos 389 idosos, predominaram os idosos com baixo desempenho na mobilidade funcional (n=330; 84,8%). Apresentaram redução na velocidade da marcha, 81(20,8%) e destes, 97,5% (n=79) foi identificado baixo desempenho na mobilidade funcional. Observou-se associação significativa entre redução da velocidade da marcha e baixo desempenho na mobilidade (p<0,001). Conclusão: A associação das variáveis de interesse apontam para a indispensabilidade de estratégias preventivas e gestão de cuidados, para se evitar desfechos negativos nesses idosos.
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