COMPARAÇÃO DO USO DE MEDICAMENTOS PARA CARDIOPATIAS EM IDOSOS E LONGEVOS EM 2013 E 2019
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano (Online) |
DOI: | 10.5335/rbceh.v18i3.13570 |
Texto Completo: | http://seer.upf.br/index.php/rbceh/article/view/13570 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: O tratamento farmacológico é muito frequente no controle clínico de cardiopatias, mas pode induzir à polifarmácia. É importante estudar a prevalência de cardiopatias e da farmacoterapia entre idosos jovens (60-79 anos) e longevos (80 anos ou mais). OBJETIVOS: Comparar o comportamento da prevalência de cardiopatia e uso de medicamentos em idosos e longevos. MÉTODOS: Estudo transversal descritivo e analítico relacionando dados das Pesquisas Nacionais de Saúde (PNS) de 2013 (CAAE 10853812.7.0000.0008) e 2019 (CAAE 11713319.7.0000.0008). Os participantes foram questionados quanto ao diagnóstico prévio de cardiopatia e uso de medicamentos. RESULTADOS: A frequência de participantes com diagnóstico de cardiopatias aumentou entre 2013 e 2019 tanto em idosos jovens (de 10,7% para 12%) quanto em longevos (15% para 19%). O uso de medicamentos para cardiopatias aumentou significativamente em idosos (72,3% para 81,3%, p < 0,001) e em longevos não significativamente (87,2% para 88,8%, p = 0,167). Entre grupos etários, os longevos apresentaram maior percentual de farmacoterapia tanto em 2013 (p = 0,013) quanto em 2019 (p = 0,001). CONCLUSÃO: Observamos que a cardiopatia tem aumentado tanto em idosos quanto em longevos assim como o uso de medicamentos para essa condição. Apesar de não avaliada, a polifarmácia passa então a ser um tema pertinente à saúde de idosos e longevos cardiopatas. O uso inadequado de medicamentos pode induzir a sintomas colaterais importantes, mas a submedicação pode levar à instabilidade clínica de pacientes cardiopatas. Neste contexto a presença do médico geriatra é fundamental tendo esse o papel importante no uso racional de medicamentos. |
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INTRODUÇÃO: O tratamento farmacológico é muito frequente no controle clínico de cardiopatias, mas pode induzir à polifarmácia. É importante estudar a prevalência de cardiopatias e da farmacoterapia entre idosos jovens (60-79 anos) e longevos (80 anos ou mais). OBJETIVOS: Comparar o comportamento da prevalência de cardiopatia e uso de medicamentos em idosos e longevos. MÉTODOS: Estudo transversal descritivo e analítico relacionando dados das Pesquisas Nacionais de Saúde (PNS) de 2013 (CAAE 10853812.7.0000.0008) e 2019 (CAAE 11713319.7.0000.0008). Os participantes foram questionados quanto ao diagnóstico prévio de cardiopatia e uso de medicamentos. RESULTADOS: A frequência de participantes com diagnóstico de cardiopatias aumentou entre 2013 e 2019 tanto em idosos jovens (de 10,7% para 12%) quanto em longevos (15% para 19%). O uso de medicamentos para cardiopatias aumentou significativamente em idosos (72,3% para 81,3%, p < 0,001) e em longevos não significativamente (87,2% para 88,8%, p = 0,167). Entre grupos etários, os longevos apresentaram maior percentual de farmacoterapia tanto em 2013 (p = 0,013) quanto em 2019 (p = 0,001). CONCLUSÃO: Observamos que a cardiopatia tem aumentado tanto em idosos quanto em longevos assim como o uso de medicamentos para essa condição. Apesar de não avaliada, a polifarmácia passa então a ser um tema pertinente à saúde de idosos e longevos cardiopatas. O uso inadequado de medicamentos pode induzir a sintomas colaterais importantes, mas a submedicação pode levar à instabilidade clínica de pacientes cardiopatas. Neste contexto a presença do médico geriatra é fundamental tendo esse o papel importante no uso racional de medicamentos. |
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