DETERMINANTES DO COMPORTAMENTO LONGITUDINAL DA HABILIDADE FUNCIONAL EM LONGEVOS
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano (Online) |
Texto Completo: | http://seer.upf.br/index.php/rbceh/article/view/13615 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: Ações estratégicas voltadas para a capacidade funcional na longevidade devem compreender determinantes da manutenção das habilidades funcionais, componente importante do envelhecimento bem-sucedido. OBJETIVO: Investigou-se a mudança anual na facilidade em atividades funcionais (AF) em longevos e determinantes dentre Desfechos Clínicos Adversos em Saúde (DCAS), indicadores de síndromes geriátricas (ISG) (polifarmácia, multimorbidade e recorrência de quedas), características sociodemográficas, da função cardiorrespiratória, metabólica (sinais, sintomas, microespirometria, manuvacuometria e dosagem de peptídeo natriurético atrial do tipo B) e atividades diárias (CAAE 57390716.3.0000.5336). MÉTODOS: Incluiu-se longevos (≥87 anos) porto alegrenses, não-institucionalizados, sem hospitalização recente, deambuladores independentes com ≥16 pontos no Miniexame do Estado Mental. A diferença percentual do escore da avaliação inicial e final (1 ano) da facilidade em 12 atividades graduadas em: 0=não conseguir, 1=difícil, 2=mais ou menos fácil, e 3=fácil foi associada pelo teste de qui-quadrado, análise de variância e regressão linear simples e ajustada aos determinantes. RESULTADOS: Participaram 96 longevos, 65 mulheres, média de 92,5±3,04 anos. No modelo final, apenas obesidade, quedas e atendimentos médicos recorrentes e número de medicamentos permaneceram associados à mudança anual da facilidade em AF. Obesidade correlacionou-se com declínio na facilidade de 10,85% (p=0,018), quedas, -3,52% (p=0,007) e atendimentos, -3,90% (p=0,001). Cada medicamento a mais correlacionou-se a um aumento de 1,66% nessa taxa (p=0,002). CONCLUSÃO: Quedas e atendimentos médicos, assim como na literatura com idosos mais jovens, associaram-se com declínio funcional. Obesidade e número de medicamentos correlacionaram-se diferentemente com essa mudança, que estudos anteriores, reforçando a necessidade de abordar diferenciadamente essas variáveis nos longevos. |
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DETERMINANTES DO COMPORTAMENTO LONGITUDINAL DA HABILIDADE FUNCIONAL EM LONGEVOSINTRODUÇÃO: Ações estratégicas voltadas para a capacidade funcional na longevidade devem compreender determinantes da manutenção das habilidades funcionais, componente importante do envelhecimento bem-sucedido. OBJETIVO: Investigou-se a mudança anual na facilidade em atividades funcionais (AF) em longevos e determinantes dentre Desfechos Clínicos Adversos em Saúde (DCAS), indicadores de síndromes geriátricas (ISG) (polifarmácia, multimorbidade e recorrência de quedas), características sociodemográficas, da função cardiorrespiratória, metabólica (sinais, sintomas, microespirometria, manuvacuometria e dosagem de peptídeo natriurético atrial do tipo B) e atividades diárias (CAAE 57390716.3.0000.5336). MÉTODOS: Incluiu-se longevos (≥87 anos) porto alegrenses, não-institucionalizados, sem hospitalização recente, deambuladores independentes com ≥16 pontos no Miniexame do Estado Mental. A diferença percentual do escore da avaliação inicial e final (1 ano) da facilidade em 12 atividades graduadas em: 0=não conseguir, 1=difícil, 2=mais ou menos fácil, e 3=fácil foi associada pelo teste de qui-quadrado, análise de variância e regressão linear simples e ajustada aos determinantes. RESULTADOS: Participaram 96 longevos, 65 mulheres, média de 92,5±3,04 anos. No modelo final, apenas obesidade, quedas e atendimentos médicos recorrentes e número de medicamentos permaneceram associados à mudança anual da facilidade em AF. Obesidade correlacionou-se com declínio na facilidade de 10,85% (p=0,018), quedas, -3,52% (p=0,007) e atendimentos, -3,90% (p=0,001). Cada medicamento a mais correlacionou-se a um aumento de 1,66% nessa taxa (p=0,002). CONCLUSÃO: Quedas e atendimentos médicos, assim como na literatura com idosos mais jovens, associaram-se com declínio funcional. Obesidade e número de medicamentos correlacionaram-se diferentemente com essa mudança, que estudos anteriores, reforçando a necessidade de abordar diferenciadamente essas variáveis nos longevos.Editora UPF2022-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado por paresapplication/pdfhttp://seer.upf.br/index.php/rbceh/article/view/1361510.5335/rbceh.v18i3.13615Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano; v. 18 n. 3 (2021): Resumos da 23ª Jornada da SBGG-RS2317-66951679-7930reponame:Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano (Online)instname:Universidade de Passo Fundo (UPF)instacron:UPFporhttp://seer.upf.br/index.php/rbceh/article/view/13615/114116467Copyright (c) 2022 Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humanohttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessRocha, Josemara de PaulaRubert, Viviane MauraMartins, Renata BredaCamargo, Liziane da RosaGrigol, Marlon Cássio PereiraTiecker, Ana PaulaBós, Ângelo José Gonçalves2022-06-05T23:15:15Zoai:seer.upf.br:article/13615Revistahttp://www.upf.br/seer/index.php/rbcehhttp://www.upf.br/seer/index.php/rbceh/oairbceh@upf.br||pasqualotti@upf.br2317-66951679-7930opendoar:2022-06-05T23:15:15Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano (Online) - Universidade de Passo Fundo (UPF)false |
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