ESTRESSE E CAPACIDADE DE ADAPTAÇÃO EM IDOSOS DA COMUNIDADE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Inouye, Keika
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Guiesi, Pedro Henrique Machado, Grazziano, Pedro, Silva, Yasmin Caroline Vilela da, Alves, Élen dos Santos, Macedo, Marcela Naiara Graciani Fumagale, Iroldi, Grazielle Ferreira, Orlandi, Ariene Angelini dos Santos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano (Online)
Texto Completo: http://seer.upf.br/index.php/rbceh/article/view/13603
Resumo: INTRODUÇÃO: A capacidade de lidar de forma positiva frente às mudanças impostas pelo envelhecimento é importante para o enfrentamento de eventos estressores. OBJETIVO: Identificar relação entre estresse e a capacidade de lidar com as mudanças de idosos da comunidade. MÉTODOS: A amostra foi composta por idosos cadastrados em cinco Unidades de Saúde da Família do município de São Carlos (SP). Para a coleta de dados, foram utilizados os seguintes instrumentos: Questionário de Caracterização, Escala de Estresse Percebido e questão específica sobre percepção de estar “lidando bem com as mudanças importantes que estão ocorrendo em sua vida”. Foram realizadas análises estatísticas descritivas e correlacional (Teste de Spearman). RESULTADOS: Dos 123 idosos entrevistados, 54,5% eram do sexo feminino (n=67). A média das idades foi de 69,88 anos (Q2=70, DP=6,92), de escolaridade foi de 3,03 anos (Q2=3, DP=2,92) e da renda familiar foi de R$2.328 (Q2 =2.000, DP=1.122). A maior parte da amostra era casada (n=114, 92,7%). O escore total de estresse foi de 23,89 (Q2=24, DP=9,77). Em relação ao sentimento de lidar bem com as mudanças da vida, 55,2% (n=68) responderam “nunca” ou “quase nunca”, 29,3% (n=36) relataram “às vezes” e 15,5% (n=19) afirmaram “quase sempre” ou “sempre”. A análise correlacional entre estresse e a capacidade de lidar com as mudanças foi significativa, diretamente proporcional e de magnitude moderada (rho=0,565, p<0,001). CONCLUSÃO: Conclui-se que quanto pior a percepção dos idosos em relação à capacidade de lidar com as mudanças que ocorrem na vida, mais elevado é o nível de estresse.
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