DETERMINANTES DO COMPORTAMENTO LONGITUDINAL DA HABILIDADE FUNCIONAL EM LONGEVOS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rocha, Josemara de Paula
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Rubert, Viviane Maura, Martins, Renata Breda, Camargo, Liziane da Rosa, Grigol, Marlon Cássio Pereira, Tiecker, Ana Paula, Bós, Ângelo José Gonçalves
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano (Online)
Texto Completo: http://seer.upf.br/index.php/rbceh/article/view/13615
Resumo: INTRODUÇÃO: Ações estratégicas voltadas para a capacidade funcional na longevidade devem compreender determinantes da manutenção das habilidades funcionais, componente importante do envelhecimento bem-sucedido. OBJETIVO: Investigou-se a mudança anual na facilidade em atividades funcionais (AF) em longevos e determinantes dentre Desfechos Clínicos Adversos em Saúde (DCAS), indicadores de síndromes geriátricas (ISG) (polifarmácia, multimorbidade e recorrência de quedas), características sociodemográficas, da função cardiorrespiratória, metabólica (sinais, sintomas, microespirometria, manuvacuometria e dosagem de peptídeo natriurético atrial do tipo B) e atividades diárias (CAAE 57390716.3.0000.5336). MÉTODOS: Incluiu-se longevos (≥87 anos) porto alegrenses, não-institucionalizados, sem hospitalização recente, deambuladores independentes com ≥16 pontos no Miniexame do Estado Mental. A diferença percentual do escore da avaliação inicial e final (1 ano) da facilidade em 12 atividades graduadas em: 0=não conseguir, 1=difícil, 2=mais ou menos fácil, e 3=fácil foi associada pelo teste de qui-quadrado, análise de variância e regressão linear simples e ajustada aos determinantes. RESULTADOS: Participaram 96 longevos, 65 mulheres, média de 92,5±3,04 anos. No modelo final, apenas obesidade, quedas e atendimentos médicos recorrentes e número de medicamentos permaneceram associados à mudança anual da facilidade em AF. Obesidade correlacionou-se com declínio na facilidade de 10,85% (p=0,018), quedas, -3,52% (p=0,007) e atendimentos, -3,90% (p=0,001). Cada medicamento a mais correlacionou-se a um aumento de 1,66% nessa taxa (p=0,002). CONCLUSÃO: Quedas e atendimentos médicos, assim como na literatura com idosos mais jovens, associaram-se com declínio funcional. Obesidade e número de medicamentos correlacionaram-se diferentemente com essa mudança, que estudos anteriores, reforçando a necessidade de abordar diferenciadamente essas variáveis nos longevos.
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